O momento em que o jovem piloto de competições alcança as categorias de topo do kartismo profissional, é a hora de dar o próximo salto na carreira: partir para as competições de carros. Normalmente, os jovens pilotos seguem nas categorias de monopostos, ou também conhecidas como fórmulas. Uma pequena parcela segue para as categorias de turismo, e essa é uma opção que vem crescendo principalmente nos últimos 15 anos. Mas a opção pelos monopostos ainda é majoritária entre os jovens profissionais. Essa transição é de suma importância no desenvolvimento de carreira e será um ótimo degrau para o prosseguimento nas categorias tidas como “de topo”, a partir da Fórmula 3, passando pela Fórmula 2, no caminho para a Fórmula 1, e a USF2000 e Indy Lights, no caminho para a Fórmula Indy.
Aqui no Brasil, nós tivemos excelentes categorias de base de fórmulas, desde a década de 60, como a Fórmula Jr., Fórmula Vee e Super Vee, Fórmula Ford, Fórmula Fiat e a Fórmula Chevrolet – cuja história já contamos aqui no blog. E no final da década de 90, uma iniciativa criou uma categoria de base para o nosso automobilismo. Inicialmente, a categoria se chamaria Fórmula Chevrolet Jr. – com apoio da General Motors do Brasil – e depois foi oficialmente nomeada como Fórmula Junior. Nós vamos contar nessa matéria a história dessa categoria, desde a sua concepção, passando pelos dados técnicos do carro fabricado para a competição e a história das duas temporadas realizadas, nos anos de 2000 e 2001.
Foi no ano de 1997 que o embrião da categoria foi gerado. A categoria foi anunciada pelo grupo que organizava e realizava o Chevrolet Challenge, o evento das categorias da General Motors do Brasil. A ideia era ter uma categoria que antecedesse a Fórmula Chevrolet, trazendo para os competidores recém saídos do kartismo um carro menor e menos potente – era o conceito de “categoria-escola”, que havia se perdido no país com a ausência da Fórmula Ford, que deixou de ser realizada nas pistas brasileiras ao final da temporada de 1996.
Tony Kanaan testando o protótipo do Fórmula Jr. em Interlagos
Um monoposto de pequeno porte foi encomendado para o engenheiro argentino Edgardo Fernandez, que projetou um chassi tubular revestido de chapas de alumínio e carenagens em fibra de vidro. O carro teria asas dianteiras e aerofólio traseiro, e no primeiro protótipo utilizava pneus slicks.
A iniciativa não foi levada adiante – o piloto Tony Kanaan, na época competindo na Fórmula Indy Lights, chegou a testar uma unidade do Fórmula Chevrolet Jr. em Interlagos, para dar uma “força” na promoção – mas a categoria não vingou naquele momento, para decepção de pilotos, imprensa e equipes, que tiveram seu interesse despertado com a ótima iniciativa.
Imagens dos primeiros testes e a fábrica dos monopostos (acima)
Posteriormente, com apoio da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), a categoria foi retomada. A partir do carro construído na Argentina pelo engenheiro Edgardo Fernandez, os carros passaram a ser construídos pelo time da Full Time Competições, de propriedade de Mauricio Ferreira, o “Mau Mau”. Foram montados um total de 40 carros na sede da equipe, que fica na região de Pinhais, bem próxima do Autódromo Internacional de Curitiba. Inicialmente, estavam programados testes coletivos em dezembro de 1999 e janeiro de 2000, com a primeira temporada a ser realizada no ano de 2000.
A ficha técnica do Fórmula Junior era assim composta:
Chassi: tubular, revestido de capas de alumínio. Carenagem construída em fibra de vidro;
Motor: Chevrolet 4 cilindros em linha, 1.600 cm³ originário do Corsa, comando simples no cabeçote, 2 válvulas por cilindro, 8 válvulas, montado longitudinalmente na traseira. Coletor de escapamento 4x1. Remapeamento no sistema de injeção eletrônica gera potência de 102 cavalos a 6.400 rotações por minuto;
Preparação do motor: empresa Powertech (Curitiba – PR);
Combustível: gasolina;
Tanque: capacidade para 27 litros
Rodas: construídas em liga leve, marca TSW, aro 13;
Pneus: Slicks Pirelli PZero, medidas 175/50 VR13
Câmbio: de competição, sequencial de 4 velocidades + Ré, trocas na alavanca, da marca Hewland LD200. Relações de marcha fixas;
Diferencial: sem sistema de blocante , da marca Hewland;
Tração: rodas traseiras;
Embreagem: tipo monodisco seco;
Freios: a disco nas quatro rodas, especial de competição;
Suspensões: do tipo independentes, com triângulos, balanças e push-rods;
Amortecedores: de regulagem fixa para bumping e rebumping;
Molas: de tipo único;
Peso (vazio e sem o piloto): 420 Kg
Velocidade máxima: 202 Km/h
Custos por corrida: na ordem de R$ 6.800,00 (valores da época)
Aerofólios, asas, pneus slicks, uma ótima escola para os jovens pilotos
A revista Racing, em sua edição de nº 63, veiculada em março de 2001, publicou uma matéria de um teste realizado com um Fórmula Junior no Autódromo Internacional de Curitiba, pelo jornalista Angelo Treviso, que teve a oportunidade de experimentar o pequeno bólido. O carro era o utilizado pelo piloto paulista Duda Azevedo. Transcrevo aqui o interessante e curioso relato de Treviso na reportagem, sobre suas impressões ao volante e demais detalhes:
“Vestindo a pele de piloto (macacão, luvas, balaclava, sapatilhas e capacete), entrei com dificuldade no cockpit. A primeira diferença está na posição de dirigir. Sentado em um banco de espuma com apoio até a altura dos ombros e preso no cinto de segurança de quatro pontos, tal posição permite apenas movimentar os braços, levemente tensionados.
Antes da saída dos boxes, para iniciar a primeira das dez voltas, ouvi algumas valiosas dicas do piloto, como elevar o giro do motor a 3000 rpm´s e usar a embreagem apenas para arrancar com o carro. Dentro da pista, a emoção aumenta quando se ouve o forte estalo do escapamento com saída reduzida 4 em 1. Equipado com motor Chevrolet 1.6 litro - o mesmo utilizado no Corsa -, graças ao remapeamento do sistema de injeção, em relação ao carro de rua este motor passou dos 92 cv para 102 cv. O torque também foi alterado, mas por questão de sigilo da categoria não foi divulgado. Traduzindo, é muito motor para pouco carro, ou melhor dizendo, para pouco chassi. Verdadeiro rojão, só para se ter ideia, no final da reta principal de Curitiba ele chegou a atingir os 202 Km/h. Sem deixar de ser estável, nesta velocidade o bólido treme todo e parece que vai desmanchar. Mas é nas curvas que o monoposto mostra que é arisco e, para não rodar – o que aconteceu comigo logo na segunda volta -, a alternativa é manter o motor sempre cheio e acelerar gradativamente.
Com uma certa tendência a escapar de traseira, quando isso acontece não há muito a fazer e o esforço para colocar o carro de volta na trajetória é em vão. Outra dica para ter o carro na mão é saber o momento exato de frear e reduzir, e isso acontece sempre no início da tangência das curvas. Com discos especiais para competição nas quatro rodas, o freio segura bem. Mesmo freando forte, em nenhum momento o sistema mostrou tendência a travamento. O câmbio Hewland sequencial de quatro marchas (o mesmo utilizado nos Fórmula Chevrolet) é preciso e pede que as trocas de marchas sejam rápidas. O único inconveniente é a posição da alavanca, que fica espremida entre os tubos do chassi e exige que a passagem seja feita apenas com o dedo polegar. Mesmo com tantos sacrifícios para se ajustar ao interior do bólido e dominar o veloz Fórmula Junior, valeu a pena a experiência pois, como pude comprovar, pilotar um desses é fazer boa escola para categorias superiores.”
As imagens do teste da Revista Racing
No início do ano de 2000, a lista preliminar dos pilotos que tinham a intenção de tomar parte da categoria estava composta pelos seguintes nomes: Juliano Pires Costa, Thiago Siqueira Jayme, Giuseppe Vecchi, Daniel Ásfora Oliveira, Cristiano Pires Costa, Handerson Argenta, Pedro Jacobsen, João Roberto Palazzo Filho, Diego Ribeiro de Freitas, José Luiz Gordilho Medrado, Rafael Santos A. Mota, Luis Sérgio P. Sobral, Gledson Regnier, Ricardo M. R. Carneiro, Manoel de Oms Neto, Marco Aurélio S. Terra e Ivan Luiz M. Parra. Para aquela temporada, estavam previstas dez etapas, que passariam em circuitos como Londrina, Interlagos, Curitiba, Goiânia, Jacarepaguá e Tarumã.
Campeonato Brasileiro de Fórmula Junior – Temporada de 2000
A primeira etapa da história da Fórmula Junior, realizada no dia 28 de maio de 2000, não poderia acontecer em outro lugar que não fosse o Autódromo Internacional de Curitiba, o "quintal de casa" de onde eram construídos, mantidos e testados os carros da categoria. Um total de 14 pilotos participaram da primeira etapa, que foi vencida pelo mineiro Rafael Matos, na época com 18 anos. O pódio no AIC foi completado por Zezé Medrado em segundo e Rafael Motta em terceiro.
1ª Etapa - Curitiba (PR) – 28 de maio de 2000
Resultado final:
1º - Rafael Matos (MG - 18 anos) – 16 voltas em 26min29s628 – média de 134,320 Km/h - 20 pontos
2º - Zezé Medrado (BA - 21 anos) – 15 pontos
3º - Rafael Motta (MS – 17 anos) – 12 pontos
4º - Marco Aurélio Terra (GO – 17 anos) – 10 pontos
5º - Giuseppe Vecci (GO – 25 anos) – 8 pontos
6º - José Cardoso Filho (DF – 16 anos) – 6 pontos
7º - Pedro Jacobsen (SC – 17 anos) – 4 pontos
8º - Maycon Zandavalli (PR – 17 anos) – 3 pontos
9º - Luiz Sérgio Sobral (PI – 18 anos) – 2 pontos
10º - João Palazzo Filho (MG – 18 anos) – 1 ponto
11º - Ricardo Carreiro (PR – 19 anos)
12º - Júlio Campos (PR – 18 anos)
13º - Diego Freitas (BA – 18 anos)
14º - Eduardo “Duda” Azevedo (SP – 16 anos)
2ª Etapa – Curitiba (PR)
Rafa Matos venceu mais uma etapa do campeonato, novamente em Curitiba, mas dessa vez com pista molhada. Júlio Campos terminou na segunda colocação e Zezé Medrado completou o pódio.
Muita chuva em Curitiba
O pódio da segunda etapa
Resultado final:
1º - Rafael Matos – 20 pontos
2º - Julio Campos – 15 pontos
3º - Zezé Medrado – 12 pontos
4º - Luiz Sérgio Sobral – 10 pontos
5º - José Alberto Filho – 8 pontos
3ª Etapa – Interlagos (SP) – 6 de agosto de 2000
Em Interlagos, foi a vez de Júlio Campos triunfar. Júlio, que é irmão do falecido Marco Campos (que perdeu a vida em um acidente da última volta da última etapa da Fórmula 3000, na temporada de 1995), faturou sua primeira vitória depois de largar na pole position. No campeonato, Rafa Matos seguia líder com a boa vantagem de 20 pontos para Campos.
Julio Campos comemorando a vitória
Rafa Matos foi o segundo colocado
Resultado final:
1º - Júlio Campos - 20 pontos
2º - Rafael Matos - 15 pontos
3º - Diego Freitas - 12 pontos
4º - Giuseppe Vecci - 10 pontos
5º - Zezé Medrado - 8 pontos
6º - Márcio Sarot - 6 pontos
7º - Luiz Sobral - 4 pontos
8º - José Alberto Cardoso - 3 pontos
9º - Marcello Luiz - 2 pontos
10º - João Bertucelli - 1 ponto
Campeonato de pilotos até o momento:
1º - Rafael Matos - 55 pontos
2º - Júlio Campos - 35 pontos
3º - Zezé Medrado - 35 pontos
4º - Giuseppe Vecci -18 pontos
5º - José Alberto Cardoso - 16 pontos
6º - Diego Freitas - 16 pontos
7º - Luiz Sobral - 12 pontos
8º - Rafael Motta - 12 pontos
9º - Marcos Terra - 10 pontos
10º - Márcio Sarot - 6 pontos
4ª Etapa - Jacarepaguá (RJ) - 27 de agosto de 2000
Raphael Matos ampliou sua vantagem no campeonato de pilotos ao vencer mais uma etapa no ano, dessa vez no Rio de Janeiro, e agora tinha 25 pontos à frente de Julio Campos, que foi o pole position. Giuseppe Vecci completou o pódio.
Julio Campos na frente de Rafa Matos
Resultado final:
1º - Raphael Matos - 20 pontos
2º - Júlio Campos - 15 pontos
3º - Giuseppe Vecci - 12 pontos
4º - José Cardoso - 10 pontos
5º - Márcio Ale Sarot - 8 pontos
6º - Marcelo Fernandes - 6 pontos
Classificação do campeonato até o momento:
1º - Raphael Matos - 75 pontos
2º - Júlio Campos - 50 pontos
3º - Zezé Medrado - 39 pontos
4º - Giuseppe Vecci - 30 pontos
5º - José Cardoso - 27 pontos
6º - Diego Freitas - 17 pontos
7ª Etapa - Interlagos (SP) - 29 de outubro de 2000
Na sétima etapa foi a vez do "experiente" Giuseppe Vecci, de 25 anos, conquistar a sua primeira vitória na categoria. O líder do campeonato, Raphael Matos, não participou da etapa. Com os resultados, Vecci assumiu a vice-liderança do campeonato de pilotos.
Giuseppe Vecci, o vencedor da sétima etapa
Resultado final:
1º - Giuseppe Vecci - 20 pontos
2º - Marco Terra - 15 pontos
3º - Ricardo Carreiro - 12 pontos
4º - José Cardoso Filho - 10 pontos
5º - Rafael Motta - 8 pontos
6º - Patrick Sakzenian - 6 pontos
7º - João Bertucelli - 4 pontos
8º - Eduardo Azevedo - 3 pontos
9º - Luiz Sérgio Sobral - 2 pontos
Classificação do campeonato até o momento:
1º - Raphael Matos - 75 pontos
2º - Giuseppe Vecci - 58 pontos
3º - Júlio Campos - 50 pontos
4º - José Medrado - 45 pontos
5º - José Cardoso Filho - 41 pontos
6º - Diego Freitas - 37 pontos
7º - Marcos Terra - 37 pontos
8º - Luiz Sérgio Sobral - 31 pontos
9º - Rafael Motta - 30 pontos
10º - Márcio Sarot - 14 pontos
10ª Etapa - Curitiba (PR) - 17 de dezembro de 2000
O pódio da última etapa
Resultado final:
1º - Diego Freitas - 20 pontos
2º - José Cardoso Filho - 15 pontos
3º - Zezé Medrado - 12 pontos
4º - Rafael Motta - 10 pontos
5º - Luiz Sérgio Sobral - 8 pontos
Classificação final do campeonato de pilotos:
1º - Diego Freitas - 20 pontos
2º - Zezé Medrado - 83 pontos
3º - José Cardoso Filho - 81 pontos
4º - Rafael Daniel - 75 pontos
5º - Giuseppe Vecci - 66 pontos
6º - Luiz Sérgio Sobral - 64 pontos
7º - Rafael Motta - 63 pontos
8º - Marco Aurélio Terra - 60 pontos
9º - Júlio Campos - 50 pontos
10º - Ricardo Carreiro - 25,5 pontos
11º - Eduardo Azevedo - 17,5 pontos
12º - Gledson Regnier - 15 pontos
13º - Márcio Sarot - 14 pontos
14º - Marcello Luiz - 11 pontos
15º - Pedro Jacobsen - 10 pontos
16º - Patrick Zackzenian - 9 pontos
17º - Maycon Zandavalli - 7 pontos
Mais imagens da temporada de 2000:
Rafael Motta
Diego Freitas
Zezé Medrado
José Cardoso
Zezé Medrado
Rafael Motta
José Cardoso
Raphael Matos
Zezé Medrado
Campeonato Brasileiro de Fórmula Júnior - Temporada de 2001
A temporada de 2001 da Fórmula Junior começou com uma etapa extra-campeonato, sem valer pontos para o campeonato. A corrida fez parte integrante do fim de semana do Grande Prêmio do Brasil daquele ano, em Interlagos. Nesta corrida preliminar, o domínio ficou por conta de Duda Azevedo, que cravou a pole position e liderou a prova de ponta-a-ponta.
O vencedor da etapa extra-campeonato, Eduardo Azevedo
Etapa extra-campeonato (preliminar do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1) - Interlagos - 1º de abril de 2001
Resultado final:
1º - Eduardo Falsi Azevedo
2º - José Roberto Ribeiro
3º - João Roberto Palazzo
4º - Marco Aurélio Terra
5º - Renato Jader David
6º - Ricardo Carneiro
7º - José Jimenez
8º - Diogo Pachenki
9º - Rafael Salvia
10º - André Felisberto
1ª Etapa - Curitiba (PR) - 22 de abril de 2001
Agora era pra valer! Em Curitiba, a primeira etapa oficial da temporada seria realizada. Duda Azevedo venceu a prova e logo se credenciou como um dos favoritos para a temporada. Marco Terra e o sul-matogrossense José Roberto Ribeiro completaram o pódio.
Agora foi pra valer! Eduardo Azevedo venceu mais uma
Resultado final:
1º - Eduardo Falsi Azevedo - 20 pontos
2º - Marco Terra - 15 pontos
3º - José Roberto Ribeiro - 12 pontos
4º - Ricardo Rocha Carreiro - 10 pontos
5º - Fábio DiCola - 8 pontos
6º - Bruno Bellei - 6 pontos
7º - Diogo Pachenki - 4 pontos
8º - Paulo Machado - 3 pontos
9º - David Marques - 2 pontos
2ª Etapa - Goiânia (GO) - 6 de maio de 2001
Em Goiânia José Roberto Ribeiro venceu sua primeira prova na temporada. Marco Terra conquistou mais uma segunda colocação. O paranaense Diogo Pachenki completou o pódio em Goiânia.
José Roberto Ribeiro venceu em Goiânia e entrou na briga pelo campeonato
Resultado final:
1º - José Roberto Ribeiro - 20 pontos
2º - Marco Terra - 15 pontos
3º - Diogo Pachenki - 12 pontos
4º - Ricardo Rocha Carreiro - 10 pontos
5º - Eduardo Falsi Azevedo - 8 pontos
6º - David Marques - 6 pontos
7º - José Gimenez - 4 pontos
8º - Fábio DiCola - 3 pontos
3ª Etapa - Curitiba (PR) - 10 de junho de 2001
Na terceira etapa, foi a vez de Diogo Pachenki conquistar a sua primeira vitória na categoria. Pachenki vinha se mostrando uma as boas jovens revelações da temporada.
Diogo Pachenki foi o terceiro vencedor diferente em três provas
Resultado final:
1º - Diogo Pachenki - 20 pontos
2º - Ricardo Rocha Carreiro - 15 pontos
3º - José Roberto Ribeiro - 12 pontos
4º - Renato Jader David - 10 pontos
5º - Marco Terra - 8 pontos
6º - David Marques - 6 pontos
7º - Fábio DiCola - 4 pontos
8º - Paulo Machado - 3 pontos
9º - Eduardo Falsi Azevedo - 2 pontos
4ª Etapa - Londrina (PR) - 8 de julho de 2001
Resultado final:
Em Londrina, palco da quarta etapa da temporada, o sul-matogrossense José Roberto Ribeiro conquistou a sua segunda vitória no ano e se firmou na disputa do título de pilotos. Seu principal adversário, Duda Azevedo, terminou a prova em terceiro.
José Roberto Ribeiro faturou sua segunda vitória na temporada
Resultado final:
1º - José Roberto Ribeiro - 20 pontos
2º - Paulo Machado - 15 pontos
3º - Eduardo Falsi Azevedo - 12 pontos
4º - David Marques - 10 pontos
5º - Fábio DiCola - 8 pontos
6º - Marco Terra - 6 pontos
7º - José Gimenez - 4 pontos
8º - Ricardo Rocha Carreiro - 3 pontos
5ª Etapa - Campo Grande (MS) - 5 de agosto de 2001
Se a etapa anterior foi ótima para José Roberto Ribeiro, a corrida "em casa" foi para o piloto esquecer: o piloto não pontuou. Ricardo Carreiro conquistou a sua primeira vitória na carreira na Fórmula Junior. Duda Azevedo conquistou mais um pódio.
Ricardo Carreiro foi o melhor em Campo Grande
Resultado final:
1º - Ricardo Rocha Carreiro - 20 pontos
2º - Paulo Machado - 15 pontos
3º - Eduardo Falsi Azevedo - 12 pontos
4º - José Gimenez - 10 pontos
5º - Fábio DiCola - 8 pontos
6º - Marco Terra - 6 pontos
7º - Alessandro Schuster - 4 pontos
6ª Etapa - Cascavel (PR) - 16 de setembro de 2001
Paulo Machado vinha conquistando bons resultados e na sexta etapa em Cascavel, foi sua vez de vencer. Diogo Pachenki terminou em segundo e Duda Azevedo, com sua habitual constância, completou o pódio.
Resultado final:
1º - Paulo Machado - 20 pontos
2º - Diogo Pachenki - 15 pontos
3º - Eduardo Falsi Azevedo - 12 pontos
4º - José Roberto Ribeiro - 10 pontos
5º - David Marques - 8 pontos
6º - Marco Terra - 6 pontos
7º - José Gimenez - 4 pontos
8º - André Felisberto - 3 pontos
9º - Alberto Haddad - 2 pontos
10º - Ricardo Rocha Carreiro - 1 ponto
7ª Etapa - Interlagos (SP) - 7 de outubro de 2001
O pole position da sétima etapa, realizada no Autódromo José Carlos Pace, foi o piloto José Roberto Ribeiro, que largou bem e manteve a liderança até a quarta volta, quando foi superado por Duda Azevedo. Duda conduziu com segurança seu carro até a vitória, com uma vantagem de mais de dois segundos para o segundo colocado, Marco Terra.
Resultado final:
1º - Eduardo Falsi Azevedo - 27min31s033 - 20 pontos
2º - Marco Terra - 15 pontos
3º - José Roberto Ribeiro - 12 pontos
4º - José Gimenez - 10 pontos
5º - Ricardo Rocha Carreiro - 8 pontos
6º - Diogo Pachenki - 6 pontos
7º - Paulo Machado - 4 pontos
8º - André Felisberto - 3 pontos
9º - Alberto Haddad - 2 pontos
10º - David Marques - 1 ponto
8ª Etapa - Tarumã (RS) - 11 de novembro de 2001
A Fórmula Junior rumou para o Sul, para a disputa da oitava etapa na bela pista de Tarumã. Mostrando boa fase e talento, Diogo Pachenki conquistou a sua segunda vitória na temporada 2001. Pachenki foi seguido de Duda Azevedo e André Felisberto.
Resultado final:
1º - Diogo Pachenki - 20 pontos
2º - Eduardo Falsi Azevedo - 15 pontos
3º - André Felisberto - 12 pontos
4º - Paulo Machado - 10 pontos
5º - Josias de Azevedo Neto - 8 pontos
6º - Alessandro Schuster - 6 pontos
9º - Etapa - Curitiba (PR) - 25 de novembro de 2001
O campeonato de pilotos estava polarizado na briga entre Duda Azevedo e José Roberto Ribeiro, que venceu a nona e penúltima etapa e Curitiba. Seu principal adversário, Duda Azevedo, terminou a corrida em segundo. O título de pilotos seria decidido na última etapa do ano, que também seria disputada no autódromo de Curitiba.
Resultado final:
1º - José Roberto Ribeiro - 20 pontos
2º - Eduardo Falsi Azevedo - 15 pontos
3º - Ricardo Rocha Carneiro - 12 pontos
4º - Diogo Pachenki - 10 pontos
5º - Fernando Tiziano - 8 pontos
6º - Paulo Machado - 6 pontos
7º - Alessandro Schuster - 4 pontos
10ª Etapa - Curitiba (PR) - 16 de dezembro de 2001
Foi uma disputa muito acirrada entre Duda Azevedo e José Roberto Ribeiro, durante todo o ano. E com os resultados da última etapa, disputada em Curitiba, o campeão da temporada 2001 foi o catarinense Duda Azevedo, com apenas um ponto de vantagem para o sul-matogrossense José Roberto Ribeiro, que venceu a prova e marcou a melhor volta, com a marca de 1min29s335 e média de 149,384 Km/h. Duda Azevedo foi constante por toda a temporada, pontuando e todas as etapas e conquistando um total de duas vitórias no ano. Destaque também para o bom resultado e a ótima parte final de temporada de Diogo Pachenki, que finalizou a corrida em segundo e o campeonato de pilotos em terceiro.
O pódio da última etapa, da esquerda para direita: Diogo Pachenki, José Roberto Ribeiro e Eduardo Azevedo
Resultado final:
1º - José Roberto Ribeiro - 15 voltas em 23min31s473 - 20 pontos
2º - Diogo Pachenki - 15 pontos
3º - Eduardo Falsi Azevedo- 12 pontos
4º - Fernando Tiziano - 10 pontos
5º - Ricardo Rocha Carreiro - 8 pontos
6º - Carlos Henrique Moura - 6 pontos
7º - David Marques - 4 pontos
8º - Josias de Azevedo Neto - 3 pontos
9º - William Torres - 2 pontos
Classificação final do campeonato de pilotos:
1º - Eduardo Falsi Azevedo - 128 pontos
2º - José Roberto Ribeiro - 127 pontos
3º - Diogo Pachenki - 102 pontos
4º - Ricardo Rocha Carreiro - 87 pontos
5º - Paulo Machado - 77 pontos
6º - Marco Terra - 74 pontos
7º - David Marques - 37 pontos
8º - José Gimenez - 32 pontos
9º - Fábio DiCola - 31 pontos
10º - André Felisberto - 18 pontos
11º - Fernano Tiziano - 18 pontos
12º - Alessandro Schuster - 14 pontos
13º - Renato Jader David - 10 pontos
14º - Josias de Azevedo Neto - 10 pontos
15º - Bruno Bellei - 6 pontos
16º - Carlos Henrique Moura - 6 pontos
17º - Alberto Haddad - 4 pontos
18º - Willian Torres - 2 pontos
Mais imagens da temporada de 2001:
José Roberto Ribeiro e Eduardo Azevedo, os batalhadores do título de 2001
Eduardo Azevedo
José Roberto Ribeiro e Eduardo Azevedo
Fernando Tiziano
Eduardo Azevedo e o jornalista Américo Teixeira Jr.
Nenhum comentário:
Postar um comentário