quarta-feira, 23 de junho de 2021

Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos – Temporada de 1994



Depois de uma temporada de retomada do crescimento da categoria em 1993, em que tivemos um ano mais tranquilo em relação à organização do campeonato, a temporada de 1994 chegava com grande expectativa para quais rumos o Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos seguiria no futuro. A participação de somente duas marcas - Ford e Volkswagen - com maioria de carros Escort dos anos de 92 e 93 nos grids - parecia denotar que o interesse das montadoras já não era mais o mesmo que o de outrora.


A intenção dos organizadores era a de criar, em 1995, um Campeonato Brasileiro de Carros Turismo, abrindo a possibilidade de inscrição de carros não só nacionais mas também importados, com regulamento alinhado ao Grupo N - FIA e classes separadas para carros produzidos no país e carros estrangeiros. Infelizmente, nem este campeonato tampouco o Brasileiro de Marcas e Pilotos - no formato até então organizado - foi realizado em 1995. Um novo certame com status de campeonato brasileiro de marcas somente viria a ser realizado no ano de 2004.








De qualquer forma, foi uma temporada bastante disputada e o que se viu foi uma melhor performance dos Escorts do novo modelo - fato que não aconteceu em 1993 -, com ligeira vantagem para os modelos mais antigos ao longo do ano. Tivemos grids de largada com poucos carros nas provas, porém, fortes duplas formadas. Foi criada uma categoria B, que admitia competidores que não tinham se classificado recentemente entre os três primeiros colocados no campeonato de pilotos. Mas também não houve adesão maciça dos pilotos.


As mudanças técnicas para 1994 davam conta da alteração das medidas nas talas das rodas utilizadas no campeonato - da marca Rodão/Binno - de 5,5 para 7 polegadas. Os pneus continuavam a ser os slicks. O Escort antigo, modelo 1992, teve uma redução de 40 quilos no seu peso total, não podendo pesar menos que 760 quilos. Já o Escort novo, modelo 1993, deveria ter seu peso mínimo em 780 quilos. Além disso, o modelo novo teve a autorização para a instalação do diferencial auto-blocante, além da liberação da utilização do aerofólio traseiro e os spliters/spoilers dianteiros do XR3 de produção. Para o Voyage - que teve pouco uso pelas equipes durante o ano - era permitido ficar 30 quilos abaixo do peso dos Escorts. Por fim, a injeção eletrônica dos motores de todos os carros deveria ser a de modelo básico, diferentemente do que acontecia em 1993.



1ª Etapa – Brasília – 15/05/1994


O Escort 1992 começou em vantagem a temporada de 1994. O modelo antigo venceu a primeira etapa em Brasília, e coube à dupla gaúcha Egon e Daudt com seu lindo Escort "amarelão" a façanha - uma vitória sólida, com 20 segundos de vantagem para os segundos colocados. A dupla de irmãos de Goiânia, Laércio e Ananias Justino também foram muito bem, sendo o melhor Escort 1993 na etapa. Ainda assim, Laércio não se deu por satisfeito com a segunda colocação: "ainda há muito o que acertar no carro", relatou o goiano à reportagem da revista Quatro Rodas.




Egon e Daudt faturando a primeira etapa do ano



A pole position foi conquistada pelos atuais campeões, Andreas Mattheis e Paulo Júdice, que este ano continuaram a apostar no Escort antigo. Eles largaram bem, com Paulo Júdice na condução, mas já na terceira volta uma quebra fatal na caixa de câmbio do "flechinha de prata" tirou a dupla da prova. A dupla de São Paulo Claudio Girotto / Rodolfo Pousa assumiu a liderança mas também sofreu com problemas mecânicos: o motor do Escort se entregou na oitava volta da prova, tirando a boa dupla da corrida.


A briga pela segunda colocação da prova, na última volta, foi o ponto alto da corrida. Laércio Justino e Amadeu Rodrigues brigavam pela posição quando o goiano deu um toque em Amadeu, tirando-o da pista. Amadeu ainda se recuperou para completar a corrida na quinta colocação.


Destaque para a dupla Atila Sipos e Toninho da Matta. Atila convocou o mineiro, que andava sumido do Brasileiro de Marcas - a esta altura muito envolvido na carreira do filho, Cristiano da Matta - e terminou a prova em Brasília em uma ótima terceira colocação, de Escort 1993.


Resultado final:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Laércio Justino / Ananias Justino – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Atila Sipos / Toninho da Matta – Ford Escort 1993 – 12 pontos
4º - Guga Ribas / Silvio Crema – Ford Escort 1993 – 10 pontos
5º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel - Ford Escort 1993 – 6 pontos
7º - Gastão Weigert / Jairo Sabatini - Ford Escort 1993 – 4 pontos
8º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger – 3 pontos
9º - Waldir Buneder / Luiz de Castro “Castrinho” - Ford Escort 1992 – 2 pontos


Abandonos:

- Andreas Mattheis / Paulo Júdice
- Claudio Girotto / Rodolfo Pousa
- Alessandro Weiss / Rogério dos Santos
- Heuber Cimini / Marcos Freire



2ª Etapa – Interlagos – 05/06/1994


O grid de largada em Interlagos contou com 15 carros para a disputa da etapa. Foram poucos competidores, mas a disputa foi em alto nível. A briga pela vitória se intensificou nas últimas voltas e teve como protagonistas Rodolfo Pousa - que faz uma dupla forte com Claudio Girotto - e Andréas Mattheis, que viu seu companheiro Paulo Júdice tomar um toque de um adversário no início do turno e cair de posições naquele momento da corrida. Júdice entregou o carro a Mattheis, que deu show na recuperação e foi brigar lá na frente no final. Pousa resistiu aos ataques do adversário e conquistou a vitória, com apenas 176 milésimos de segundo de vantagem para Andreas. Com a terceira colocação dos goianos Ananias e Laércio Justino em Interlagos, os irmãos assumiram a liderança na classificação geral de pilotos. Um prêmio pela regularidade da dupla.







O Escort dos vencedores Claudio Girotto e Rodolfo Pousa



Resultado final:


1º - Claudio Girotto / Rodolfo Pousa – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – Ford Escort 1992 – 15 pontos
3º - Laércio Justino / Ananias Justino – Ford Escort 1993 – 12 pontos
4º - Waldir Buneder / Luiz de Castro “Castrinho” – Ford Escort 1992 – 10 pontos
5º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Heuber Cimini / Marcos Freire - Ford Escort 1993 – 6 pontos
7º - Alessandro Weiss / Rogério dos Santos – Volkswagen Apollo - 4 pontos
8º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – Ford Escort 1992 – 3 pontos
9º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel - Ford Escort 1993 – 2 pontos
10º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger – 1 ponto


Abandonos:

- Atila Sipos / Toninho da Matta
- Guga Ribas / Silvio Crema
- Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini
- Gastão Weigert / Jairo Sabatini


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Laércio Justino / Ananias Justino - 27 pontos
2º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice - 23 pontos
3º - Rodolfo Pousa / Claudio Girotto - 20 pontos



3ª Etapa – Londrina – 24/07/1994


Atila Sipos convocou Carlos Apezzatto para a prova londrinense e conquistou a primeira vitória na temporada dele e de um Escort do modelo novo. Seu antigo companheiro, Toninho da Matta, deixou as pistas de vez para direcionar a carreira do filho Cristiano da Matta, que naquele ano disputava a Fórmula 3 Brasileira. Ao final do ano Cristiano sagrou-se campeão.




Atila Sipos e Carlos Apezzatto vencendo com Escort 1993



A dupla Apezzatto / Sipos largou na sexta colocação e fez uma corrida "cabeça", consistente e contou com infortúnios dos adversários, um deles dos irmãos Justino, que tiveram problemas na caixa de câmbio do Escort 1993, ficaram alijados na disputa e deixaram a briga pela ponta, terminando na segunda colocação.


Resultado final:


1º - Atila Sipos / Carlos Apezzatto – Ford Escort 1993 – 20 pontos
2º - Laércio Justino / Ananias Justino – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Alessandro Weiss / Rogério dos Santos – Volkswagen Apollo – 12 pontos
4º - Waldir Buneder / Luiz de Castro “Castrinho” – Ford Escort 1992 – 10 pontos
5º - Claudio Girotto / Rodolfo Pousa – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – Ford Escort 1992 – 6 pontos
7º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini - Ford Escort 1992 – 3 pontos
9º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 2 pontos
10º - Gastão Weigert / Jairo Sabatini – 1 ponto


Abandonos:

- Guga Ribas / Silvio Crema



4ª Etapa – Tarumã – 14/08/1994


Em Tarumã, finalmente Atila Sipos encontrou seu companheiro de equipe para o restante da temporada. Foi Chico Serra, que trouxe uma mão-de-obra especializada para a categoria e acabou com um hiato de vários anos de ausência do campeonato. E a dupla já estreou detonando, garantindo a segunda vitória do Escort número 21 azul e branco e a segunda vitória consecutiva na temporada.


Foi Atila quem largou com o carro, na terceira posição, e na troca dos pilotos entregou o Escort à Serra quando ocupava a segunda colocação. Chico então foi para cima do líder, Laércio Justino. Mais uma vez, a caixa de câmbio que tinha apresentado problemas em Londrina deixou os irmãos goianos na mão. Chico Serra contou um pouco da disputa na pista, para a reportagem da revista Quatro Rodas: "percebi que ele teve problemas com as marchas e aproveitei a chance para ultrapassá-lo".





Mais uma vitória para Atila Sipos, agora em parceria com Chico Serra




Tivemos uma disputa bastante acirrada entre Paulo Júdice e Laércio Justino. Os dois pilotos "trocaram tinta" por diversas vezes, sendo que em uma o carro de Justino chegou a dar um salto no toque com Júdice. A direção de prova resolveu punir os dois pilotos pelas atitudes agressivas na pista. Outros que levaram punição por toques na pista foram os gaúchos Egon e Daudt, que tocaram em Castrinho em dado momento da corrida.


Resultado final:


1º - Atila Sipos / Chico Serra – Ford Escort 1993 – 20 pontos
2º - Claudio Girotto / Rodolfo Pousa – Ford Escort 1992 – 15 pontos
3º - Waldir Buneder / Luiz de Castro “Castrinho” – Ford Escort 1992 – 12 pontos
4º - Alessandro Weiss / Rogério dos Santos – Volkswagen Apollo – 10 pontos
5º - Laércio Justino / Ananias Justino - Ford Escort 1993 - 8 pontos
6º - Clemente de Farias / Roberto Mourão - Ford Escort 1993 – 6 pontos
7º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Gastão Weigert / Jairo Sabatini – 3 pontos
9º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini - Ford Escort 1992 – 2 pontos
10º - Guga Ribas / Silvio Crema – Ford Escort 1993 – 1 ponto


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Atila Sipos - 52 pontos
2º - Rodolfo Pousa / Claudio Girotto - 43 pontos
3º - Laércio Justino / Ananias Justino - 42 pontos
4º - Waldir Buneder / Luis de Castro "Castrinho" - 34 pontos



5ª Etapa – Goiânia – 10/09/1994


O grid do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos continuava minguado. Em Goiânia apenas 14 carros alinharam para a largada. Debaixo de muito calor - característico da região - e sob o olhar de aproximadamente 15 mil espectadores nas arquibancadas, os gaúchos Egon Hertzfeldt e Vicente Daudt levaram o Escort 1992 à vitória em Goiânia, a segunda da dupla na temporada. O resultado os alçou à segunda colocação na tabela de pilotos, seguidos bem de perto pelos constantes Rodolfo Pousa e Claudio Girotto. Atila Sipos e Chico Serra obtiveram mais um ótimo resultado, a segunda posição, o que deixou Atila na liderança do campeonato. A ausência sentida em Goiânia foi a da dupla Andreas Mattheis e Paulo Júdice.




Mais uma vitória para o Escort amarelo dos gaúchos Egon e Daudt





Sipos e Serra mais uma vez fortes, chegando na segunda colocação




Resultado final:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Atila Sipos / Chico Serra – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Guga Ribas / Silvio Crema – Ford Escort 1993 – 12 pontos
4º - Walter Soldan – Ford Escort 1993 – 10 pontos
5º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Clemente de Farias / Roberto Mourão - Ford Escort 1993 – 6 pontos
7º - Claudio Girotto / Rodolfo Pousa – Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Laércio Justino / Ananias Justino – Ford Escort 1993 – 3 pontos


Abandonos:

- Waldir Buneder / Luiz de Castro “Castrinho”
- Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Atila Sipos - 52 pontos
2º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt - 49 pontos
3º - Rodolfo Pousa / Cláudio Girotto - 47 pontos



6ª Etapa - Guaporé - 09/10/1994


A etapa em Guaporé começou com um susto no treino de aquecimento que antecede a corrida. A dupla Castrinho e Buneder realizou uma troca de pilotos para treinar a operação visando a corrida. Castrinho entrou no carro, fechou a porta, arrancou, engatou a segunda marcha e olhou para baixo para afivelar os cintos. Foi o suficiente para perder o controle e acertar com tudo uma mureta. Castrinho estava sem o cinto e sofreu um baita impacto contra o volante. Tanto que foi levado ao hospital com suspeita de fratura nas costelas - que não foi confirmada após o piloto ter sido examinado mais detalhadamente. O Escort da dupla ficou destruído e Buneder não participou da corrida. Diante do ocorrido, a direção de prova então adotou o seguinte procedimento para as paradas para mudança de pilotos: um fiscal fica ao lado do carro no momento da troca, com a mão no pára-brisas, e só libera o carro para a volta à pista depois de garantido que os cintos de segurança estejam devidamente afivelados.


A pole position foi conquistada pelos gaúchos Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt. No "quintal de casa", a dupla marcou o tempo de 1m21s512, com média de 136,030 Km/h de velocidade. E os gaúchos mantiveram o bom desempenho - reforçado por testes no autódromo, anteriores à etapa, que consistiram em 350 voltas completadas em duas semanas - e venceram a corrida. Contaram também com a sorte do abandono do postulante direto ao título, Atila Sipos, que teve um problema na junta homocinética do Escort. Além da vitória, Egon e Daudt de lambuja alcançaram a liderança na tabela de pontos.




Egon e Daudt vencendo "em casa"





Os gaúchos assumiram a liderança na tabela de pilotos




O Escort do modelo antigo ainda fazia frente aos modelos novos





Briga entre Rogério dos Santos (à frente) e Egídio "Chichola" Micci



Egon falou à reportagem da revista Quatro Rodas o seu entendimento sobre o equilíbrio entre os modelos 92 e 93 do Escort: "não acredito na superioridade desse modelo (o antigo), nós é que treinamos muito antes dessa etapa". Paulo Júdice também deu a sua impressão: "as duas versões estão equilibradas".


Resultado final:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – Ford Escort 1992 – 15 pontos
3º - Claudio Girotto / Rodolfo Pousa – Ford Escort 1992 – 12 pontos
4º - Heuber Cimini / Marcos Freire - Ford Escort 1993 - 10 pontos
5º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Walter Soldan / Waldir Buneder - Ford Escort 1993 - 6 pontos
7º - Alessandro Weiss / Rogério dos Santos – Ford Escort 1993 – 4 pontos
8º - Laércio Justino / Ananias Justino – Ford Escort 1993 – 3 pontos
9º - Clemente de Farias / Roberto Mourão - 2 pontos
10º - Marcelo Pegoraro / Ike Zornig - 1 ponto


Abandonos:

- Guga Ribas / Silvio Crema
- Atila Sipos / Chico Serra


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt - 69 pontos
2º - Atila Sipos - 67 pontos
3º - Rodolfo Pousa / Cláudio Girotto - 59 pontos
4º - Laércio Justino / Ananias Justino - 48 pontos
5º - Waldir Buneder - 40 pontos
6º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan - 38 pontos



7ª Etapa - Goiânia - 06/11/1994


O Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos voltou para Goiânia em um ambiente de muita competitividade, com Atila Sipos brigando pelo título contra os gaúchos Egon e Daudt e a dupla Rodolfo Pousa e Claudio Girotto correndo por fora.


A pole position para a etapa foi conquistada pelos cariocas Andreas Mattheis e Paulo Júdice. Os atuais campeões levaram o "flechinha de prata" para a vitória depois de 28 voltas, em 50min08s168 e média de 128,506 Km/h de velocidade. Atila Sipos finalizou a etapa em terceiro e Egon e Daudt na quarta colocação, embolando ainda mais o "meio de campo" da tabela de pilotos: eles saíram de Goiânia empatados, com 79 pontos. Rodolfo Pousa e Claudio Girotto também tinham chances de levar a taça. A decisão em Interlagos prometia muito!




Vitória para o "flechinha de prata" dos cariocas Mattheis e Júdice





Mais um bom resultado para a dupla Atila Sipos e Chico Serra



Resultado final:


1º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Laércio Justino / Ananias Justino – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Atila Sipos / Chico Serra – Ford Escort 1993 – 12 pontos
4º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – Ford Escort 1992 – 10 pontos
5º - Heuber Cimini / Marcos Freire - Ford Escort 1993 - 8 pontos
6º - Claudio Girotto / Rodolfo Pousa – Ford Escort 1992 – 6 pontos
7º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini - Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Waldir Buneder / Luiz de Castro “Castrinho” – Ford Escort 1992 – 3 pontos
9º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 2 pontos
10º - Edgard Favarin / David Muffato - Volkswagen Voyage - 1 ponto


Abandonos:

- Rogério dos Santos / Alessandro Weiss


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt - 79 pontos
2º - Atila Sipos - 79 pontos
3º - Rodolfo Pousa / Claudio Girotto - 65 pontos
4º - Laércio Justino / Ananias Justino - 63 pontos
5º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice - 54 pontos
6º - Chico Serra - 47 pontos



8ª Etapa - Interlagos - 18/12/1994


O palco estava pronto! Interlagos sediaria a decisão do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos de 1994. E o título ficou com a dupla gaúcha Egon Hertzfeldt e Vicente Daudt, que garantiu a vitória após 25 voltas em 50min55s441. Contaram também com o azar de Atila Sipos, que se viu às voltas com problemas no carro e terminou a etapa na oitava colocação. Atila explicou, aqui no Blog, em um comentário feito em uma postagem no ano de 2010, o que aconteceu com ele e Chico Serra nesta etapa. Aspas para Sipos: "Perdi o campeonato de 94 para os excelentes Egon Herzfeldt e Vicente Daudt, por quebra do comando do acelerador na última etapa, em Interlagos, quando liderava. Corria em dupla com Chico Serra e chegamos apenas em oitavo (consertamos o acelerador nos boxes). Meus parceiros de dupla foram Toninho da Matta (nas duas primeiras etapas), Carlos Appezzato (etapa de Londrina que vencemos) e, Chico Serra nas restantes. Por esta razão, fui vice campeão isoladamente."


Atila largou em nono mas vinha fazendo uma excelente prova de recuperação. Em dado momento, chegou a estar com a taça na mão, ocupando o segundo lugar na prova. Mas um problema aparentemente tão simples tirou o piloto do título.


Os campeões gaúchos não dispunham de grande estrutura. A equipe era composta por três mecânicos e um cozinheiro. Egon era o preparador do carro e realizava todos os acertos, seja de suspensão, seja de motor. Até pilotar o caminhão da equipe durante a temporada era tarefa de Hertzfeldt. Os testes da equipe também eram realizados por Egon, uma vez que Vicente Daudt, que além de piloto patrocinava a equipe, não tinha tempo de sobra para dedicar integralmente à equipe, uma vez que fora das pistas estava às voltas com os compromissos de empresário.




Egon e Daudt - o título veio com vitória em Interlagos





O momento de glória para os gaúchos




Depois de doze temporadas, o ano de 1994 foi o último da história de disputa do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Alguns envolvidos com a categoria já imaginavam que o fim estava próximo, principalmente após as dificuldades enfrentadas desde o ano de 1992. O Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos teria ainda, no futuro, mais duas reedições: de 2004 a 2009, com regulamento alinhado ao Turismo N, e de 2011 a 2018, com carros sedãs de produção nacional e motorização padronizada, preparada pelo ateliê do argentino Oreste Berta. Mas, na minha opinião, nenhuma das edições seguintes repetiram o prestígio do primeiro Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos.


E dessa forma, chega ao fim o especial contando a história do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Tenho que agradecer a algumas pessoas especiais que de forma especial me ajudaram neste trabalho. Primeiramente, ao meu irmão de Maceió, Ricardo Sarmento, dono do excelente Blog das Mil Milhas (acessem, é muito legal!), que me ajudou com matérias e fotos que ele tinha em seu arquivo, correções de texto após a publicação e também com todo o apoio e incentivo que me impulsionou para pesquisar e escrever estes capítulos especiais. Outros amigos que me ajudaram muito foram os jornalistas Jorge Kraucher, com auxílio em alguns textos e também Paulo "McCoy" Lava, que me cedeu fotos incríveis e inéditas para ilustrar algumas postagens. A todos eles, o meu carinho especial e o meu muito obrigado!


Resultado final da prova:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – Ford Escort 1992 – 15 pontos
3º - Heuber Cimini / Marcos Freire - Ford Escort 1993 - 12 pontos
4º - Rogério dos Santos / Alessandro Weiss - Ford Escort 1993 - 10 pontos
5º - Waldir Buneder / Luiz de Castro “Castrinho” – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – Ford Escort 1992 – 6 pontos
7º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini - Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Atila Sipos / Chico Serra – Ford Escort 1993 – 3 pontos


Classificação final do campeonato de pilotos:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt - 99 pontos
2º - Atila Sipos - 82 pontos
3º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice - 69 pontos
4º - Claudio Girotto / Rodolfo Pousa - 65 pontos
5º - Laércio Justino / Ananias Justino - 63 pontos
6º - Waldir Buneder - 51 pontos
7º - Chico Serra - 50 pontos
8º - Luiz de Castro “Castrinho” - 45 pontos
9º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan - 45 pontos
10º - Rogério dos Santos / Alessandro Weiss - 40 pontos
11º - Heuber Cimini / Marcos Freire - 36 pontos
12º - Guga Ribas / Silvio Crema - 23 pontos
13º - Clemente de Farias - 22 pontos
14º - Carlos Apezzatto - 20 pontos
15º - Walter Soldan - 16 pontos
16º - Roberto Mourão - 14 pontos
17º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini - 13 pontos
18º - Toninho da Matta - 12 pontos
19º - Gastão Weigert / Jairo Sabatini - 8 pontos
20º - Vinicius Pimentel - 8 pontos
21º - Sérgio Bürger / Ricardo Bürger - 4 pontos


Classificação final do campeonato - Categoria B:


1º - Marcelo Pegoraro / Ike Zornig - Ford Escort 1993 - 107 pontos
2º - Edgard Favarin / David Muffato - Volkswagen Voyage - 82 pontos




O Escort da dupla campeã da Categoria B, Ike Zornig e Marcelo Pegoraro





O lindo Voyage da dupla vice-campeã da Categoria B, os paranaenses Edgard Favarin e David Muffato





Mais imagens da temporada de 1994:




Foto gentilmente cedida ao Blog do Carelli pelo jornalista Paulo "McCoy" Lava - Foto de autoria de Ayrton Mitczuck - Ford Escort da dupla Vicente Daudt / Egon Hertzfeldt









Atila Sipos, o vice-campeão da temporada








Alessandro Weiss puxando o pelotão




Escort de Egídio "Chichola" Micci e Nilson Vicentini





Escort azul escuro dos gaúchos Luiz Carlos Kuenzer (Chico Bala) e Adriano Baldo




Escort de Heuber Cimini




Daudt e Egon







Andreas Mattheis e Paulo Júdice




Amadeu Rodrigues e Paulo Quinan










Escort da dupla carioca Guga Ribas e Silvio Crema






O goiâno Laércio Justino






No pódio, de macacões amarelos, a dupla Cláudio Girotto e Rodolfo Pousa




O bonito Escort de Cláudio Girotto e Rodolfo Pousa










Escort de Walter Soldan e Renato Weiand





Observação: algumas das fotos aqui reproduzidas foram localizadas na Internet. Se você conhece ou é o autor das mesmas, peço por gentileza entrar em contato com o blog para registrarmos os devidos créditos. Obrigado!

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos – Temporada de 1993


Com dez anos de existência e depois de uma temporada difícil em 1992, a expectativa era a de um ano mais organizado e menos tumultuado em 1993 para o Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. A Ford passou a apoiar oficialmente a categoria e definiu duas ações principais para este suporte: a primeira ação era a integração do campeonato ao calendário das provas da Fórmula Ford, buscando agregar mais público aficcionado ao campeonato; e a segunda, vendendo os Escorts do ano a preço de custo para os competidores.


A maioria dos carros do grid eram os Escorts, tanto o modelo antigo, ano 1992, quando o da nova carroceria, ano 1993. Além dos carros da Ford, os Volkswagens Apollo e Voyage foram os carros utilizados no campeonato. Por esse fato, muitos, na época, apelidavam a Copa Shell de "Copa Autolatina", já que só tínhamos na categoria carros da Joint-Venture da Volks e Ford.


O Volkswagen Apollo era a aposta de Jorge de Freitas e Paulo Sarmento e também da Equipe Boettger. O cupê da Volks conseguiu uma vitória no ano. O principal Voyage era o da dupla Guga Ribas e Silvio Crema, mas também foi usado por Clemente de Farias e Vinícius Pimentel, Heuber Cimini e Ivan Mendes, Marcos Paioli e Alvino Pereira Jr. e outros. Apenas uma vitória na temporada foi conquistada pelo Voyage.


O Escort antigo - ano 1992 - foi utilizado pelas duplas Andreas Mattheis / Paulo Júdice, Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt, Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan, Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder e outros. O modelo antigo - carro que mais venceu no ano - mostrou-se tecnicamente melhor e mais desenvolvido que a nova carroceria ano 1993, durante toda a temporada.


O calendário do Brasileiro de Marcas e Pilotos em 1993 foi composto por oito etapas, com corridas em Tarumã, Curitiba, Brasília, Guaporé, Interlagos e Goiânia, sendo que os dois últimos autódromos receberam a categoria duas vezes no ano. Uma ótima mescla de circuitos.



1ª Etapa - Tarumã (RS)


O Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos de 1993 começou em Tarumã com a inscrição de quinze carros, sendo dez Ford Escort, três VW Voyage e dois VW Apollo. A primeira bateria foi vencida por Andreas Mattheis, com um ótimo desempenho, abrindo quase dez segundos para o segundo colocado, Vicente Daudt, ao final da corrida. A etapa foi "quente" e os ânimos entre aos cariocas Andreas Mattheis/Paulo Júdice e os gaúchos Egon Hertzfeldt/Vicente Daudt se acirraram pela disputa da liderança na pista, na segunda bateria. Paulo Júdice liderava a prova, com Egon no seu encalço. Os dois se enroscaram na curva do laço. Júdice caiu para a oitava colocação. Na chegada do parque fechado, Júdice, de cabeça quente, quase atropelou Egon que saía do seu Escort branco.




O colorido do Brasileiro de Marcas e Pilotos



A equipe de reportagem da revista Quatro Rodas presenciou o bate-boca entre os pilotos após o entrevero na pista. Paulo Júdice gritava ao rival: "você é desonesto!" no mesmo momento que era apaziguado pelo seu companheiro Andreas Mattheis. Júdice deu a sua versão do que aconteceu na pista, aspas para ele: "desde a primeira volta, Egon tentou me tirar da prova na marra. Como não conseguiu me alcançar no braço, ele então resvalou o carro dele no meu de propósito". Egon, por seu turno, se defendeu: "a obrigação dele era me segurar. Acontece que o Paulo sempre freava antes da hora para atrapalhar a ultrapassagem e, é claro, naturalmente houve o choque dos carros. Depois da batida, eu sumi na frente, uma demonstração de que ele estava me segurando. Cada um acha o que procura". Declarações fortes do gaúcho.




A imagem que define a briga entre Paulo Júdice e Egon Hertzfeldt




O destempero dentro e fora da pista custou às duas duplas a desclassificação. A vitória na etapa então "caiu no colo" dos gaúchos Waldir Buneder e Castrinho, com Jorge de Freitas e Paulo Sarmento na segunda colocação de Apollo e os cariocas Guga Ribas e Silvio Crema em terceiro, de Voyage.


Resultado final:


1º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder (Equipe Intral) – Ford Escort – 20 pontos
2º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento (Equipe Car Drive) – Volkswagen Apollo – 15 pontos
3º - Guga Ribas / Silvio Crema (Equipe Leite de Rosas) – Volkswagen Voyage – 12 pontos
4º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan (Equipe Onogás) – Ford Escort – 10 pontos
5º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini (Equipe CVC) – Volkswagen Voyage – 8 pontos
6º - Gastão Weigert / Max Mohr (Equipe Boettger) - Volkswagen Apollo – 6 pontos
7º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel (Equipe Banco Bandeirantes) – Ford Escort 1993 – 4 pontos
8º - Claudio Gontijo / Roberto Mourão (Equipe FleetCar) – Ford Escort 1993 – 3 pontos
9º - Marcelo Aiquel / Eduardo de Freitas - Volkswagen Voyage – 2 pontos
10º - Claudio Girotto / Vinicius Batschauer (Equipe Boettger) - Ford Escort 1993 – 1 ponto





Vitória para Castrinho e Buneder em Tarumã






2ª Etapa - Interlagos (SP)


A forte chuva marcou presença na etapa paulista do Brasileiro de Marcas e Pilotos, a primeira de duas incursões do certame em Interlagos no ano. Debaixo d´água, o Voyage de Guga Ribas e Silvio Crema se deu melhor e trouxe para a dupla carioca a primeira e única vitória na temporada. Foi um ótimo resultado para a Volkswagen, com a segunda colocação conquistada pela dupla Cláudio Girotto e Gastão Weigert, de Apollo.




Briga de Volkswagens em Interlagos debaixo de chuva



O Escort novo ainda carecia de muito desenvolvimento e sofria com o desempenho. Na primeira etapa, no Sul, o modelo 1993 perdia, em média, um segundo e meio por volta em relação à concorrência. Os cariocas Andreas Mattheis e Paulo Júdice foram os que apostaram inicialmente no modelo novo e vinham trabalhando duro no desenvolvimento do carro. Mattheis falou à revista Quatro Rodas sobre este trabalho: "aceleramos a evolução do carro, em 800 Km de testes num total de 6h40, o equivalente a seis etapas. Chegamos ao limite dos acertos, mesmo assim, viramos um segundo mais lento. Se o regulamento não modificar os outros modelos, ninguém vai pilotar o novo Escort. A solução será usar o automóvel do ano passado". Mattheis e Júdice "morreram na praia" em Interlagos: mesmo com todo o empenho nos testes, o carro novo quebrou ainda na primeira bateria.


Uma reunião entre o conselho técnico da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e os pilotos foi realizada após a etapa em São Paulo, para direcionar pedidos voltados à melhoria no equilíbrio de desempenho entre os carros do campeonato. Uma das reivindicações era a possibilidade da utilização dos pares de amortecedores dos VW Voyages nos Escorts 1993. Ainda para o Escort novo, foi pedida a adoção de uma relação da terceira marcha mais longa. Sobre o equilíbrio de peso, a solicitação foi a da aproximação em relação ao modelo mais pesado, justamente o Escort 1993, que tem o peso máximo de 780 quilos. Para tanto, os demais carros deveriam receber lastros. O Voyage deveria chegar nos 760 quilos e o Apollo e Escort 1992, 800 quilos. Além disso, para o Apollo, foi requisitada a utilização da barra estabilizadora traseira do Escort XR3 modelo 1992.




Guga Ribas e Silvio Crema - os melhores no molhado em São Paulo




Resultado final:


1º - Guga Ribas / Silvio Crema (Equipe Leite de Rosas) – Volkswagen Voyage – 20 pontos
2º - Claudio Girotto / Gastão Weigert (Equipe Boettger) – Volkswagen Apollo – 15 pontos
3º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt (Equipe Rossi) – Ford Escort 1992 – 12 pontos
4º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini (Equipe CVC) – Volkswagen Voyage – 10 pontos
5º - Alessandro Weiss / Vinicius Batschauer (Equipe Boettger) – Volkswagen Voyage – 8 pontos
6º - Marcos Paioli / Alvino Pereira Júnior (Equipe Gotks) – Volkswagen Voyage – 6 pontos
7º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan (Equipe Onogás) – Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Toninho da Matta / Fábio Pugliese (Equipe Café Photo) – Ford Escort 1992 – 3 pontos
9º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento (Equipe Car Drive) – Volkswagen Apollo – 2 pontos
10º - Cláudio Gontijo / Roberto Mourão – (Equipe FleetCar) – Ford Escort 1993 – 1 ponto


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Guga Ribas / Silvio Crema – 32 pontos
2º - Gastão Weigert – 21 pontos
3º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini – 18 pontos
4º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento – 17 pontos
5º - Claudio Girotto – 16 pontos
6º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – 14 pontos
7º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – 12 pontos
8º - Alessandro Weiss / Vinicius Batschauer – 8 pontos
9º - Max Mohr – 6 pontos
10º - Marcos Paioli / Alvino Pereira Júnior – 6 pontos



3º Etapa - Curitiba (PR)


A etapa no Paraná foi o palco para a segunda vitória consecutiva da Volkswagen, dessa vez com o Apollo branco e amarelo da dupla Cláudio Girotto e Gastão Weigert, preparado pela equipe Boettger. A Volks fez a dobradinha com outro Apollo, de Jorge de Freitas e Paulo Sarmento. Os cupês se deram muito bem na pista Curitibana.


A primeira bateria teve a briga pela liderança polarizada entre Girotto e Guga Ribas. Na décima primeira volta, Girotto, após intensas trocas de posição, assumiu a liderança e não mais saiu dela, para vencer a primeira bateria. Um enrosco entre Amadeu Rodrigues e Andreas Mattheis - que nesta etapa voltou a utilizar o Escort 1992 - tirou a dupla carioca do carro prata da etapa. Mattheis falou à reportagem da revista Quatro Rodas, em tom de desabafo: "fomos desclassificados na etapa de abertura do campeonato e quebramos nas duas seguintes. O bicampeonato está difícil".




Momento exato do enrosco entre os Escorts de Amadeu Rodrigues (número 2) e Andreas Mattheis



A segunda bateria viu a repetição da primeira, com o Voyage agora pilotado por Silvio Crema brigando pela ponta com o Apollo pilotado por Gastão Weigert. Crema só saiu da briga na décima terceira volta, quando infelizmente o motor do Voyage se entregou, estourando.


A discussão sobre o balanço de desempenho entre os modelos do campeonato ainda repercutia nesta terceira etapa. Andreas Mattheis, que em dupla com Paulo Júdice utilizou o Escort 1993 e na etapa paranaense voltou a correr com o modelo 1992, deu uma sugestão de melhoria para o modelo novo da Ford: "a CBA precisa liberar o comando de válvulas do Gol GTS para o novo Escort", em referência ao comando de válvulas 49G, mais brabo, utilizado pelo esportivo da Volkswagen.


O presidente da Confederação, Reginaldo Bufaiçal, rechaçava esta sugestão de Mattheis com o seguinte argumento: "essa medida traria grande vantagem ao carro novo, desmotivando a categoria". Bufaiçal dava um voto de confiança ao novo Escort, graças ao resultado desta etapa: "o Escort de 1993 dos irmãos Justino conseguiu terminar e quarto lugar, mostrando que o modelo é competitivo".




VW Apollo de Cláudio Girotto e Gastão Weigert liderando o pelotão rumo à vitória




Resultado final:


1º - Claudio Girotto / Gastão Weigert (Equipe Boettger) – Volkswagen Apollo – 20 pontos
2º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento (Equipe Car Drive) – Volkswagen Apollo – 15 pontos
3º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan (Equipe Onogás) – Ford Escort 1992 – 12 pontos
4º - Laércio Justino / Ananias Justino (Equipe Leites Manacá) – Ford Escort 1993 – 10 pontos
5º - Oscar Chanoski / Chico Maia (Equipe Mobil) – Ford Escort 1993 – 8 pontos
6º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel (Equipe Banco Bandeirantes) – Ford Escort 1993 – 6 pontos
7º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger (Equipe Simpson) – Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini (Equipe CVC) – Ford Escort 1993 – 3 pontos
9º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice (Equipe Cibié) – Ford Escort 1992 – 2 pontos
10º - Roberto Pruner / Luiz Ernesto Bley Júnior (Equipe Blanpac) – Ford Escort 1992 – 1 ponto


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Claudio Girotto / Gastão Weigert – 41 pontos
2º - Guga Ribas / Silvio Crema – 32 pontos
3º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento – 32 pontos
4º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – 26 pontos
5º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini – 21 pontos
6º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder – 20 pontos



4ª Etapa - Brasília (DF)


Em Brasília, o primeiro bom resultado do Escort 1993 veio na primeira bateria, com a vitória de Claudio Girotto. Andreas Mattheis e Paulo Júdice com o Escort 1992 venceram a segunda bateria e no somatório dos resultados faturaram a etapa na capital federal. Seus companheiros de equipe não tiveram a mesma sorte: o Apollo de Paulo Sarmento e Jorge de Freitas sequer largou com sérios problemas de câmbio.








Resultado final:


1º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice (Equipe Cibié) – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Claudio Girotto / Gastão Weigert (Equipe Boettger) – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel (Equipe Banco Bandeirantes) – Ford Escort 1993 – 12 pontos
4º - Laércio Justino / Ananias Justino (Equipe Leites Manacá) – Ford Escort 1993 – 10 pontos
5º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt (Equipe Rossi) – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder (Equipe Intral) – Ford Escort 1992 – 6 pontos
7º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger (Equipe Simpson) – Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Roberto Aranha / Fernando Montá (Equipe Cibié) – Ford Escort 1993 – 3 pontos
9º - Alessandro Weiss / Roberto Prunner (Equipe Boettger) – Ford Escort 1993 – 2 pontos
10º - Guga Ribas / Silvio Crema (Equipe Leite de Rosas) – Volkswagen Voyage – 1 ponto


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Gastão Weigert – 56 pontos
2º - Claudio Girotto – 51 pontos
3º - Guga Ribas / Silvio Crema – 33 pontos
4º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento – 32
5º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder – 26 pontos
6º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – 26 pontos



5ª Etapa - Goiânia (GO)


O bom desempenho dos cariocas Mattheis e Júdice não se repetiu em Goiânia. O Escort prata da dupla teve problemas sérios de freio, obrigando o abandono da prova. Egon Hertzfeldt venceu a primeira bateria e Vicente Daudt finalizou a segunda bateria na segunda colocação, resultados que trouxeram a primeira vitória da dupla gaúcha e a quinta vitória diferente de uma dupla em cinco etapas disputadas até então.


Para a próxima etapa em Guaporé o Brasileiro de Marcas e Pilotos teria importantes novidades. O formato de duas baterias seria abandonado para a doção de uma bateria única de cinquenta minutos, para facilitar o televisionamento. do evento A troca de pilotos seria realizada através de uma janela de paradas de boxes entre o vigésimo e o trigésimo minuto de corrida.


Outra mudança vinha da equipe Boettger. Para melhorar a briga pelo campeonato de pilotos, a dupla Gastão Weigert e Cláudio Girotto se separaria a partir da próxima etapa. Claudio Girotto ganharia a companhia de Walmir "Hisgué" Benavides enquanto Gastão Weigert faria dupla com Atila Sipos. Gastão Weigert deu uma explicação para a mudança, em entrevista à Quatro Rodas: "como estou isolado na liderança, o Girotto correria o risco de não levar o título comigo. Separados, os dois reúnem chances de chegar lá".




O bonito Escort dos vencedores gaúchos Egon Hertzfeldt e Vicente Daudt



Resultado final:


1º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt (Equipe Rossi) – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan (Equipe Onogás) – Ford Escort 1992 – 15 pontos
3º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel (Equipe Banco Bandeirantes) – Ford Escort 1993 – 12 pontos
4º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento (Equipe Hotel Novo Mundo) – Volkswagen Apollo – 10 pontos
5º - Oscar Chanoski / Chico Maia (Equipe Mobil/Slaviero) – Ford Escort 1993 – 8 pontos
6º - Cláudio Gontijo / Roberto Mourão (Equipe Itaim/FleetCar) – Ford Escort 1993 – 6 pontos
7º - Heuber Cimini / Ivan Mendes (Equipe Weber Mecânica) – Volkswagen Voyage – 4 pontos
8º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger (Equipe Simpson/Brata) – Ford Escort 1992 – 3 pontos
9º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder (Equipe Intral) – Ford Escort 1992 – 2 pontos
10º - Walter Soldan / Renato Weiand (Equipe Weiand Veículos) – Ford Escort 1993 – 1 ponto


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Gastão Weigert – 56 pontos
2º - Claudio Girotto – 51 pontos
3º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento - 42
4º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – 41 pontos
5º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – 40
6º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel – 34 pontos



6ª Etapa - Guaporé (RS)


A novidade da parada de boxes para troca de pilotos a partir de Guaporé trouxe opiniões de amor e ódio entre os pilotos. Para os vencedores da etapa, os cariocas Mattheis / Júdice, o sucesso na troca - com um ótimo tempo de quase cinco segundos - a mudança veio para melhor. A sincronia dos cariocas foi perfeita e eles adaptaram um engenhoso esquema de elásticos que suspendem o cinto para a troca dos pilotos de forma mais ágil.




Troca de pilotos entre Amadeu Rodrigues e Paulo Quinan



Já Gastão Weigert não gostou muito da nova diretriz e fez suas ponderações em entrevista para a revista Quatro Rodas: "é perigoso porque os boxes não têm estrutura e há pouca conscientização dos envolvidos". Por fim, Weigert dava uma sugestão: "o ideal seria a entrada do pace-car no 25º minuto para preparar uma relargada".


Guga Ribas também deu o seu parecer à revista Quatro Rodas: "dificilmente respeitamos o limite de 80 Km/h". De fato, não existia uma fiscalização mais ostensiva tampouco radares instalados para garantir o limite de velocidade. O carioca entendia que o auxílio da equipe na troca dos pilotos deveria ser permitida e previa a instalação de um aparato de rádio-comunicação para auxiliar a operação de troca de pilotos.


Com a combinação dos resultados desta etapa, Claudio Girotto assumiu a liderança do campeonato de pilotos, com Gastão Weigert na segunda posição, o que mostrou ser acertada a decisão da separação da dupla pela equipe catarinense Boettger.








Resultado final:


1º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice (Equipe Cibié) – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Laércio Justino / Ananias Justino (Equipe Leites Manacá) – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Claudio Girotto / Walmir “Hisgué” Benavides (Equipe Boettger) – Ford Escort 1993 – 12 pontos
4º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan (Equipe Onogás) – Ford Escort 1992 – 10 pontos
5º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger (Equipe Simpson/Brata) – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Marcos Paioli / Alvino Pereira Júnior (Equipe Gotks) – Volkswagen Voyage – 6 pontos
7º - Evaldo Quadrado / Wehmuth Júnior (Equipe Spengler/Filler) – Volkswagen Voyage – 4 pontos
8º - Claudio Gontijo / Roberto Mourão (Equipe Itaim/Keiko) – Ford Escort 1993 – 3 pontos
9º - Walter Soldan / Renato Weiand (Equipe Weiand Veículos) – Ford Escort 1993 – 2 pontos
10º - Luiz Rodrigues / Fernando Montá (Equipe Interzero) – Ford Escort 1993 – 1 ponto


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Claudio Girotto – 63 pontos
2º - Gastão Weigert – 56 pontos
3º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – 51 pontos
4º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – 42 pontos
5º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento – 42 pontos
6º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – 40 pontos



7ª Etapa - Interlagos (SP)


A penúltima etapa da temporada, a segunda incursão do Brasileiro de Marcas e Pilotos em Interlagos, foi de domínio da dupla carioca Mattheis e Júdice. O Escort prata 1992 mostrou ótima forma, terminando quase dez segundos à frente do Voyage de Marcos Paioli e Alvino Pereira Júnior, que tiveram um excelente resultado, graças também à participação desta dupla no Campeonato Paulista de Marcas e a familiaridade com o traçado de São Paulo. De lambuja, Mattheis e Júdice cravaram a melhor volta da prova, com o tempo de 1m57s680.


Os principais postulantes ao título e adversários da dupla carioca tiveram problemas: Gastão Weigert, por exemplo, sofreu com problemas no motor do Escort 1993. O campeonato agora estava mais do que acirrado, com Claudio Girotto na liderança por um ponto de vantagem face aos cariocas Mattheis e Júdice. A decisão ficaria para a última etapa em Goiânia.


Andreas Mattheis explicou um pouco da decisão de seguir com o Escort antigo no campeonato, para a revista Quatro Rodas: "nosso modelo 1993 tem uma deficiência na suspensão traseira. Já o flechinha anda ligeiro", em referência ao apelido "Flechinha de Prata" que foi dado ao Escort da equipe.




Grande vitória de Mattheis e Júdice, para entrar "de cabeça" na briga pelo título de pilotos




Resultado final:


1º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice (Equipe Cibié) – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini (Equipe Vasp/Onogás) – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento (Equipe Cambitur) – Volkswagen Apollo – 12 pontos
4º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder (Equipe Intral) – Ford Escort 1992 – 10 pontos
5º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt (Equipe Rossi/Ribeiro Jung) – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Luiz Rodrigues / Fernando Montá (Equipe Interzero/Vert) – Ford Escort 1993 – 6 pontos
7º - Alessandro Weiss / Edson da Annunciação (Equipe Sachs/Boettger) – Ford Escort 1993 – 4 pontos
8º - Francisco Goulart / Dailson Ramos (Equipe Goiasil/Brasturbo) – Ford Escort 1993 – 3 pontos
9º - Heuber Lage / Miguel Mallaco (Equipe Weber/Odeon) – Volkswagen Voyage – 2 pontos
10º - Walter Soldan / Renato Weiand (Equipe Weiand Veículos) – Ford Escort 1993 - 1 ponto


Campeonato de pilotos até o momento:


1º - Claudio Girotto – 63 pontos
2º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – 62 pontos
3º - Gastão Weigert – 56 pontos
4º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento – 52 pontos
5º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan - 51
6º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – 46 pontos



8ª Etapa - Goiânia (GO)


A boa fase de Andreas Mattheis e Paulo Júdice se manteve em Goiânia e a dupla carioca faturou a etapa. Paulo Júdice entregou o carro a Mattheis no vigésimo minuto de prova, na terceira colocação. Andreas galgou posições até chegar na liderança da corrida na décima sétima volta para não mais deixá-la.


Foi um título da competência da dupla carioca e também da decisão acertada de apostar no Escort antigo para o seguimento da temporada, a partir da quarta etapa do campeonato. Destaque também para Claudio Girotto, que fez um excelente campeonato e conquistou o vice-campeonato e também a Gastão Weigert, que foi o terceiro colocado muito próximo aos demais.







Os campeões de 1993, Paulo Júdice e Andreas Mattheis




Resultado final:


1º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice (Equipe Cibié/Golden Cross) – Ford Escort 1992 – 20 pontos
2º - Gastão Weigert / Atila Sipos (Equipe Autolatina/Sachs) – Ford Escort 1993 – 15 pontos
3º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan (Equipe Onogás) – Ford Escort 1992 – 12 pontos
4º - Claudio Girotto / Paulo Gomes (Equipe Autolatina/Sachs) – Ford Escort 1993 – 10 pontos
5º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt (Equipe Rossi/Ribeiro Jung) – Ford Escort 1992 – 8 pontos
6º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento (Equipe Cambitur/Eat) – Volkswagen Apollo – 6 pontos
7º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder (Equipe Intral) – Ford Escort 1992 – 4 pontos
8º - Laércio Justino / Ananias Justino (Equipe Leites Manacá/Leite Bom) – Ford Escort 1993 – 3 pontos
9º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini (Equipe Vasp/Onogás) – Ford Escort 1993 – 2 pontos
10º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger (Equipe Simpson/Brata) – Ford Escort 1992 – 1 ponto


Campeonato de pilotos – classificação final:


1º - Andreas Mattheis / Paulo Júdice – 82 pontos
2º - Claudio Girotto – 73 pontos
3º - Gastão Weigert – 71 pontos
4º - Amadeu Rodrigues / Paulo Quinan – 63 pontos
5º - Jorge de Freitas / Paulo Sarmento – 60 pontos
6º - Egon Hertzfeldt / Vicente Daudt – 56 pontos
7º - Luis de Castro “Castrinho” / Waldir Buneder – 42 pontos
8º - Egídio “Chichola” Micci / Nilson Vicentini – 38 pontos
9º - Laércio Justino / Ananias Justino – 38 pontos
10º - Clemente de Farias / Vinicius Pimentel – 34 pontos
11º - Guga Ribas / Silvio Crema – 33 pontos
12º - Ricardo Bürger / Sérgio Bürger – 20 pontos
13º - Oscar Chanoski / Chico Maia – 16 pontos
14º - Atila Sipos – 15 pontos
15º - Alessandro Weiss – 14 pontos
16º - Claudio Gontijo / Roberto Mourão – 13 pontos
17º - Walmir “Hisgué” Benavides – 12 pontos
18º - Marcos Paioli / Alvino Pereira Júnior – 12 pontos
19º - Paulo Gomes – 10 pontos
20º - Fernando Montá – 10 pontos
21º - Vinicius Batschauer – 9 pontos
22º - Luiz Rodrigues – 7 pontos
23º - Max Mohr – 6 pontos
24º - Heuber Cimini / Ivan Mendes – 4 pontos
25º - Evaldo Quadrado / Wehmuth Júnior – 4 pontos
26º - Edson da Annunciação – 4 pontos
27º - Walter Soldan / Renato Weiand – 4 pontos
28º - Toninho da Matta / Fabio Pugliese – 3 pontos
29º - Roberto Aranha – 3 pontos
30º - Francisco Goulart / Dailson Ramos – 3 pontos
31º - Roberto Prunner – 3 pontos
32º - Marcelo Aiquel / Eduardo de Freitas – 2 pontos
33º - Heuber Lage / Miguel Mallaco – 2 pontos
34º - Luiz Ernesto Bley Júnior – 1 ponto



Mais imagens da temporada de 1993:




Foto gentilmente cedida ao Blog do Carelli pelo jornalista Paulo "McCoy" Lava - Foto de autoria de Ayrton Mitczuck - Ford Escort de Paulo Hoerlle e Antonio Fornari














Apollo de Jorge de Freitas e Paulo Sarmento








Buneder e Castrinho e atrás, Egon e Daudt




Escort de Cláudio Girotto




Voyage de Guga Ribas e Silvio Crema













Amadeu Rodrigues e Paulo Quinan























Na oficina, os Escorts 1993 e 1992 utilizados pela dupla Mattheis e Júdice e o Apollo de Jorge de Freitas e Paulo Sarmento














Os cariocas Paulo Júdice e Andreas Mattheis, bi-campeões em 1993













Escort de Amadeu Rodrigues e Paulo Quinan




O famoso "flechinha de prata" campeão de 1993




Observação: algumas das fotos aqui reproduzidas foram localizadas na Internet. Se você conhece ou é o autor das mesmas, peço por gentileza entrar em contato com o blog para registrarmos os devidos créditos. Obrigado!