Para isso, prosseguiu com algumas atualizações e modificações para fazer frente aos modernos protótipos de então. A aerodinâmica foi retrabalhada visando melhorar a performance e a estrutura do chassi tubular, a base do 917, foi reforçada em alguns pontos estratégicos, com o intuito de melhorar a rigidez de torção. O motor utilizado continuava sendo o Flat-Twelve 12 cilindros boxer opostos, que debitava aproximadamente 570 cavalos de potência. O torpedo foi nomeado como Porsche 917 K/81.
O carro foi inscrito pelo Team Kremer Racing para a 49ª edição das 24 Horas de Le Mans de 1981. Foi convocada a trinca francesa Guy Chausseil, Xavier Lapeyre e Bob Wollek. Classificaram-se na 18ª posição do grid e não foram páreos para os modernos Porsche 936. Na prova, o 917 chegou a ocupar a nona colocação mas com 82 voltas de prova foi recolhido com problemas sérios de lubrificação no brutal motor de 12 cilindros.
A equipe Kremer ainda inscreveria o 917 K/81 em mais uma prova, os 1.000 Km de Brands Hatch, ainda em 1981. Dessa vez, foram convocados para a disputa os pilotos, além de Bob Wollek, a lenda francesa Henri Percarolo. O velho 917 obteve ótima adaptação ao circuito inglês e a dupla classificou o carro na terceira posição no grid de partida. Wollek foi o responsável por conduzir o carro na primeira parte da prova. O desempenho na corrida foi surpreendente e o 917 amarelo chegou a liderar a prova, porém, na volta 52, foram obrigados a abandonar a prova com uma falha na suspensão do Porsche.
Foi a última participação de um Porsche 917 em provas oficiais. O carro foi vendido posteriormente a um colecionador.
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