segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Bateria na Granja Viana

Costumo comparar a prática do kartismo com a contração de um vírus pelo corpo humano. Uma vez contraído, pode ser tornar uma doença. No caso do kart, é uma doença boa, saudável e divertida. Neste sábado, depois de muito tempo, disputamos uma bateria no kartódromo Granja Viana, em Cotia. Participaram desta corrida Reginaldo, Tarcísio, Luiz Henrique, Eduardo Moro, Paulo, Jefferson, Leandro, Fabrício, Felipe, João Marco, Maiko e este que vos escreve.



Estavam todos empolgados com o evento antes e no caminho ao kartódromo. Para os estreantes da vez, era momento de "frio na barriga" e muita expectativa, além das expressões de exclamação ao verem de perto e pela primeira vez a imensidão do magnífico traçado da Granja Viana.



Nossa grande preocupação era com a chuva, que chegou na metade da tarde e alternava idas e vindas constantes, noite adentro. Encontramos o kartódromo lotado, com grupos de outros lugares (Brasília, Rio de Janeiro, por exemplo); havia até briga para encontrar baterias com vagas abertas para correr, mesmo com a presença da chuva.



Dessa forma, não foi surpresa para nós que a bateria que correríamos (a das 21 horas) teria a presença, nada mais, nada menos, de 34 karts no grid. Pelo menos para mim, a bateria com maior número de competidores que já corri até hoje.




Assim, não seria diferente termos uma classificação e corrida movimentadas, com muitas rodadas e batidas. As bandeiras e sinais amarelos foram uma constante na prova, na proporção de aproximadamente uma a cada volta. Para nossa sorte, a chuva deu uma trégua antes da nossa corrida e quando o box foi aberto, apenas algumas partes da pista (como a parte baixa e a entrada da grande reta) estavam molhadas. Logo, tudo secou e os tempos baixaram.




Na largada, confusão na parte do meio e fim do grid. Larguei na fila de fora e na primeira curva, levei diversas "empurradas" na traseira e lateral do kart e me atrasei. Luiz Henrique que largou atrás de mim e Reginaldo, Tarcísio, e Fabrício largaram bem e foram para frente. Logo Eduardo Moro também me passaria. Mas é de um de nossos pilotos, o Jefferson, o melhor comentário sobre a confusão da largada: "teve uma confusão na parte de trás do grid e alguns karts bateram, inclusive o capacete de um piloto voou longe e o cara ficou lá, parado dentro do kart, de balaclava e com os olhos esbugalhados". Sensacional!




No mais, foi uma prova bem movimentada, com diversos incidentes e acidentes, com destaque para a confusão que se envolveram Luiz Henrique e Tarcísio. Os dois se enroscaram com outro competidor e foram para fora da pista, sem conseguir voltar para o asfalto por seus próprios meios. Depois, só restou a eles correr atrás do prejuízo.

Depois de meia hora, bandeirada para todos. Na volta para o box, aquela conversa tradicional sobre as emoções da prova. Lembra-se do vírus bom que falei no começo deste post? Ele já acometeu alguns novos pilotos, que já estão me solicitando a marcação de uma nova bateria.




Para os mais experientes da turma, Reginaldo, Tarcísio, Eduardo Moro e eu, fica a felicidade e gratidão em poder mostrar, compartilhar e proporcionar emoções que só um esporte fantástico e apaixonante como o automobilismo pode proporcionar.

Até a próxima!



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