Chegamos na segunda temporada da Fórmula Chevrolet sem alguns dos bons talentos revelados no ano de 1992, como Tony Kanaan, Tarso Marques e Helio Castro Neves, que migraram para outras categorias. Em contra-partida, outros bons jovens pilotos despontaram, como Ruben Fontes, Marcelo Tedesco, Ricardo Zonta, Douglas Pitoli e Felipe Giaffone, só para citar alguns. Foi também uma invasão de "Giaffones" na categoria, com quatro representantes da família disputando a temporada: além de Felipe, Zequinha, André e Sandro Giaffone tomaram parte dos grids da Fórmula Chevrolet em 1993.
A temporada de 1993 teve um total de dez etapas e contou com a participação de mais de 20 pilotos diferentes durante o ano. A equipe Texaco/Petrópolis continuava sendo o principal time da Fórmula Chevrolet e tinha como sua adversária a equipe paranaense Action Power, da família Marques.
A ausência sentida em 1993 foi a do campeão do ano anterior, o sorocabano Djalma Fogaça, que foi suspenso por um ano pela CBA, depois de se envolver em um entrevero na segunda etapa, em Guaporé, com o piloto da Action Power, Ricardo Zonta - contamos em detalhes o episódio mais para frente nesta matéria. Fogaça havia saído da equipe Texaco/Petrópolis e vinha disputando o campeonato com sua equipe própria. Djalma só voltaria às pistas em 1994, na Omega Stock Car Brasil.
Um ponto que foi tema de discussão entre todos os envolvidos com a categoria foi a questão dos custos envolvidos. O orçamento total para realização de uma temporada, na época, era de 120 mil dólares por ano. Depois que alguns pilotos e equipes deixaram a categoria no decorrer do ano, a organização tomou algumas atitudes: liberou as equipes de realizarem a importação de peças, propulsores e até mesmo o chassi, diretamente da Europa, uma vez que o modelo importado custava cerca de 20 mil dólares, enquanto o modelo nacional fabricado pela Techspeed chegava a 60 mil. O prêmio de participação aumentou - chegou a 300 dólares - e o Banco GM assumiu o financiamento total das revisões de motores.
A boa novidade para a Fórmula Chevrolet é que o certame agora faria parte integrante da programação de todos os fins de semana da Stock Car Brasil - o evento foi batizado de "Chevrolet Challenge". Com isso, a ideia era de promover cada vez mais a categoria e seus patrocinadores.
1ª Etapa – Goiânia (GO) - 7 de março de 1993
A primeira pole position do ano foi conquistada pelo piloto local Ruben Fontes, que contava com o ótimo equipamento da equipe de Petrópolis. Os três primeiros colocados no grid foram:
1º - Ruben Fontes - 1min30s794
2º - Sandro Giaffone - 1min30s800
3º - Ciro Aliperti Jr. - 1min31s186
A Fórmula Chevrolet largou às 12h15 para um público de mais de 20 mil pessoas presentes nas arquibancadas do autódromo de Goiânia. Ruben Fontes manteve a ponta na saída mas não conseguiu se desgarrar de Ciro Aliperti Jr. e Sandro Giaffone, que abandonou a disputa com problemas de embreagem em seu carro, na décima segunda volta. Fontes e Aliperti continuaram a batalha e terminaram a corrida muito próximos. Após a vitória, Ruben Fontes deu a sua palavra para o jornal O Estado de São Paulo: "vencer a primeira corrida traz uma certa tranquilidade, mas isso não quer dizer que o campeonato está nas minhas mãos." Fontes também falou para o jornal O Globo, e explicou que passou dificuldades na prova: "o freio estava muito sensível e bloqueava sempre que era solicitado. Por isso, embora não pareça, foi uma vitória muito difícil. O terceiro colocado, o estreante Patrick Prado, também contou como foi a sua corrida para o jornal O Globo: "passei pelo menos 70% da prova disputando posição com alguém. No final, quando pensava em tentar me aproximar do Aliperti, os pneus estavam muito desgastados. Preferi administrar a vantagem que tinha sobre o quarto colocado."
O pódio da primeira etapa, da esquerda para direita: Ciro Aliperti Jr., Ruben Fontes e Patrick Prado
Resultado final:
1º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) - 20 voltas em 31min10s643 - média de 146,273 Km/h – 20 pontos
2º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas) – 15 pontos
3º - Patrick Prado – 12 pontos
4º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 10 pontos
5º - Ricardo Zonta (Equipe Action Power) – 8 pontos
6º - Bruno Junqueira (Equipe Techcon) – 6 pontos
7º - Christian Conde (Equipe Vitrotec) – 4 pontos
8º - Douglas Pitoli (Equipe Invicta) – 3 pontos
9º - Duda Rosa – 2 pontos
2ª Etapa – Guaporé (RS) - 4 de abril de 1993
A boa novidade da segunda etapa era a estreia de uma equipe com 100% de pilotos mulheres. A Affonso Veículos era composta pela carioca Suzane Carvalho e pela gaúcha Maria Cristina Rosito.
Mas o fato que marcou a segunda etapa da Fórmula Chevrolet foi o polêmico lance entre Djalma Fogaça e Ricardo Zonta. Na disputa pela terceira colocação, Fogaça perdeu seu bico ao tocar com Zonta. Furioso, Djalma foi aos boxes, colocou um bico novo e voltou para a pista. Na sua volta, jogou seu carro contra o de Zonta. Para piorar a situação, Djalma voltou aos boxes e atropelou (!) o pai de Zonta, que não se feriu gravemente mas teve que ser atendido pelos médicos da competição. Foi a gota d´água para a Confederação Brasileira de Automobilismo, que suspendeu Fogaça por um ano.
A vitória ficou com Zequinha Giaffone, seguido de Ruben Fontes e mais dois Giaffones, Sandro e Felipe. Destaque para Maria Cristina Rosito, que concluiu a prova na sexta colocação.
Zequinha Giaffone venceu a sua primeira na temporada em Guaporé
Resultado final:
1º - Zequinha Giaffone (Equipe Toolyng/Carlesse) - 25 voltas em 30min15s636 – 20 pontos
2º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) – 15 pontos
3º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 12 pontos
4º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 10 pontos
5º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas) – 8 pontos
6º - Maria Cristina Rosito (Equipe Affonso Veículos) – 6 pontos
7º - Bruno Junqueira (Equipe Techcon) – 4 pontos
8º - Patrick Padro – 3 pontos
9º - Duda Rosa – 2 pontos
10º - Marcelo Caneiro (Equipe Auto Marcas) – 1 ponto
3ª Etapa – Londrina (PR) - 16 de maio de 1993
E na terceira etapa da temporada, tivemos o terceiro vencedor diferente de corridas em 1993. Marcelo Tedesco, de 18 anos, estreou na temporada e já mostrou seu cartão de visitas, vencendo em Londrina, depois de participar da temporada de 1992, sem grandes resultados. Tedesco falou à reportagem da revista Quatro Rodas: "tenho mais experiência agora".
O grid de larga em Londrina estava assim:
1º - Marcelo Tedesco - 1min17s514 - média de 146,064 Km/h
2º - Ciro Aliperti Jr. - 1min17s669 - média de 145,772 Km/h
3º - Ricardo Zonta - 1min17s817 - média de 145,495 Km/h
4º - Marcel Românio - 1min17s827 - média de 145,477 Km/h
5º - Ruben Fontes - 1min18s001 - média de 145,152 Km/h
6º - André Giaffone - 1min18s164 - média de 144,849 Km/h
7º - Douglas Pitoli - 1min18s234 - média de 144,720 Km/h
8º - Flávio Douglas Tito - 1min18s637 - média de 144,474 Km/h
9º - Sandro Giaffone - 1min18s404 - média de 144,406 Km/h
10º - Zequinha Giaffone - 1min18s537 - média de 144,161 Km/h
11º - Christian Conde - 1min18s609 - média de 144,029 Km/h
12º - Felipe Giaffone - 1min18s639 - média de 143,974 Km/h
13º - Marcelo Carneiro - 1min18s805 - média de 143,671 Km/h
14º - Bruno Junqueira - 1min18s981 - média de 143,351 Km/h
Depois do polêmico episódio da etapa anterior, Djalma Fogaça, impedido de pilotar, assumiu o posto de consultor técnico da equipe Auto Marcas, na qual vinha pilotando. Em seu lugar, assumiu o cockpit o piloto Marcelo Carneiro.
Destaque para a regularidade de Ciro Aliperti Jr. e Felipe Giaffone, os únicos pilotos que pontuaram nas três etapas até então disputas.
Resultado final:
1º - Marcelo Tedesco (Equipe Action Power) – 20 pontos
2º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas) – 15 pontos
3º - Marcel Românio (Equipe Românio Racing) – 12 pontos
4º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 10 pontos
5º - André Giaffone (Equipe ISS/Teckno) – 8 pontos
6º - Flávio Douglas Tito (Equipe Somatex) – 6 pontos
7º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 4 pontos
8º - Christian Conde (Equipe Vitrotec) – 3 pontos
9º - Zequinha Giaffone (Equipe Toolyng/Carlesse) – 2 pontos
10º - Marcelo Carneiro (Equipe Auto Marcas) - 1 ponto
Marcelo Tedesco venceu a terceira etapa e credenciou-se a um forte competidor pelo título
4º Etapa - Interlagos (SP) - 6 de junho de 1993
A Chevrolet aportava em São Paulo para sua primeira etapa do ano em Interlagos. O equilíbrio nas vitórias estava demais! Agora eram quatro vencedores diferentes em quatro etapas disputadas, com a vitória de Felipe Giaffone em Interlagos. A corrida foi disputada sob chuva forte, e teve uma ótima atuação de Felipe, que largou em terceiro e já no Esse do Senna assumiu a ponta, para não mais perdê-la. Ruben Fontes fez a dobradinha da forte equipe Texaco/Petrópolis, e André Giaffone completou o pódio - foi dele a melhor volta da corrida, com o tempo de 1min54s588. Felipe Giaffone deu sua palavra à revista Quatro Rodas: "largar na ponta é fundamental, porque na chuva, mal se enxerga o carro da frente."
Felipe Giaffone foi o melhor debaixo de muita chuva em Interlagos
Resultado final:
1º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) - 17 voltas em 33min31s030 – 20 pontos
2º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) – 15 pontos
3º - André Giaffone (Equipe ISS/Teckno) – 12 pontos
4º - Zequinha Giaffone (Equipe Toolyng/Carlesse) – 10 pontos
5º - Marcelo Tedesco (Equipe Action Power) – 8 pontos
6º - Ricardo Zonta (Equipe Action Power) – 6 pontos
7º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 4 pontos
8º - Flávio Douglas Tito (Equipe Laqua di Fiori) – 3 pontos
9º - Christian Conde (Equipe Vitrotec) – 2 pontos
10º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas) – 1 ponto
Classificação do campeonato de pilotos até o momento:
1º - Ruben Fontes - 50 pontos
2º - Felipe Giaffone - 42 pontos
3º - Ciro Aliperti Jr. - 39 pontos
4º - Zequinha Giaffone - 32 pontos
5º - Marcel Românio - 28 pontos
6º - Marcelo Tedesco - 28 pontos
7º - Sandro Giaffone - 26 pontos
8º - André Giaffone - 20 pontos
9º - Patrick Padro - 12 pontos
10º - Ricardo Zonta - 12 pontos
5ª Etapa – Tarumã (RS) - 27 de junho de 1993
Marcel Românio foi o quinto vencedor diferente em cinco provas da animada temporada de 1993 da Fórmula Chevrolet, ao faturar a corrida em Tarumã. O catarinense teve ao seu lado no pódio a dupla da equipe Action Power, Marcelo Tedesco e Ricardo Zonta, que havia largado na pole position. Nesta altura do campeonato, Ruben Fontes liderava a tabela de pontos com 56 pontos, seguido de seu companheiro de equipe, Felipe Giaffone, com 50 pontos e Ciro Aliperti Jr., que com sua regularidade era o terceiro com 49 pontos conquistados.
Marcel Românio, mais um vencedor inédito na temporada, na etapa de Tarumã
Resultado final:
1º - Marcel Românio (Equipe Românio Racing) - 24 voltas em 26min44s791 - média de 162,378 Km/h – 20 pontos
2º - Marcelo Tedesco (Equipe Action Power) – 15 pontos
3º - Ricardo Zonta (Equipe Action Power) – 12 pontos
4º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas) – 10 pontos
5º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 8 pontos
6º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) – 6 pontos
7º - Bruno Junqueira (Equipe Techcon) – 4 pontos
8º - Christian Conde (Equipe Parecis/Vitrotec) – 3 pontos
9º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 2 pontos
10º - Zequinha Giaffone (Equipe Toolyng/Carlesse) – 1 ponto
6ª Etapa – Interlagos (SP) - 18 de julho de 1993
Foi um fim de semana recheado de corridas. O "Racing Day", contou na sua programação, além da sexta etapa da Fórmula Chevrolet, com a Fórmula 3 Sul Americana e a Stock Car Brasil. Foi o fim de semana de Ruben Fontes, que dominou a corrida e levou o caneco para casa. O goiano venceu a sua segunda prova na temporada e abria vantagem na liderança do campeonato de pilotos.
Ruben Fontes venceu em Interlagos - estrutura da equipe Texaco/Petrópolis permitia ao goiano brigar pelo título
Destaque para o piloto Alexandre Andrade Jr., que pontuou nesta etapa com a nona colocação. Andrade sofreu um seríssimo acidente no ano anterior, na Fórmula 3 Italiana, na pista de Vallelunga, quando perdeu os freios no seu Dallara-Alfa-Romeo e bateu de frente em um muro, a mais de 200 Km/h de velocidade. Alexandre fraturou seriamente as duas pernas e quase encerrou ali a sua carreira. O resultado em Interlagos foi uma baita volta por cima!
Resultado final:
1º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) - 17 voltas em 29min02s552 - média de 151,898 Km/h – 20 pontos
2º - Marcelo Tedesco (Equipe Action Power) – 15 pontos
3º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas) – 12 pontos
4º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 10 pontos
5º - Douglas Pitoli (Equipe Invicta) – 8 pontos
6º - Zequinha Giaffone (Equipe Toolyng/Carlesse) – 6 pontos
7º - Marcel Românio (Equipe Românio Racing) – 4 pontos
8º - Bruno Junqueira (Equipe Techcon) – 3 pontos
9º - Alexandre Andrade Jr. (Equipe Auto Marcas) – 2 pontos
10º - Roberto Galafassi (Equipe Affonso Veículos) – 1 ponto
Classificação do campeonato de pilotos até o momento:
1º - Ruben Fontes - 76 pontos
2º - Ciro Aliperti Jr. - 61 pontos
3º - Felipe Giaffone - 60 pontos
4º - Marcelo Tedesco - 58 pontos
5º - Marcel Românio - 52 pontos
6º - Zequinha Giaffone - 39 pontos
7º - Sandro Giaffone - 28 pontos
8º - Ricardo Zonta - 24 pontos
9º - André Giaffone - 20 pontos
10º - Patrick Prado - 14 pontos
11º - Bruno Junqueira - 14 pontos
7ª Etapa – Goiânia (GO) - 22 de agosto de 1993
A grande novidade da sétima etapa da temporada de 1993 da Fórmula Chevrolet era a realização da corrida no anel externo do traçado do autódromo de Goiânia. A pista de 2.606 metros de extensão permitiu aos Fórmula Chevrolet superar a média de mais de 180 Km/h de velocidade! Felipe Giaffone, um dos destaques e vice-líder da temporada e Ciro Aliperti Jr., o veterano da turma, deram suas percepções dessa nova experiência de andar em uma pista tão rápida à equipe de reportagem do jornal O Estado de São Paulo: "dificilmente algum piloto vai se destacar do pelotão, como fez o Ruben Fontes em Interlagos", antevia Giaffone. Já Aliperti se mostrava preocupado: "se houve algum cochilo dos mecânicos em detalhes, as consequências podem ser sérias."
O grid de largada em Goiânia estava assim:
1º - Ruben Fontes - 52s591 - média de 184,549 Km/h
2º - Felipe Giaffone - 52s601 - média de 184,514 Km/h
3º - Zequinha Giaffone - 52s939 - média de 183,336 Km/h
4º - Ricardo Zonta - 52s965 - média de 183,246 Km/h
5º - Ciro Aliperti Jr. - 52s981 - média de 183,190 Km/h
6º - Christian Conde - 53s027 - média de 183,031 Km/h
7º - Douglas Pitoli - 53s119 - média de 182,714 Km/h
8º - André Giaffone - 53s154 - média de 182,594 Km/h
9º - Sandro Giaffone - 53s170 - média de 182,539 Km/h
10º - Bruno Junqueira - 53s367 - média de 181,865 Km/h
11º - Marcelo Tedesco - 53s550 - média de 181,244 Km/h
12º - Hailê Pinheiro - 53s723 - média de 180,660 Km/h
13º - Marcel Românio - 53s782 - média de 180,462 Km/h
14º - Suzane Carvalho - 54s349 - média de 177,739 Km/h
15º - Luiz Vicente Galafassi - sem tempo
Correndo em casa, o goiano Ruben Fontes se mostrou à vontade, liderando a prova de ponta a ponta e levando o caneco para casa. Foi a terceira vitória do piloto na temporada, que abria vantagem na pontuação. O lance de emoção da prova ficou para a última volta, com o toque entre Ciro Aliperti Jr. e Zequinha Giaffone.
O pódio em Goiânia, com os três primeiros colocados em destaque
Resultado final:
1º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) - 23min59s212 – 20 pontos
2º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 15 pontos
3º - Ricardo Zonta (Equipe Action Power) – 12 pontos
4º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 10 pontos
5º - André Giaffone (Equipe ISS/Teckno) – 8 pontos
6º - Bruno Junqueira (Equipe Techcon) – 6 pontos
7º - Hailê Pinheiro (Equipe Itapeças/Fritz/Nitobrás) – 4 pontos
8º - Luiz Vicente Galafassi (Equipe Embracom) – 3 pontos
9º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas/Banco Lavra) – 2 pontos
10º - Douglas Pitoli (Equipe Invicta) – 1 ponto
Classificação do campeonato de pilotos até o momento:
1º - Ruben Fontes - 96 pontos
2º - Felipe Giaffone - 75 pontos
3º - Ciro Aliperti Jr. - 62 pontos
4º - Marcelo Tedesco - 58 pontos
5º - Marcel Românio - 52 pontos
6º - Zequinha Giaffone - 51 pontos
8ª Etapa – Curitiba (PR) - 26 de setembro de 1993
Ruben Fontes, 17 anos, faturou em Curitiba a sua quarta vitória na temporada e, com a pontuação coletada, conquistou por antecipação o título de pilotos do Campeonato Brasileiro de Fórmula Chevrolet de 1993. Ruben, que é filho de Cairo Fontes e irmão de Gino Fontes, também pilotos, fazia uma temporada irrepreensível, aproveitando o ótimo equipamento que a equipe Texaco/Petrópolis lhe oferecia.
Ruben Fontes conquistou o título de 1993 com duas etapas de antecedência - mais um título para a equipe Petrópolis
Resultado final:
1º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) - 19 voltas em 27min25s717 – 20 pontos
2º - Ricardo Zonta (Equipe Action Power) – 15 pontos
3º - André Giaffone (Equipe ISS/Teckno) – 12 pontos
4º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 10 pontos
5º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 8 pontos
6º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas/Banco Lavra) – 6 pontos
7º - Christian Conde (Equipe Parecis/Vitrotec) – 4 pontos
8º - Jairo Sabatini (Equipe Cotraza/CMW Veículos) – 3 pontos
9º - Marco Campos (Equipe Vila Nova Racing/Portal) – 2 pontos
Classificação do campeonato de pilotos até o momento:
1º - Ruben Fontes - 116 pontos (Campeão)
2º - Felipe Giaffone - 83 pontos
3º - Ciro Aliperti Jr. - 68 pontos
4º - Marcelo Tedesco - 58 pontos
5º - Marcel Românio - 52 pontos
6º - Zequinha Giaffone - 51 pontos
9ª Etapa – Brasília (DF) - 31 de outubro de 1993
A penúltima etapa da temporada foi de domínio do clã Giaffone. Os quatro pilotos da família que disputam a Fórmula Chevrolet em 1993 terminaram nas cinco primeiras posições na prova. O ineditismo do feito foi objeto de comentário de André Giaffone, depois da prova, na entrevista para a equipe de reportagem da revista Quatro Rodas: "se o feito é inédito no automobilismo mundial, então temos o direito de incluí-lo no Guinness Book", o livro mundial dos recordes.
A corrida contou com o abandono de Ruben Fontes, com problemas de motor do seu carro e também de um furo de pneu Ricardo Zonta, quando disputava as posições de frente. Com a vitória em Brasília, a sua segunda na temporada, Felipe Giaffone conquistava o vice-campeonato de pilotos. De lambuja, o piloto ainda cravou a melhor volta da corrida.
Um pódio dominado por Giaffones no planalto central: Zequinha, Felipe e André, da esquerda para a direita
Resultado final:
1º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 20 pontos
2º - Zequinha Giaffone (Equipe Toolyng/Carlesse) – 15 pontos
3º - André Giaffone (Equipe ISS/Teckno) – 12 pontos
4º - Marcelo Tedesco (Equipe Action Power) – 10 pontos
5º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 8 pontos
6º - Douglas Pitoli (Equipe Invicta) – 6 pontos
7º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas/Banco Lavra) – 4 pontos
8º - Christian Conde (Equipe Parecis/Vitrotec) – 3 pontos
9º - Marcel Românio (Equipe Românio Racing) – 2 pontos
10º - Ricardo Zonta (Equipe Action Power) – 1 ponto
Classificação do campeonato de pilotos até o momento:
1º - Ruben Fontes - 116 pontos
2º - Felipe Giaffone - 103 pontos
3º - Ciro Aliperti Jr. - 72 pontos
4º - Marcelo Tedesco - 68 pontos
5º - Zequinha Giaffone - 66 pontos
6º - Marcel Românio - 54 pontos
7º - Sandro Giaffone - 54 pontos
10ª Etapa – Interlagos (SP) - 5 de dezembro de 1993
A última etapa da Fórmula Chevrolet em 1993 fez parte de mais um Racing Day em Interlagos, acompanhada da Stock Car Brasil e da Fórmula 3 Sul Americana. Descompromissado e com o título garantido, Ruben Fontes correu sem pressão e faturou mais uma vitória na temporada.
Ruben Fontes fechou o ano de título com vitória na última etapa
A Fórmula Chevrolet em sua segunda temporada teve um êxodo de participantes por conta dos altos custos, mas enfrentou um ano digno, com provas movimentadas e um ótimo nível de participantes. A temporada de 1994 estava garantida, mas esse é um assunto para a próxima postagem dessa série.
Resultado final:
1º - Ruben Fontes (Equipe Texaco/Petrópolis) – 20 pontos
2º - Sandro Giaffone (Equipe Glasstech) – 15 pontos
3º - Felipe Giaffone (Equipe Texaco/Petrópolis) – 12 pontos
4º - Ciro Aliperti Jr. (Equipe Pantanal Linhas Aéreas/Banco Lavra) – 10 pontos
5º - Douglas Pitoli (Equipe Invicta) – 8 pontos
6º - Marcelo Tedesco (Equipe Action Power) – 6 pontos
7º - Luiz Vicente Galafassi (Equipe Embracom) – 4 pontos
8º - André Giaffone (Equipe ISS/Teckno) – 3 pontos
Classificação final do campeonato de pilotos:
1º - Ruben Fontes – 136 pontos
2º - Felipe Giaffone – 117 pontos
3º - Ciro Aliperti Jr. – 83 pontos
4º - Marcelo Tedesco – 74 pontos
5º - Sandro Giaffone – 71 pontos
6º - André Giaffone – 55 pontos
7º - Zequinha Giaffone – 54 pontos
8º - Ricardo Zonta – 54 pontos
9º - Marcel Românio – 38 pontos
10º - Douglas Pitoli – 25 pontos
11º - Bruno Junqueira – 23 pontos
12º - Christian Conde – 19 pontos
13º - Patrick Prado - 15 pontos
14º - Flávio Douglas Tito - 9 pontos
15º - Luiz Vicente Galafassi - 7 pontos
16º - Maria Cristina Rosito - 6 pontos
17º - Hailê Pinheiro - 4 pontos
18º - Duda Rosa - 4 pontos
19º - Jairo Sabatini - 3 pontos
20º - Alexandre Andrade Jr. - 2 pontos
21º - Marco Campos -2 pontos
22º - Marcelo Carneiro - 1 ponto
23º - Roberto Galafassi - 1 ponto
Mais imagens da temporada de 1993:
André Giaffone
O jornalista Douglas Mendonça testando o Fórmula Chevrolet para uma matéria da revista Quatro Rodas
Felipe Giaffone, o vice-campeão de pilotos em 1993
Felipe, Zequinha, André e Sandro: o clã Giaffone invadiu a Fórmula Chevrolet em 1993
Os companheiros da equipe Texaco/Petrópolis: Ruben Fontes e Felipe Giaffone
Maurício Gugelmin testando o Fórmula Chevrolet para uma matéria da revista Quatro Rodas
Marcel Românio e as interrogações na carenagem do seu carro: a constante busca pelo patrocínio
O catarinense Marcelo Tedesco
Ricardo Zonta, um dos bons talentos da Fórmula Chevrolet em 1993
Ruben Fontes, o campeão de 1993
Sandro Giaffone
Momento da largada no circuito de Tarumã
Wulf Seikel e Mauro Vogel. os comandantes da equipe Texaco/Petrópolis
Zequinha e Felipe Giaffone
Ótima matéria, rica em imagens e informações! Meus parabéns irmão!
ResponderExcluirOpa valeu!! Abraço!
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