quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Aquecimento Mil Milhas do Brasil 2022 - mais confirmações para a prova


Nesta semana tivemos mais duas confirmações para a edição de 2022 das Mil Milhas, um carro de turismo e um protótipo. A dupla Rogério Barbato e Ricardo Domenech se juntará a um terceiro piloto ainda não definido para alinhar o Astra V8 Stock Car nas Mil Milhas.


A família Soares também vai fazer parte da festa da principal prova de longa duração do país. Dessa vez, o pai Edras e os filhos Esdras e Juares Soares utilizarão um protótipo Metalmoro MRX com motorização Volkswagen.






Campeonato Brasileiro de Fórmula Chevrolet – Temporada de 1994



Com o intuito de atrair mais pilotos e equipes e melhorar a situação dos competidores que já participavam do certame, os organizadores da Fórmula Chevrolet realizaram diversas mudanças para a temporada de 1994. Para começar, as taxas de inscrição foram extintas e os competidores teriam um prêmio de largada de 13 mil dólares, para ser rateado entre todos. O campeão da temporada levava para casa um carro zero quilômetro e no final da temporada, os três mais bem colocados na pontuação dividiriam um prêmio de 20 mil dólares. Para melhorar os custos por etapa, a GM também fornecia de graça para cada carro 180 litros de combustível.





A Fórmula Chevrolet fazia parte integrante do Chevrolet Challenge, o evento que reunia as categorias apoiadas pela General Motors do Brasil




No campo técnico, os Fórmula Chevrolet passavam a ser equipados com os mesmos pneus utilizados pela Fórmula 3 Sul Americana, de compostos fabricados pela Pirelli. As "gomas" tinham medidas 225 / perfil 40 na dianteira e 265 /perfil 540 na traseira, montados em rodas de aro 13. Com a mudança, previa-se que os Fórmula Chevrolet seriam até dois segundos mais rápidos em relação aos tempos de 1993, quando a categoria utilizava compostos fabricados pela Bridgestone. Os custos por jogo de pneu estavam na casa de 220 dólares, mais atrativos em relação à temporada anterior.


No restante, os aspectos técnicos permaneciam os mesmos. O propulsor era o Opel de quatro cilindros, dois litros e 16 válvulas com comandos no cabeçote, acoplado ao câmbio Hewland de cinco marchas, e chassis fabricado pela Techspeed. Os motores eram revisados e equalizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia.


Na movimentação das equipes e pilotos, a vitoriosa equipe Texaco/Petrópolis, chefiada pelo experiente Jorge de Freitas, mantinha o vice-campeão de 1993, Felipe Giaffone, e trazia seu irmão Zequinha Giaffone para o outro cockpit do time carioca, uma vez que Ruben Fontes, campeão do ano anterior pela equipe, rumou para a Fórmula 3 Sul Americana. O experiente Ciro Aliperti Jr., que pontuou em todas as etapas do ano anterior, permanecia na categoria. Outros pilotos veteranos também participaram da temporada, como Andreas Mattheis, Alfredo Guaraná Menezes (que não vestia o macacão de corridas desde 1981), Eduardo Homem de Mello e o campeão de 1992, Djalma Fogaça. A molecada veio em peso para a temporada, com destaque para os pilotos Sérgio Paese, Max Wilson, Marcel Românio, Douglas Pitoli, Luiz Fernando Uva, Giuliano Losacco, Albery Spinola e muitos outros.



1ª Etapa – Goiânia (GO) - 22 de maio de 1994


Apesar de todos os esforços da General Motors do Brasil e dos organizadores da Fórmula Chevrolet, apenas 11 carros alinharam no grid para a primeira etapa em Goiânia. Alheio a tudo isso, Felipe Giaffone foi dominante. Cravou a pole position no sábado - o que lhe garantiu o ponto extra -, largou bem no domingo e venceu, além de marcar a melhor volta da corrida, com o tempo de 1min30s179. Giaffone esteve acompanhado no pódio dos experientes Ciro Aliperti Jr. e Andreas Mattheis, que tomou parte da categoria para dar uma "reforçada" no "magro" grid. Já Zequinha Giaffone nem largou: um problema no semi-eixo alijou o piloto da disputa logo na volta de formação do grid.




Felipe Giaffone e a equipe Texaco/Petrópolis começaram a temporada em alta




Resultado final:


1º - Felipe Giaffone - 22 voltas em 33min28s520 - média de 151,222 Km/h – 21 pontos
2º - Ciro Aliperti Jr. – 15 pontos
3º - Andreas Mattheis – 12 pontos
4º - Julius Carneiro – 10 pontos
5º - Alfredo Guaraná Menezes – 8 pontos
6º - Emerson Piedade – 6 pontos
7º - Sérgio Paese – 4 pontos
8º - Fábio Figueiredo – 3 pontos
9º - Luiz Caland – 2 pontos



2ª Etapa – Guaporé (RS) - 23 de junho de 1994


Max Wilson de Lima, egresso da Fórmula Ford, onde foi vice-campeão na temporada de 1993, estreou na Fórmula Chevrolet na segunda etapa e logo de cara, venceu. A pole position foi conquistada por Sérgio Paese, em uma classificação realizada debaixo de muita chuva. No domingo, apesar do frio intenso, a chuva deu uma trégua. Além do show do vencedor Max, o piloto Marcel Românio também mostrou seu valor: largou em oitavo e voou na pista, chegando em segundo e marcando a melhor volta da corrida.


Max Wilson deu sua palavra para a reportagem da revista AutoEsporte, depois da corrida: "fizemos apenas dois treinos em Interlagos antes de embarcar para Guaporé. Por isso, ainda acho que vamos dar muito trabalho. Sabemos que temos muito o que desenvolver no carro, pois ele foi adaptado ao novo regulamento às pressas."





O pódio de Guaporé, da esquerda para a direita: Marcel Românio, Max Wilson e Alfredo Guaraná Menezes




Resultado final:


1º - Max Wilson – 20 pontos
2º - Marcel Românio – 16 pontos
3º - Alfredo Guaraná Menezes – 12 pontos
4º - Andreas Mattheis – 10 pontos
5º - Zequinha Giaffone – 8 pontos
6º - Felipe Giaffone – 6 pontos
7º - Patrick Heyerman – 4 pontos
8º - Nilton Cruz Jr. – 3 pontos
9º - Hailê Pinheiro – 2 pontos
10º - Ciro Aliperti Jr. – 1 ponto



3ª Etapa – Guaporé (RS) - 03/07/1994


A terceira etapa da temporada estava inicialmente marcada para acontecer na pista de Tarumã, mas o circuito foi interditado por falta de condições mínimas de segurança. A organização do Chevrolet Challenge decidiu ficar pelo Rio Grande do Sul mesmo e realizar mais uma etapa em Guaporé.


Neste fim de semana, onde as temperaturas baixas da etapa anterior persistiram, Felipe Giaffone foi dominante. Venceu a corrida e ainda cravou a melhor volta da prova. Só não conquistou a pole position, feito realizado por Max Wilson, que finalizou a etapa na segunda colocação e se posicionou como um dos postulantes ao título de pilotos.





Felipe Giaffone conquistou em Guaporé sua segunda vitória na temporada




Resultado final:


1º - Felipe Giaffone – 21 pontos
2º - Max Wilson – 15 pontos
3º - Alfredo Guaraná Menezes – 12 pontos
4º - Ciro Aliperti Jr. – 10 pontos
5º - Zequinha Giaffone – 8 pontos
6º - Christian Conde – 6 pontos
7º - Flávio Douglas Tito – 4 pontos
8º - Nilson Cruz Jr. – 3 pontos
9º - Patrick Heyerman – 2 pontos
10º - Luiz Vicente Galafassi – 1 ponto



4ª Etapa – Interlagos (SP)


A quarta etapa foi disputada em Interlagos e a equipe Texaco/Petrópolis obteve um excelente resultado, com a dobradinha dos irmãos Giaffone - a vitória ficou com Felipe e o pódio foi completado por Flávio Douglas Tito. A melhor volta foi conquistada por Max Wilson.





Dobradinha da equipe Petrópolis e dos irmãos Giaffone em Interlagos




Resultado final:


1º - Felipe Giaffone – 20 pontos
2º - Zequinha Giaffone – 15 pontos
3º - Flávio Douglas Tito – 12 pontos
4º - Marcelo Românio – 10 pontos
5º - Ciro Aliperti Jr. – 8 pontos
6º - Christian Conde – 6 pontos
7º - Max Wilson – 5 pontos
8º - Alfredo Guaraná Menezes – 3 pontos
9º - Andreas Mattheis – 2 pontos
10º - Sérgio Paese – 1 ponto



5ª Etapa – Interlagos (SP) - 31 de julho de 1994


A quinta etapa do campeonato de 1994 foi novamente disputada em Interlagos. Aqui, abro um parêntese especial: para mim, esse fim de semana tem um gosto especial. Foi a primeira vez que assisti corridas no autódromo de Interlagos. A programação habitual do fim de semana do Chevrolet Challenge contou, além da Fórmula Chevrolet, com a Omega Stock Car e com o show de manobras do piloto/acrobata Carlos Cunha. Com certeza, um dia para nunca mais esquecer!


A vitória nesta etapa ficou com o mineiro Flávio Douglas Tito, que contou com o azar dos irmãos Giaffone: Felipe, que antes de abandonar marcara a melhor volta da prova, teve uma quebra de suspensão e Zequinha, problemas com os freios do seu carro. Tito levou seu Fórmula Chevrolet todo branco para a sua primeira vitória da carreira na categoria.


A pintura toda branca no carro de Tito denotava a situação difícil da equipe, pela falta de patrocínio. O mineiro falou sobre a situação, vibrante depois da corrida, para a reportagem da revista Quatro Rodas: "não esperava um presente tão grande", comemorava Tito. "antes da prova, fechamos com uma concessionária GM o patrocínio de 3 mil dólares por etapa. Mesmo assim, nossa estrutura é precária. Pedimos emprestado peças de reposição e usamos um jogo de pneus por corrida."


Max Wilson terminou em segundo e encostou na tabela de pontos do campeonato no líder, Felipe Giaffone. O veterano Alfredo Guaraná Menezes completou o pódio daquele domingo ensolarado.




Flávio Douglas Tito comemorando muito sua primeira vitória na categoria



Resultado final:


1º - Flávio Douglas Tito – 20 pontos
2º - Max Wilson – 15 pontos
3º - Alfredo Guaraná Menezes – 12 pontos
4º - Ciro Aliperti Jr. – 10 pontos
5º - Walter Garcia Neto – 8 pontos
6º - Sérgio Paese – 6 pontos
7º - Julius Carneiro – 4 pontos
8º - Marcel Românio – 3 pontos
9º - Eduardo Homem de Mello – 2 pontos
10º - Nilton Cruz Jr. – 1 ponto


Classificação do campeonato de pilotos até o momento:


1º - Felipe Giaffone - 69 pontos
2º - Max Wilson - 55 pontos
3º - Alfredo Guaraná Menezes - 47 pontos
4º - Ciro Aliperti Jr. - 44 pontos
5º - Zequinha Giaffone - 31 pontos
6º - Marcel Românio - 29 pontos



6ª Etapa – Brasília (DF) - 28 de agosto de 1994


Na sexta etapa foi a vez de Douglas Pitoli vencer a sua primeira prova na temporada, em sua reestreia na categoria, uma vez que já tinha corrido por lá em 1993. Quem mostrou que vinha em um processo de crescimento foi Flávio Douglas Tito, que finalizou a corrida no planalto central em segundo e ainda cravou a melhor volta do fim de semana, em uma boa fase depois da vitória na etapa anterior.


Resultado final:


1º - Douglas Pitoli – 20 pontos
2º - Flávio Douglas Tito – 16 pontos
3º - Zequinha Giaffone – 12 pontos
4º - Luiz Fernando Uva – 10 pontos
5º - Max Wilson - 8 pontos
6º - Ciro Aliperti Jr. - 6 pontos
7º - Patrick Heyerman - 4 pontos
8º - Alexandre Andrade Jr. - 3 pontos
9º - Eduardo Homem de Mello - 2 pontos
10º - Nilton Cruz Jr. - 1 ponto



7ª Etapa - Goiânia (GO) - 26 de setembro de 1994


O líder do campeonato de pilotos, Felipe Giaffone, voltou a vencer na temporada, na sétima etapa em Goiânia. Depois de vir de resultados ruins - zero pontos conquistados - nas duas últimas etapas, Giaffone se redimiu e comemorou muito o triunfo. Com o resultado, Felipe ampliou sua margem de pontos frente ao seu adversário mais próximo, Max Wilson. Mas ele mantinha os "pés no chão", e sua declaração à revista Quatro Rodas mostrava isso: "Os adversários ainda podem me alcançar."


Foi mais uma boa etapa para o piloto Douglas Pitoli, que finalizou em segundo e no complemento do pódio, chegou Luiz Fernando Uva, que iniciava na categoria mostrando força. Em Goiânia, além da terceira colocação, Uva cravou a melhor volta da corrida.





Felipe Giaffone liderando o pelotão: vitória em Goiânia depois de duas etapas para esquecer




Resultado final:


1º - Felipe Giaffone - 20 pontos
2º - Douglas Pitoli - 15 pontos
3º - Luiz Fernando Uva - 13 pontos
4º - Sandro Giaffone - 10 pontos
5º - Christian Conde - 8 pontos
6º - Flávio Douglas Tito - 6 pontos
7º - Max Wilson - 4 pontos
8º - Walter Garcia Neto - 3 pontos
9º - Alexandre Andrade Jr. - 2 pontos
10º - Ciro Aliperti Jr. - 1 ponto


Classificação do campeonato de pilotos até o momento:


1º - Felipe Giaffone - 89 pontos
2º - Max Wilson - 67 pontos
3º - Flávio Douglas Tito - 58 pontos
4º - Ciro Aliperti Jr. - 51 pontos
5º - Alfredo Guaraná Menezes - 47 pontos
6º - Zequinha Giaffone - 43 pontos
7º - Douglas Pitoli - 35 pontos
8º - Marcel Românio - 29 pontos
9º - Andreas Mattheis - 24 pontos



8ª Etapa - Londrina (PR) - 16 de outubro de 1994


A oitava etapa da temporada foi palco da primeira vitória do estreante no ano, Luiz Fernando Uva. O jovem de 17 anos mostrava já na sua primeira temporada o seu "cartão de visitas", vencendo em uma pista desafiadora como Londrina, e deixando no segundo lugar o "veterano" Djalma Fogaça, na época com 31 anos. Fogaça confessou um erro para a reportagem da revista Grid: "nunca larguei tão mal. O garotão (Luiz Fernando Uva) aproveitou e foi embora." A melhor volta da corrida foi conquistada por Christian Conde, que terminou a corrida na quinta colocação.


O líder do campeonato, Felipe Giaffone, teve um fim de semana difícil. Na noite de sábado, comeu uma berinjela estragada e teve uma indisposição estomacal, fato que atrapalhou seu desempenho no domingo. Ainda salvou pontos com uma quarta colocação e manteve sua liderança no campeonato de pilotos. Felipe também contou com uma atuação ruim de Max Wilson, seu adversário mais próximo na briga pela taça, que em Londrina conquistou apenas dois pontos com a nona colocação.





Uva comemorando bastante sua primeira vitória na temporada




Resultado final:


1º - Luiz Fernando Uva - 20 pontos
2º - Djalma Fogaça - 15 pontos
3º - Douglas Pitoli - 12 pontos
4º - Felipe Giaffone - 10 pontos
5º - Christian Conde - 9 pontos
6º - Sandro Giaffone - 6 pontos
7º - Marcel Românio - 4 pontos
8º - Ciro Aliperti Jr. - 3 pontos
9º - Max Wilson - 2 pontos
10º - Flávio Douglas Tito - 1 ponto


Classificação do campeonato de pilotos até o momento:


1º - Felipe Giaffone - 99 pontos
2º - Max Wilson - 69 pontos
3º - Flávio Douglas Tito - 59 pontos
4º - Ciro Aliperti Jr. - 54 pontos
5º - Douglas Pitoli - 47 pontos
6º - Alfredo Guaraná Menezes - 47 pontos



9ª Etapa - Interlagos (SP) - 20 de novembro de 1994


A conquista do título de pilotos por Felipe Giaffone finalmente aconteceu na nona etapa, em Interlagos. O triunfo, porém, chegou em um episódio polêmico: Giaffone e Max Wilson, seu adversário pelo título, bateram e nenhum dos dois marcou pontos. Com os resultados até então conquistados e sem a possibilidade de Max alcançá-lo, faltando apenas uma etapa para o fim, Felipe Giaffone levou o caneco de campeão para casa. Foi o terceiro título consecutivo da equipe Texaco/Petrópolis. Desde que a categoria foi criada em 1992, só deu a equipe carioca!


Alheio a todos esses fatos, Douglas Pitoli rumou para a sua segunda vitória na temporada. Completaram o pódio o veterano Ciro Aliperti Jr. e Zequinha Giaffone. A melhor volta da corrida foi conquistada por Luiz Fernando Uva.





Douglas Pitoli venceu e "carimbou a faixa" do campeão Felipe Giaffone em Interlagos




Resultado final:


1º - Douglas Pitoli - 20 pontos
2º - Ciro Aliperti Jr. - 15 pontos
3º - Zequinha Giaffone - 12 pontos
4º - Luiz Fernando Uva - 11 pontos
5º - Patrick Heyerman - 8 pontos
6º - Giuliano Losacco - 6 pontos
7º - Carlos Sarmento - 4 pontos
8º - Luiz Caland - 3 pontos
9º - Maurício Slaviero - 2 pontos
10º - Reinaldo Rena - 1 ponto


Classificação do campeonato de pilotos até o momento:


1º - Felipe Giaffone - 99 pontos
2º - Max Wilson - 69 pontos
3º - Ciro Aliperti Jr. - 69 pontos
4º - Douglas Pitoli - 67 pontos
5º - Flávio Douglas Tito - 59 pontos



10ª Etapa - Interlagos (SP) - 4 de dezembro de 1994


Na última etapa, Luiz Fernando Uva mostrou a todos porque foi considerado uma das revelações entre os pilotos na temporada de 1994. Venceu sua segunda prova na categoria, em seu ano de estreia, e finalizou o campeonato em uma ótima quarta colocação, com 74 pontos conquistados.


Mas o triunfo não foi fácil. Uva cruzou a linha de chegada a apenas 12 milésimos de segundo de vantagem ára Zequinha Giaffone, que enfrentou problemas com a caixa de câmbio do seu carro durante a prova. Uva falou depois da corrida para a equipe de reportagem da revista Quatro Rodas: "participei também da Fórmula Ford e só decidi vir para cá na metade da temporada." O campeão de 1994, Felipe Giaffone, completou o pódio em Interlagos. A melhor volta da prova ficou com Douglas Pitoli.


Depois do título de pilotos de Felipe Giaffone e da terceira conquista da equipe carioca Texaco/Petrópolis, o balanço da temporada de 1994 da Fórmula Chevrolet, a terceira da história da categoria, foi muito positivo. Os jovens talentos apareceram em bom número e os grids aumentaram em volume e qualidade de participantes ao longo do ano. A expectativa era boa para a temporada de 1995. Mas isso é assunto para a próxima postagem dessa série.




Luiz Fernando Uva venceu mais uma e terminou a temporada em alta




Resultado final:


1º - Luiz Fernando Uva - 20 pontos
2º - Zequinha Giaffone - 15 pontos
3º - Felipe Giaffone - 12 pontos
4º - Max Wilson - 10 pontos
5º - Douglas Pitoli - 9 pontos
6º - Flávio Douglas Tito - 6 pontos
7º - Christian Conde - 4 pontos
8º - Ciro Aliperti Jr. - 3 pontos
9º - Albery Spinola - 2 pontos


Classificação final do campeonato de pilotos:


1º - Felipe Giaffone - 111 pontos
2º - Max Wilson - 79 pontos
3º - Douglas Pitoli - 76 pontos
4º - Luiz Fernando Uva - 74 pontos
5º - Ciro Aliperti Jr. - 72 pontos
6º - Zequinha Giaffone - 70 pontos
7º - Flávio Douglas Tito - 65 pontos
8º - Alfredo Guaraná Menezes - 47 pontos
9º - Marcel Românio - 33 pontos
10º - Christian Conde - 33 pontos
11º - Andreas Mattheis - 24 pontos
12º - Patrick Heyerman - 18 pontos
13º - Sandro Giaffone - 16 pontos
14º - Djalma Fogaça - 15 pontos
15º - Julius Carneiro - 14 pontos
16º - Sérgio Paese - 11 pontos
17º - Walter Garcia Neto - 11 pontos
18º - Nilton Cruz Jr. - 8 pontos
19º - Emerson Piedade - 6 pontos
20º - Giuliano Losacco - 6 pontos
21º - Alexandre Andrade Jr. - 5 pontos
22º - Luiz Caland - 5 pontos
23º - Eduardo Homem de Mello - 4 pontos
24º - Carlos Sarmento - 4 pontos
25º - Fábio Figueiredo - 3 pontos
26º - Hailê Pinheiro - 2 pontos
27º - Maurício Slaviero - 2 pontos
28º - Albery Spinola - 2 pontos
29º - Luiz Vicente Galafassi - 1 ponto
30º - Reinaldo Rena - 1 ponto



Mais imagens da temporada de 1994:




Felipe Giaffone, o campeão de 1994






A beleza feminina da Fórmula Chevrolet






Alfredo Guaraná Menezes foi um dos pilotos veteranos que disputou provas na temporada de 1994






Djalma Fogaça na etapa de Londrina, onde conquistou seu melhor resultado na temporada






Ciro Aliperti Jr. cumpriu mais uma ótima temporada, terminando o ano na quinta colocação






Douglas Pitoli na etapa de Londrina






Flávio Douglas Tito e seu carro ausente de patrocínios, aqui na etapa de Interlagos, onde conquistou sua vitória











Momento da largada em Londrina, com Djalma Fogaça e Luiz Fernando Uva na frente






Felipe Giaffone em ação na pista de Londrina






Luiz Fernando Uva comemorando uma de suas vitórias na temporada






Felipe Giaffone






Luiz Fernando Uva na etapa de Goiânia






Max Wilson, o vice-campeão da temporada






Luiz Fernando Uva em Goiânia







As duas fotos acima foram tiradas por mim no Salão do Automóvel de 1994. No estande da GM, estavam expostos também um Omega Stock Car e um Copa Corsa






Sérgio Paese dando uma bela escapada e levantando o poeirão em Londrina






Max Wilson em Interlagos






A felicidade do campeão de 1994, Felipe Giaffone




terça-feira, 23 de novembro de 2021

Folders promocionais do Salão do Automóvel - Ford

 

Seguimos com o especial dos folders promocionais do Salão do Automóvel. Desta vez, trazemos os scans da Ford, contendo a linha de automóveis, utilitários leves e pesados. Clique nas imagens para ampliar.













Folders promocionais do Salão do Automóvel - Citroën

 

Voltamos com a série de Folders promocionais do Salão do Automóvel. Nesta postagem, os scans são do material da Citroën, do final da década de 90. Para ampliar, é só clicar.


















segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Ingo Hoffmann pilotando um Fórmula 3.000 em Interlagos? Calma que eu explico!







A imagem acima é um tanto pitoresca: a pintura do capacete, conhecida; a viseira clara ajuda a denotar o piloto que contorna a primeira perna do “S” do Senna, com um Fórmula 3.000. Para entender tudo isso, precisamos voltar ao ano de 1992, mais precisamente para o final daquele ano, quando tivemos um teste organizado pela Revista Auto Esporte no circuito de Interlagos, que rendeu uma bela matéria.


A equipe que cedeu o carro e a estrutura era a italiana Forti-Corse, que havia assinado um contrato junto ao piloto brasileiro Pedro Paulo Diniz, para cumprimento da temporada de 1993 da Fórmula 3.000. Trouxeram um modelo Reynard 92D, equipado com um propulsor Ford Cosworth DFV V-8 – sim, o já velho conhecido motor que estreou no Grande Prêmio da Holanda de 1967, com Jim Clark e Graham Hill na equipe Lotus – preparado pela empresa suíça Mader, e que naquela versão rendia 470 cavalos de potência.




O velho conhecido Ford Cosworth V8 ainda era utilizado na Fórmula 3.000 naquela época



Para o teste, além de Pedro Paulo Diniz, a revista convocou o piloto Paulo Carcasci, o jornalista/piloto Bob Sharp e Ingo Hoffmann, o piloto na foto que ilustra o topo da matéria. As fotos ficaram por conta de Silvio Porto. No caso do Ingo, sua última guiada em um monoposto datava do longínquo ano de 1978, uma prova em que venceu na categoria de Fórmula 2, portanto quinze anos de hiato.


Ingo, que chegou a virar o tempo de 1min37s06, deu a sua palavra e impressões do teste com o Fórmula 3.000 em Interlagos, para a matéria da revista Auto Esporte. Aspas para o “alemão”: “confesso que fiquei temeroso de dar alguma mancada que acabasse demolindo o carro e anulando a matéria, mas foi só encarar o espelho – ‘tome vergonha!’ – para que eu conciliasse o sono sem problemas. A última vez que havia guiado um monoposto foi em 1978, quando venci uma corrida de F-2 num March/BMW da equipe de Ron Dennis, atual dono da McLaren. É lógico que muita coisa mudou de lá para cá. Nas voltas que dei em Interlagos, preparei-me para fazer a aproximação das curvas com prudência. Mas deu para sentir a distância tecnológica que separa o F-3000 de hoje dos F-1 dos anos 70, quando pilotei o Copersucar-Fittipaldi. Os dois carros têm motor de 3 litros. Meu F-1 chegava a 530 cavalos a 9.800 rpm. Na F-3000, eles atingem 470 cavalos a 9.000 rpm, mas estes carros freiam mais, são melhores de curva, enfim, apresentam um pacote mais completo e seguro. Em certo momento, dei uma ‘botinada’ entre as curvas do Lago e Laranjinha: o ‘coice’ dado pelo motor foi tão saudoso quanto inacreditável. Deu para sentir que 15 anos são mesmo uma eternidade em se tratando de tecnologia automobilística.”




Bob Sharp (de macacão branco), Ingo Hoffmann, Paulo Carcasci (de macacão azul) e Pedro Paulo Diniz (dentro do cockpit)



Por fim, é importante ressaltar que, nesta época, o Brasil flertava fortemente com a Fórmula 3.000: Roberto “Pupo” Moreno havia sido campeão anos antes (1988), Christian Fittipaldi faturou o título na categoria em 1991 e em 1992, Rubens Barrichello fez uma ótima temporada, fato que fez o piloto ingressar na Fórmula 1 em 1993. E houve uma tentativa de realizar um campeonato de Fórmula 3.000 no Brasil na temporada de 1991, por iniciativa de Antônio Carlos Avallone. O promotor chegou a testar um carro da categoria em Interlagos, na semana do Grande Prêmio do Brasil daquele ano em Interlagos, mas o certame infelizmente nunca aconteceu.



domingo, 21 de novembro de 2021

Encontro de antigos no ParkShopping São Caetano - 21/11/2021

 

Hoje estivemos presentes no encontro de antigos do ParkShopping São Caetano com a Parati. Nosso parceiro Juliano Kawamoto marcou presença com o Gol GL 1993 #verdeangra, depois de um tempo em que o carro ficou "no estaleiro" para as últimas reformas.


Quem também marcou presença foi o Blog das Mil Milhas do meu parceiro Ricardo Sarmento, direto de Maceió para São Paulo, em seu período de férias.


Foi um evento muito legal, com diversos carros diferentes, de vários estilos e épocas. Destaque para um DMC De Lorean em versão "civil", que arrebatou a atenção do público presente.


Seguem as fotos do evento (clique para ampliar):