terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os carros preferidos

Quem gosta de carro invariavelmente tem seus modelos preferidos. Posso citar inúmeros exemplos conhecidos: Flávio Gomes, jornalista, é louco pelos DKW´s, Wartburg´s, Trabant´s, Kombis, Ladas e outros. Já Edgard Mello Filho, ex-piloto e comentarista, nunca escondeu a paixão pelos Opalas, carros que por sinal lhe deram dois títulos brasileiros de Divisão 3. Às vezes, a paixão por determinado modelo é inexplicável e incompreendida pela maioria das pessoas.



Edgard Mello Filho nunca escondeu sua predileção pelos Opalas

Entre a nossa galera, apaixonados por carros e por automobilismo, também existem as preferências, relatadas a seguir: 

Reginaldo Pereira –além de grande fanático por carros e por corridas, Regis é um verdadeiro apaixonado por cinema. Uma de suas películas favoritas é a trilogia De Volta para o Futuro, onde além de Michael J. Fox, outra estrela é o DMC De Lorean, que é o responsável pelas viagens através do tempo. Na vida real, o De Lorean foi idealizado e construído por John De Lorean, ex-General Motors. O carro tem um desenho peculiar com suas portas estilo asa-de-gaivota e a carroceria é feita em aço inox escovado.



Reginaldo também é fã da série de TV Super Máquina, exibida aqui no Brasil, na década de 80, pelo SBT. A grande estrela do seriado é o Pontiac Firebird Trans Am preto (sob a alcunha de K.I.T.T.),  que tinha vontade e personalidade própria, além de avançada tecnologia embarcada.



Saindo um pouco das telas, um carro que habita o imaginário e os sonhos do Reginaldo é o superesportivo Porsche Carrera GT, de produção limitada (apenas 2 anos). O esportivo já tornou-se um clássico, principalmente pela sua construção e desempenho. O chassi é um monocoque construído em fibra de carbono e o motor é um V10 de 5.7 litros e que debita 607 cavalos. O visual do carro impressiona pelas agressividades das linhas que transpiram esportividade.



Tarcísio – aqui fica fácil dizer quais os modelos preferidos. Todos sabem que o Tatá é um tifosi dos mais fervorosos. O modelo da Ferrari que está no topo da lista na preferência do Tarcísio é a super exclusiva Ferrari Enzo. O modelo é um canhão, graças ao seu motor V12 de 6 litros e impressionantes 660 cavalos de potência. Toda a sua tecnologia é oriunda da Fórmula 1. Foram produzidas apenas 400 unidades do modelo. Posteriormente a Ferrari produziu 25 modelos da FXX, baseada na Enzo, porém exclusiva para rodar em circuitos. Ela foi desenvolvida com a ajuda dos pilotos da equipe de competições, como Michael Schumacher. O modelo é um torpedo de 800 cavalos de potência, um verdadeiro race car.



Outro modelo de preferência do Ferrarista é a 599 GTO. O carro é fantástico (tivemos a oportunidade de vê-la bem de perto no Salão do Automóvel do ano passado) e o seu desempenho é digno de carro de corrida: máxima de 333 km/h e 3,3 segundos para ir de 0 a 100 km/h. A cor do teto escuro reforça ainda mais o ar de esportividade do carro.


 
Não podemos deixar de mencionar um modelo de corrida: a F430 GT3, que pudemos conferir ao vivo em Interlagos, nas provas de Força Livre do Paulista e da GT3 Brasil.



Luiz Henrique – todo mundo sabe que o Luiz é um fanático pela Ford. E o seu modelo preferido é o Ford GT / GT 40. A influência vem diretamente do jogo Gran Turismo e também do impressionante desempenho do GT 40 nas 24 Horas de Le Mans, vencendo edições seguidas na década de 60. O Ford GT tornou-se uma lenda entre os superesportivos mundiais.




Além do Ford GT, Luiz é doido pelos Mustangs. De qualquer modelo e geração. Só que um em especial é preferido: o Mach 1. O fastback marcou a geração dos muscle cars na década de 60 e foi o carro utilizado por Steve McQueen no lendário filme Bullit.



Curiosidade. Se existe um carro que o Luiz Henrique não gosta é o Morgan Aero 8. Vou contar a história. O Luiz jogava no Playstation 2 o jogo TOCA Race Driver 3, quando em uma disputa de uma corrida perdeu o controle do seu Morgan Aero 8 Race Car. O carro saiu da pista e decolou em uma depressão do terreno, sucedendo uma capotagem impressionante. O acidente o assustou e ele passou a odiar o carro! Até hoje ele se diverte com a história e pragueja contra o Morgan...

“Breguinha” da VASP vai para o Museu

Notícia dada pelo Comandante Café: o Museu Asas de um Sonho, da TAM, localizado em São Carlos, interior de São Paulo, vai restaurar o primeiro Boeing 737-200 do Brasil, da extinta VASP, que estava abandonado à sorte das intempéries do tempo em Confins, Minas Gerais.





O avião terá o devido reconhecimento. O emblemático PP-SMA voou ininterruptamente de 1969 até 2005, às vésperas da falência da VASP. Logo ocupará lugar de destaque no museu da TAM. Como curiosidade, ela será transportada até o interior de São Paulo por via rodoviária, ou seja, de caminhão.

Brinquedinhos da NASCAR



Os dois carros na foto são as miniaturas que os colegas Reginaldo e Tarcísio trouxeram de presente lá de Orlando. Nem preciso dizer que eu e o Luiz Henrique ficamos muito felizes com o Chevy Impala SS do Jimmy Johnson e o Ford Fusion do Greg Biffle.

Os carros são réplicas dos carros de 2011 e apesar da escala 1:43, a riqueza de detalhes impressiona. Presença destacada na coleção de miniaturas!


domingo, 6 de novembro de 2011

A era romântica da Fórmula 1 em fotos

Milhares de dólares. Profissionalismo. Grandes corporações mundiais envolvidas. Salários estratosféricos, contratos milionarios. Interesse comercial. Esses são alguns dos predicados da Fórmula 1 atual. Mas, nem sempre foi assim. Há décadas atrás, a Fórmula 1 era um esporte de amadores e as equipes eram formadas por genuínos "garagistas". Os carros eram feitos quase que artesanalmente e não havia tanto dinheiro envolvido na jogada.


Nas fotos a seguir, enviadas a nós pelo Reginaldo Pereira, dá para se ter uma noção do quão romântica era a Fórmula 1 de 30, 40 anos atrás.



Aqui o parque fechado de Montjuich, Espanha, em 1971. No detalhe, o trabalho da equipe Ferrari a céu aberto, em pleno chão de terra batida. Dá para imaginar isso nos dias de hoje?



A singela caixa de ferramentas da equipe Lotus em 1974



Trabalho de balanceamento da borracheira Dunlop, na década de 60




Box da Ferrari no circuito de Monza, em 1971. No detalhes, um conjunto de câmbio e suspensão traseiros, com os freios in-board




Essa é da década de 80, era turbo. Os primeiros testes com câmera on-board na Renault do inglês Derek Warwick



Trabalho da equipe Lotus no chassi de Emerson Fittipaldi, em Clermont Ferrand, 1973




Aqui estamos novamente em Clermond Ferrand, só que em 1969, em um momento de descanso da equipe francesa Matra. Como curiosidade, uma Kombi picape ao fundo




Colin Chapman (no alto à esquerda), acompanha de perto o trabalho da equipe Lotus





Voltamos à década de 80. Trabalho da Ferrari. a grande peça é o assoalho, com as implementações de efeito solo




Dá para imaginar hoje o mecânicos e engenheiros da Ferrari almoçando e utilizando como mesa o cockpit do Fernando Alonso, como nesta foto da década de 70?



Agora voltamos mais no tempo. Década de 50. Vejam como não havia segurança nesta época. O argentino Jose Froilan Gonzalez, "el cabezon", disputa o GP da Alemanha, em Nurbürgring, 1954, sem cinto de segurança e com roupas normais, camisa de manga longa e calças com cinto de couro. Surreal!




Richie Ghinter rodeado pelos atentos mecânicos da equipe Honda, devidamente trajados com uniformes de beisebol, no circuito de Monza em 1966




Aqui estamos em 1973, no circuito de Mônaco. No detalhe, a moça é a Condessa Cristina Caraman e na outra janela, o macacão do galã da época na Fórmula 1, o Francês François Cevert, da equipe Tyrrel




Reabastecimento da Lotus de Emerson Fittipaldi. Com o extintor a postos, o lendário Peter Warr







Nas duas últimas fotos, detalhes de uma reunião da equipe Lotus em 1970. Nessa época, a equipe inglesa ainda era patrocinada pelos cigarros da Gold Leaf, por isso a cor vermelha nos bólidos




Para finalizar, o tricampeão escocês Jackie Stewart fazendo um "lanchinho" no cockpit da Tyrrel, provavelmente em 1973


sábado, 5 de novembro de 2011

Arquivos do Celular - Google Street View

Você já viu o carro do Google Street View na rua? Eu vi. E fotografei. Antes era um Fiat Stilo. Dizem que abandanaram o modelo com medo dos seguidos episódios de perda da roda traseira, que vinham acontecendo com os consumidores. A câmera que vai na capota é cara. Agora andam de Chevrolet Captiva, conforme dá para conferir na foto.


Tim Richmond

Na década de 80, o mundo foi assombrado por uma doença misteriosa e mortal. A cura para esta doença era desconhecida. Ela levava a morte em pouco tempo, sem dar qualquer chance. Era a AIDS. Sem um tratamento eficaz e com pouco conhecimento sobre a doença, o terroe era generalizado. As pessoas tinham medo até do simples toque em uma pessoa com AIDS, com medo de ser infectado, uma amostra do clima de pavor da época, além da total desinformação das formas de contágio.


Os acometidos pela doença praticamente isolavam-se do mundo, por conta do preconceito, principalmente. Um dos poucos exemplos de pessoa que tenha assumido publicamente a doença foi o cantor brasileiro Cazuza.


E foi justamente nessa época que surgiu talvez o primeiro e único caso de AIDS no meio automobilístico que se tenha conhecimento, pelo menos no que tange aos pilotos. E este caso se passou nos Estados Unidos, com um competidor da Nascar, a stock car americana.





Tim Richmond nasceu em 7 de junho de 1955, no estado de Ohio. Começou a carreira nos Karts e logo passou para os monopostos. Correu na Fórmula Indy. Foi o Rookie of the Year nas 500 Milhas de Indianápolis em 1980, ou seja, o melhor estreante no ano na prova.


Richmond logo se transferiria para a Nascar, onde conheceria a glória (venceu 13 provas na categoria principal), mas também encontraria o seu destino derradeiro.





Tim Richmond era o expoente máximo do piloto bem sucedido na carreira, além de fazer muito sucesso com o público feminino, uma vez que era jovem e "boa pinta". Correu pela equipe de Richard Childress, uma das mais importantes da categoria, e teve em 1986 sua melhor temporada, terminando na terceira colocação entre os pilotos, com 4174 pontos  7 vitórias, ficando apenas atrás de Dale Earnhardt e Darrell Waltrip no campeonato.


A AIDS foi diagnosticada no auge da sua carreira, porém nunca houve divulgação para o público, imprensa e para a Nascar, até a sua morte. Tim começou a ter complicações com pneumonias a partir de 1986 e aos poucos a doença foi debilitando-o. Em 13 de agosto de 1989, com apenas 34 anos de idade, Tim Richmond precocemente falecia. Um piloto com grande potencial e um futuro campeão.



Arquivos de celular - um raro cabriolet


Um Golf de primeira geração, e anda Cabrio? Raridade!!


Made in USA

Os colegas Reginaldo e Tarcísio foram para os States de férias. E na terra do Tio Sam, encontraram uma loja ofcial da Nascar. De lá, estão trazendo para mim um boné do Kurt Busch (Dodge - equipe Penske) e para o Luiz Henrique um boné do Carl Edwards (Ford - equipe Roush Fenway). So good!!





Arquivos do celular - Hot na 23

Nada melhor do que ver um Hot Rod com seu borbulhante motor V8, em um fim de semana ensolarado. Esse aí estava "rolando" na 23 de Maio.



Os 10 aviões mais belos da história

Apresento a vocês a minha seleção dos 10 aviões mais belos e importantes da história:





Boeing 747 - a primeira vez que vi o "Jumbo" ao vivo, fiquei sem ar. Afinal, sempre admirei o mito por fotos e vídeos. O 747 mudou o conceito mundial de vôos intercontinentais no final da década de 60.  Na foto, um dos modelos utilizados pela "Pioneira" Varig.




Lockheed L-188 Electra - o "rei da Ponte-Aérea" cumpriu com louvor seu papel no país, sem nenhum incidente mais grave. O turboélice marcou época numa fase em que voar era um acontecimento social. Tempos de catering sofisticado e uísque a bordo. Infelizmente, esse charme deu lugar à economia e rapidez dos novíssimos 737-300, em 1992.




Airbus A380 - um avião com capacidade para mais de 550 passageiros parecia algo impossível. Mas o consórcio europeu Airbus conseguiu a façanha com o A380, um avião ultramoderno e super seguro. O passageiros dispõem de dois dec´s e classes luxuosas para defrutar.




ATR-72 - sempre tive predileção pelos turboélices, principalmente os de asa alta. O italiano ATR é o principal avião para rotas regionais de médio alcance e aqui no Brasil é utilizado pela Azul Linhas Aéreas e pela Trip (Foto). Um avião elegante e funcional.




Bae 146 - Avro RJ 100 - mais uma aeronave regional, porém agora movida a jato. O Avro foi a primeira miniatura de avião que montei, presente dos amigos Reginaldo e Tarcísio. A Hawker Siddeley projetou uma aeronave em uma configuração pouco usual: quadri-turbina e asa alta. O resultado ficou visualmente agradável de se ver.






Sud-Aviation Caravelle SE 210 - o Caravelle talvez seja um dos mai charmosos aviões da história, com seu desenho arredondado da proa à deriva. No Brasil, foi utilizado pela Varig e pelas falecidas Panair e Cruzeiro.






Aerospatiale / BAC Concorde - talvez a principal aeronave já produzida na história. O vôo supersônico estava reservado apenas às aeronaves de combate antes da chegada do Concorde. Cruzar o oceano em 3 horas depois do Concorde virou algo comum. British Airways e Airfrance foram as únicas a operar as 20 unidades fabricadas do supersônico, que infelizmente foi aposentado em 2003, após os incidentes do 11 de setembro e do acidente fatal em 2000. Os aeroportos do mundo nunca mais foram os mesmos, sem o ensurdecedor barulho dos reatores na decolagem, a visão surreal do pouso com um ângulo de ataque ultra-agressivo e do charmoso movimento do bico escamoteável, que movimentava-se para a visualização da pista pela tripulação.






Lochheed SuperConstellation - mais um aviação a hélice para a lista, dessa vez movida a pistão. O Connie, como carinhosamente é chamado na aviação, é uma das aeronaves mais carismáticas da história, graças ao seu desenho esguio e às pontas das asas em formato de gota.




Embraer ERJ 145 - evolução do turboélice Brasília, o ERJ 145 abriu os caminhos da fabricante brasileira para o mundo. Hoje, a Embraer é a terceira fabricante no ranking, atrás apenas das gigantes Boeing e Airbus. É uma referência para o mercado dos jatos regionais. Destaque para o desenho do bico e o enflechamento das asas, um conjunto agradável de se ver.






Embraer EMB 314 Super Tucano - mais um brazuca para a lista, só que este é menos pacato. Sua função bélica fica nítida apenas por uma olhada no armamento à disposição do piloto. O que não tira a graça do desenho e das linhas do Canopy.

Impressões de Gran Turismo 5 - Playstation 3

Após alguns meses de dedicação ao simulador de corridas Gran Turismo 5, lançado aqui no país em dezembro último, a primeira impressão que o jogo nos passa é de que essa versão é muito mais difícil de se jogar do que as 4 edições anteriores, incluindo aí a versão intermediária Prologue.






Para avançar no jogo, ou seja, conseguir grana, ganhar carros e abrir novas etapas, é preciso "ralar" muito. Além disso, a pilotagem, ou melhor, a simulação, está muito mais fidedigna. Se o jogador possuir um conjunto de volante e pedaleiras (e aqui recomendo as séries G-25 e G-27, da Logitech), a brincadeira torna-se ainda mais profissional. Fica difícil controlar os carros mais potentes e em situações de pista molhada, por exemplo, é necessária muita perícia e suavidade na condução.


Se a sensação de realismo presente na jogabilidade impressiona, o visual, seja dos carros quanto dos cenários, bem como os variados sons, são dignos de classificar GT5 como o melhor jogo de automóveis já idealizado na história, até então.




Estamos no nível Endurance (digo estamos pois "divido o cockpit" com o Luiz Henrique e eventualmente o Tarcísio e o Reginaldo), o mais difícil, já que são disputadas provas de longa duração, como por exemplo as 24 Horas de Le Mans, 500 Milhas de Indianápolis e 24 Horas de Nurburgring, onde a estratégia de paradas nos boxes, além da paciência são fatores preponderantes para o sucesso.


Os eventos especiais foram bem elaborados pela turma de Kazunori Yamauchi, o produtor do jogo, existem provas de kart, de rally, nos ovais da Nascar e até uma academia especial da Mercedes-Benz. Outro destaque são as provas disputadas no traçado utilizado pelo programa de televisão da BBC de Londres, chamado Top Gear. Em uma destas provas, o desafio é pilotar uma clássica Kombi.




A quantidadee a variedade de carros disponíveis no jogo também é um departamento à parte. Desde a já citada Kombi "pão-de-forma" até os mais modernos e velozes protótipos "Le Mans", não há como não agradar o amante da velocidade e do mundo do automóvel. Outro diferencial em Gran Turismo 5 é que existem 200 carros classificados como "premium", ou seja, que permitem o piloto virtual comandar a máquina de dentro do habitáculo, com direito a todos os mínimos detalhes do painel e dos mostradores.




Uma coisa é certa: para o amante do automóvel e das corridas, Gran Turismo 5 é presença obrigatória na prateleira.