quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Copa Petrobrás de Fórmula Uno - Categorias Turbo e Aspirados – Temporada de 1995


Depois de três temporadas realizadas, o campeonato brasileiro de Fórmula Uno chegava ao ano de 1995 credenciado como um dos principais certames do esporte a motor brasileiro. Os grids contavam com mais de 60 carros, divididos entre as categorias Turbo e Aspirados, as provas eram transmitidas pela televisão, os patrocínios, principalmente de concessionárias Fiat espalhadas pelo país, não faltavam e a participação dos principais pilotos do Brasil era garantida.


Na movimentação entre os pilotos, destaque para a equipe Alpi / Doral Motors, que teria em seu plantel, além de Chico Serra, os pilotos Walter Travaglini (antigo parceiro de Chico no Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos) e Paulo Carcasci. A equipe Varga / Autosole contava com os irmãos Xandy e Guto Negrão, além de Paulão Gomes na categoria Turbo e José Mário Castilho na categoria Aspirados. A temporada na categoria Turbo ainda contaria com os pilotos Flávio "Nonô" Figueiredo (Equipe Sabó/Gênova/Heliar), Atila Sipos e Ingo Hoffmann (Equipe Sultan/Turbo Garret), Adalberto Jardim (Equipe Varga / Especial), Leonel Friedrich (Equipe Taurus/Maggiori), Egídio "Chichola" Micci (Equipe Alcar) e muitos outros.







Na categoria Aspirados, os irmãos Titônio e José Massa Neto continuavam a parceria na equipe Belco / Renner. A categoria ainda contou com a participação dos pilotos Tino Vianna, Beto Borghesi, Paulo Braga, Márcio Lott, Carlos Apezzatto, Fred Marinelli, José Ricardo Fiaminghi, Fausto Bessa, Bruno Henriques, Cláudio Gontijo, os jovens Valdeno Brito Filho e Cacá Bueno e muitos outros.


Acho importante destacar neste ano de 1995 um movimento de três pilotos jovens que voltaram suas carreiras para categorias de turismo, fugindo do tradicional caminho das escolas de Fórmulas: Cacá Bueno, 18 anos e André Bragantini Jr, 16 anos, ambos estreando nessa ano na Categoria Aspirados e Valdeno Brito Filho, 21 anos, que estreou na categoria em 1994. O futuro mostrou que a decisão dos três foi muito acertada e que trouxe uma onda de pilotos que direcionaram a profissão de piloto de competição para as categorias de turismo.


A participação de Cacá Bueno na temporada de 1995 - sua estréia na categoria - tem uma história bastante curiosa. A equipe Alpi tinha uma abertura para colocar nos seus carros pilotos "celebridades": já tinha em seu plantel o apresentador de televisão Otávio Mesquita e o ator Alexandre Frota. E naquele ano, fez um convite para o narrador da Rede Globo, Galvão Bueno, para se juntar a este time de pilotos "notórios" na grande mídia. Galvão não aceitou o convite para pilotar um dos Unos na categoria Aspirados, mas jogou uma proposta para a equipe Alpi: colocar no lugar dele o filho piloto, Cacá Bueno, que estava no inicio da sua carreira de piloto de competição. Em troca , Galvão iria em todas as corridas que conseguisse para promover a equipe e atrair a atenção para os patrocinadores. E foi assim que Cacá iniciou sua carreira nas categorias de Turismo.




Galvão e o jovem Cacá Bueno



O calendário da Fórmula Uno - contemplando as categorias Turbo e Aspirados - teria um total de 10 provas:


1ª Etapa – Brasília (DF) – 16 de abril de 1995
2ª Etapa – Londrina (PR) – 7 de maio de 1995
3ª Etapa – Interlagos (SP) – 11 de junho de 1995
4ª Etapa – Tarumã (RS) – 16 de julho de 1995
5ª Etapa – Brasília (DF) – 6 de agosto de 1995
6ª Etapa – Goiânia (GO) – 3 de setembro de 1995
7ª Etapa – Guaporé (RS) 1º de outubro de 1995
8ª Etapa – Goiânia (GO) – 22 de outubro de 1995
9ª Etapa – Londrina (PR) – 5 de novembro de 1995
10ª Etapa – Interlagos (SP) – 26 de novembro de 1995



1ª Etapa – Brasília (DF) – 16 de abril de 1995


O panorama da Fórmula Uno em Brasília trazia bom número de participantes nos grids para as duas categorias na primeira corrida do ano. A Turbo contaria com 22 carros e a Aspirados teria a batalha de 38 carros. A primeira etapa do campeonato mostrou, na categoria Turbo, que o piloto Walter Travaglini seria um dos fortes postulantes ao título. O piloto conquistou sua primeira vitória na categoria, depois de largar em segundo e assumir a ponta logo na primeira curva. A alegria de Waltinho - que além da vitória cravou a melhor volta da prova - era contrastada com a decepção de Chico Serra, seu companheiro de equipe, que nem sequer chegou a largar, com problemas no carro.






Travaglini faturou a primeira do ano na Turbo



Na categoria Aspirados, o pole position Beto Borghesi travou uma briga intensa com Tino Vianna desde a primeira volta. Quem gostou dessa batalha foi José Mário Castilho: "eu consegui chegar em primeiro porque me aproveitei da briga entre o Beto e o Tino", esclareceu o piloto para a reportagem da revista 0Km. Castilho, além da vitória, marcou a melhor volta da prova. Por fim, um susto marcou a bateria da Aspirados em Brasília: na curva da bruxa, uma das rodas do Uno do piloto Gugu Guimarães escapou e voou por 100 metros, chegando a atingir um espectador, sem consequências graves.




Provas sempre agitadas na categoria Aspirados



Resultados finais:


Categoria Turbo


Pole position: Xandy Negrão – 2min26s266 – média de 134,755 Km/h
Melhor volta da prova: Walter Travaglini – 2min28s305 – média de 132,902 Km/h


1º - Walter Travaglini – 13 voltas em 32min21s523 – média de 131,974 Km/h
2º - Atila Sipos
3º - Adalberto Jardim
4º - Xandy Negrão
5º - Paulo Gomes
6º - Nelson Silva Junior
7º - Flávio “Nonô” Figueiredo
8º - Renato Connil
9º - Marcos Fantinatti
10º - Aroldo Bauermann


Categoria Aspirados:


Pole position: Beto Borghesi – 2min39s141 – média de 123,853 Km/h
Melhor volta da prova: José Mário Castilho – 2min39s281 – média de 123,743 Km/h


1º - José Mário Castilho – 12 voltas em 32min04s832 – média de 122,878 Km/h
2º - Tino Vianna
3º - Beto Borghesi
4º - Eduardo Garroux
5º - José Massa Neto
6º - Márcio Lott
7º - Carlos Apezzatto
8º - Luiz Antônio “Titônio” Massa
9º - José Ricardo Fiaminghi
10º - Fred Marinelli



2ª Etapa – Londrina (PR) – 7 de maio de 1995


O recorde de inscritos na segunda etapa da temporada de 1995 para a categoria Aspirados obrigou a organização da Fórmula Uno a realizar provas eliminatórias no sábado para definir o grid de quarenta carros, alinhado com a capacidade regulamentar da pista de Londrina.


Na categoria Turbo, o grid seria de 27 carros. A classificação no sábado foi realizada debaixo de chuva e, nessas condições adversas, valeu a experiência de Ingo Hoffmann que, mesmo tendo escapado da pista, conseguiu conquistar a pole position. Na categoria Aspirados, o mais rápido no treino classificatório foi o atual campeão, José Massa Neto.


A corrida na categoria Turbo foi bastante agitada. Ingo não conseguiu repetir o bom desempenho do sábado e perdeu a liderança para Nonô Figueiredo. Mais atrás, as brigas estavam muito boas. Até que, na décima primeira volta, o primeiro grande susto da temporada: com sérios problemas de freios, o carioca Nelson Silva Junior escapou da pista. Seu Uno capotou diversas vezes e caiu na pista em cima do carro de Leonel Friedrich. Enquanto Nelson Silva Junior era amparado pelo seu pai, Nelson Silva, que vinha mais atrás com o outro carro da equipe e parou para acudi-lo, Leonel saiu do carro atordoado com a pancada e atravessou a pista perigosamente, para cair no gramado ao lado da pista. Nelsinho saiu no lucro, dada a gravidade do acidente: apenas escoriações em uma das pernas.










A sequência fotográfica do forte acidente do carioca Nelson Silva Jr



A prova foi neutralizada por mais de 20 minutos para limpeza de pista, retirada dos carros e atendimento aos pilotos. Na relargada, Nonô não deu chances aos adversários e conquistou a sua primeira vitória na temporada. Nesta segunda parte da prova outras brigas legais aconteceram, principalmente entre os pilotos Antônio Jorge Neto, Chico Serra e Walter Travaglini.






Uma ótima etapa para Nonô Figueiredo



Na categoria Aspirados, o pole position José Massa Neto contou com a ajuda e o jogo de equipe do irmão Titônio para conquistar a primeira vitória do ano. "Temos sinais previamente combinados para um puxar o outro", confidenciou José Massa Neto à reportagem da revista 0Km. A melhor volta da prova ficou com José Mário Castilho, que foi o segundo colocado.


Depois de duas etapas realizadas, o campeonato na categoria Turbo tinha uma liderança compartilhada entre Nonô Figueiredo e Waltinho Travaglini, com 24 pontos. Na categoria Aspirados, a liderança entre os pilotos era de José Mário Castilho, com 35 pontos conquistados.


Resultados finais:


Categoria Turbo:


Pole position: Ingo Hoffmann – 1min40s957 – média de 112,147 Km/h
Melhor volta da prova: Marcos Fantinatti – 1min35s063 – média de 119,101 Km/h


1º - Flávio “Nonô” Figueiredo – 19 voltas em 30min27s305 – média de 117,724 Km/h
2º - Ingo Hoffmann
3º - Antônio Jorge Neto
4º - Xandy Negrão
5º - Chico Serra
6º - Atila Sipos
7º - Walter Travaglini
8º - Adalberto Jardim
9º - Luiz Otávio Paternostro
10º - Marcos Fantinatti


Categoria Aspirados:


Pole position: José Massa Neto – 1min46s503 - média de 106,307 Km/h
Melhor volta da prova: José Mário Castilho – 1min43s906 – média de 108,964 Km/h


1º - José Massa Neto – 17 voltas em 30min26s688 – média de 105,368 Km/h
2º - José Mário Castilho
3º - Paulo Braga
4º - Luiz Antônio “Titônio” Massa
5º - Carlos Apezzatto
6º - Tino Vianna
7º - Gugu Guimarães
8º - Fausto Bessa
9º - Bruno Henriques
10º - Márcio Lott


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Turbo:


1º - Walter Travaglini e Flávio "Nonô" Figueiredo - 24 pontos
3º - Atila Sipos - 21 pontos
4º - Xandy Negrão - 20 pontos
5º - Adalberto Jardim e Ingo Hoffmann - 15 pontos
7º - Antônio Jorge Neto - 12 pontos
8º - Paulo Gomes e Chico Serra - 8 pontos
10º - Nelson Silva Junior - 6 pontos
11º - Renato Conill e Marcos Fantinatti - 3 pontos
13º - Luiz Otávio Paternostro - 2 pontos
14º - Aroldo Bauermann - 1 ponto


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Aspirados:


1º - José Mério Castilho - 35 pontos
2º - José Massa Neto - 28 pontos
3º - Tino Vianna - 21 pontos
4º - Luiz Antônio "Titônio" Massa - 13 pontos
5º - Beto Borghesi, Carlos Apezzatto e Paulo Braga - 12 pontos
8º - Eduardo Garroux - 10 pontos
9º - Márcio Lott - 7 pontos
10º - Gugu Guimarães - 4 pontos
11º - Fausto Bessa - 3 pontos
12º - José Ricardo Fiaminghi e Bruno Henriques - 2 pontos
14º - Fred Marinelli - 1 ponto



3ª Etapa – Interlagos (SP) – 11 de junho de 1995


A terceira etapa do campeonato em Interlagos contou com um ótimo público nas arquibancadas: 20 mil torcedores aproveitaram o domingo de sol para acompanhar as emoções da principal categoria monomarca do país.


Na categoria Turbo, o carioca Nelson Silva Junior vivia uma "roda gigante" de emoções: sofreu um forte acidente na etapa anterior e em Interlagos, conquistou a pole position. Largou bem mas não conseguiu segurar a ponta na reta oposta, quando foi superado por Xandy Negrão. Nelson chegou a escapar da pista e perder a segunda posição para Chico Serra, mas recuperou-se mais para frente. Chico ocupava a terceira posição até a metade da prova quando um furo de pneu tirou o piloto da batalha. Ao final da prova, a vitória ficou com Xandy Negrão, sua primeira na temporada. O piloto falou à revista 0Km ao final da prova: "finalmente conseguimos acertar a suspensão e evitar o desgaste de pneus que fazia o carro perder rendimento nas últimas provas." A ausência sentida na Turbo foi a de Ingo Hoffmann, que estava na Europa disputando uma prova no Superturismo.




Xandy e a festa do champanhe no pódio de Interlagos




Xandy em ação para a vitória



Na categoria Aspirados os melhores pilotos na etapa paulista foram mineiros: Paulo Braga venceu a prova e trouxe consigo Cláudio Gontijo na segunda colocação. Outro mineiro concluiu a prova na zona de pontuação: Márcio Lott terminou a etapa na sexta colocação. A corrida na Aspirados teve um lance de susto, quando o piloto Ricardo Rodrigues escapou da pista na curva do Laranjinha na nona volta e capotou. Rodrigues, que ocupava a trigésima posição no momento do acidente, sofreu apenas uma contusão no braço direito e disse ter sido tocado por um adversário.






Paulo Braga foi o vencedor da prova da categoria Aspirados em Interlagos. Acima, recebendo o troféu no pódio




Resultados finais:


Categoria Turbo:


1º - Xandy Negrão - 30min40s684 - média de 126,882 Km/h de velocidade
2º - Nelson Silva Junior
3º - Guto Negrão
4º - Paulo Gomes
5º - Paulo Carcasci
6º - Adalberto Jardim
7º - Flávio “Nonô” Figueiredo
8º - Walter Travaglini
9º - Leonel Friedrich
10º - Egídio “Chichola” Micci


Melhor volta da prova: Luiz Otávio Paternostro - 2min00s316 - média de 129,409 Km/h


Categoria Aspirados:


1º - Paulo Braga - 28min51s305 - média de 116,912 Km/h de velocidade
2º - Cláudio Gontijo
3º - Fernando Angelieri
4º - José Massa Neto
5º - José Ricardo Fiaminghi
6º - Márcio Lott
7º - Carlos Apezzatto
8º - Tino Vianna
9º - Luiz Antônio “Titônio” Massa
10º - Valdeno Brito Filho


Melhor volta da prova: Paulo Braga - 2min11s879 - média de 118,063 Km/h de velocidade


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Turbo:


1º - Xandy Negrão - 40 pontos
2º - Flávio "Nonô" Figueiredo - 28 pontos
3º - Walter Travaglini - 27 pontos
4º - Atila Sipos / Adalberto Jardim / Nelson Silva Junior - 21 pontos
7º - Paulo Gomes - 18 pontos
8º - Ingo Hoffmann - 15 pontos
9º - Antônio Jorge Neto / Guto Negrão - 12 pontos
11º - Paulo Carcasci / Chico Serra - 8 pontos
13º - Marcos Fantinatti / Renato Conil - 3 pontos
15º - Leonel Friedrich / Luiz Otávio Paternostro - 2 pontos
17º - Aroldo Bauermann / Egídio "Chichola" Micci - 1 ponto


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Aspirados:


1º - José Massa Neto - 38 pontos
2º - José Mário Castilho - 35 pontos
3º - Paulo Braga - 32 pontos
4º - Tino Vianna - 24 pontos
5º - Carlos Apezzatto / Titônio Massa / Cláudio Gontijo - 15 pontos
8º - Márcio Lott - 13 pontos
9º - Beto Borghesi / Fernando Angelieri - 12 pontos
11º - Eduardo Garroux / José Ricardo Fiaminghi - 10 pontos
13º - Gugu Guimarães - 4 pontos
14º - Fausto Bessa - 3 pontos
15º - Bruno Henriques - 2 pontos
16º - Fred Marinelli / Valdeno Brito Filho - 1 ponto



4ª Etapa – Tarumã (RS) – 16 de julho de 1995


A quarta etapa do campeonato foi envolta de muita polêmica. Foi levantada uma suspeita de que algumas equipes da categoria Aspirados tinham efetuado alterações na caixa de câmbio, com o intuito de melhorar a tração dos carros em curva. Pelo que rege o regulamento, a caixa de câmbio e o sistema de transmissão devem ser originais de fábrica. A partir dessa suspeita, os comissários técnicos efetuaram uma vistoria no sábado e detectaram 15 carros fora do regulamento. A solução, já que não haveria tempo hábil para a troca dos componentes, foi realizar uma nova tomada de tempo no domingo bem cedo, além de mais uma bateria de vistorias nos carros. Mas as "tramóias" não se resumiram apenas à categoria Aspirados. Na Turbo, os comissários descobriram uma engenhoca no carro do piloto Murillo Pilotto: um sistema fazia injetar a água do reservatório do limpador do pára-brisas diretamente no intercooler do motor, melhorando a refrigeração direcionada à alimentação do propulsor e, por consequência, o desempenho do carro. A equipe foi multada pela organização.


Falando dos fatos desportivos, na categoria Turbo a vitória ficou com Nonô Figueiredo, que largou em segundo e já ultrapassou o pole position Walter Travaglini. A prova foi disputada em pista molhada e clima frio e marcada por um forte acidente de Murillo Pilotto, que escapou na curva da vitória. Na pancada, seu capacete se soltou da cabeça, levando o piloto a ter uma lesão cerebral de pequena monta e um corte na nuca, além de ficar desacordado logo após o acidente. "O capacete estava frouxo e saiu da minha cabeça", contou Murillo à reportagem da revista 0Km.



Nonô venceu mais uma na temporada da Turbo


Por fim, importante destacar as provas de recuperação de Paulão Gomes e Antônio Jorge Neto, que largaram em posições intermediárias do grid e terminaram respectivamente em segundo e terceiro lugares.


Acidentes também fizeram parte da corrida na categoria Aspirados. Mário Covas Neto escapou da pista na curva 1 e capotou. O piloto nada sofreu. A vitória ficou com José Mário Castilho, que largou na pole position. O jovem Valdeno Brito Filho foi o segundo colocado.




Pista bastante molhada na prova da categoria Aspirados





José Mário Castilho, o vencedor da categoria Aspirados



Resultados finais:


Categoria Turbo:


1º - Flávio “Nonô” Figueiredo
2º - Paulo Gomes
3º - Antônio Jorge Neto
4º - Chico Serra
5º - Renato Connil
6º - Ingo Hoffmann
7º - Walter Travaglini
8º - Fábio Sotto Mayor
9º - Xandy Negrão
10º - Paulo Carcasci


Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho
2º - Valdeno Brito Filho
3º - Tino Vianna
4º - Luiz Antônio “Titônio” Massa
5º - Márcio Lott
6º - Fernando Angelieri
7º - Paulo Braga
8º - José Massa Neto
9º - Astolpho Macedo
10º - Maurício Soares


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Turbo:


1º - Flávio "Nonô" Figueiredo - 48 pontos
2º - Xandy Negrão - 42 pontos
3º - Paulo Gomes - 33 pontos
4º - Walter Travaglini - 31 pontos
5º - Antônio Jorge Neto - 24 pontos
6º - Ingo Hoffmann / Adalberto Jardim / Nelson Silva Junior / Atila Sipos - 21 pontos


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho - 55 pontos
2º - José Massa Neto - 41 pontos
3º - Paulo Braga / Tino Vianna - 36 pontos
5º - Titônio Massa - 25 pontos
6º - Márcio Lott - 21 pontos



5ª Etapa – Brasília (DF) – 6 de agosto de 1995


A quinta etapa da temporada em Brasília foi o contraste do clima da etapa anterior no sul: sol forte e calor marcaram presença nas corridas das categorias Turbo e Aspirados. Na categoria Turbo, Walter Travaglini conquistou sua segunda vitória na temporada e no circuito de Brasília, mas não teve vida fácil. Faltando duas voltas para a bandeirada, Waltinho passou a enfrentar problemas sérios na embreagem do seu carro e viu sua vantagem para o segundo colocado, Ingo Hoffmann, cair de oito para dois segundos. Apesar da perda de rendimento, Travaglini conseguiu administrar o problema e cruzar a linha de chegada em primeiro. O vencedor, que agora entra forte na briga pelo campeonato, confessou as dificuldades enfrentadas para a equipe de reportagem da revista 0Km: "nas duas últimas voltas, a embreagem começou a patinar muito e tive que dirigir com todo o cuidado. Mais duas voltas e eu não terminaria a prova."




Walter Travaglini conquistou a segunda vitória na temporada



Na categoria Aspirados a sorte esteve ao lado do vencedor, Bruno Henriques. Na última volta da prova, Henriques ocupava a quarta colocação quando os três primeiros na corrida - Carlos Apezzatto, José Mário Castilho e Rogério Motta - se enroscaram na curva do cotovelo e saíram da pista, abrindo caminho livre para a sua primeira vitória na categoria.




Uno do vencedor da Aspirados, Bruno Henriques



O forte calor em Brasília foi alvo de reclamações dos pilotos pelo desgaste dos equipamentos fora da normalidade. O líder do campeonato, Nonô Figueiredo, contou o que fez subir de décimo terceiro na largada para a terceira posição na chegada: "é como se eu tivesse vencido. Fui chegando nos outros e passando, mais por problemas deles do que pelo rendimento do meu carro." Ingo Hoffmann também deu seu depoimento: "não dava para grudar muito tempo na traseira dos outros carros, porque a temperatura do motor subia muito."


Resultados finais:


Categoria Turbo:


1º - Walter Travaglini
2º - Ingo Hoffmann
3º - Flávio “Nonô” Figueiredo
4º - Atila Sipos
5º - Guto Negrão
6º - Roberto “Beto” Giorgi
7º - Ciro Aliperti Jr
8º - Antônio Jorge Neto
9º - Fábio Sotto Mayor
10º - Egídio “Chichola” Micci


Categoria Aspirados:


1º - Bruno Henriques
2º - Carlos Apezzatto
3º - José Mário Castilho
4º - Cláudio Gontijo
5º - Rogério Motta
6º - Ricardo Paparoni
7º - Leonardo Rocha
8º - Paulo Braga
9º - Cesare Figueiredo
10º - Márcio Lott


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Turbo:


1º - Flávio "Nonô" Figueiredo - 60 pontos
2º - Walter Travaglini - 51 pontos
3º - Xandy Negrão - 42 pontos
4º - Ingo Hoffmann - 36 pontos
5º - Paulo Gomes - 33 pontos
6º - Atila Sipos - 31 pontos
7º - Antônio Jorge Neto - 27 pontos
8º - Nelson Silva Junior / Adalberto Jardim - 21 pontos
10º - Guto Negrão - 20 pontos


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho - 67 pontos
2º - José Massa Neto - 41 pontos
3º - Paulo Braga - 39 pontos
4º - Tino Vianna -36 pontos
5º - Carlos Apezzatto - 31 pontos
6º - Titônio Massa / Cláudio Gontijo - 25 pontos
8º - Bruno Henriques / Márcio Lott / Valdeno Brito Filho - 22 pontos



6ª Etapa – Goiânia (GO) – 3 de setembro de 1995


A Fórmula Uno continuava na região centro-oeste do país para a realização da sexta etapa, em Goiânia. A categoria Turbo teve como pole position o piloto Xandy Negrão. Os pilotos Leonel Friedrich, Nonô Figueiredo e o local Laércio Justino largavam na sequência. A briga pela vitória foi bastante agitada. Leonel largou melhor e assumiu a ponta. Com duas voltas para o fim de prova, Nonô investiu contra Leonel e os dois pilotos bateram. Leonel escapou, cortou caminho pela grama e voltou para a liderança. Na última volta, foi a vez de Laércio Justino partir pra cima de Nonô. Os dois se enroscaram e saíram da pista. Xandy Negrão, que vinha logo atrás, ganhou duas posições e terminou a prova na segunda colocação na pista. Porém, o vencedor Leonel Friedrich foi punido pela cortada de pista no lance com Nonô e Xandy herdou a vitória. Feliz, o irreverente Xandy Negrão falou para a reportagem da revista Grid: "tive muita sorte nessa corrida, acho que vou jogar na loteria!"


Na categoria Aspirados tivemos um vencedor inédito: o londrinense Beto Borghesi, que havia largado na pole position. Foi a primeira vitória da história do piloto na categoria. O triunfo animou o piloto, que falou para a equipe da revista Quatro Rodas: "agora acredito que dá para brigar pelo vice-campeonato."




Beto Borghesi, piloto de Londrina, venceu em Goiânia na categoria Aspirados




Resultados finais:


Categoria Turbo:


1º - Xandy Negrão
2º - Flávio “Nonô” Figueiredo
3º - Laércio Justino
4º - Walter Travaglini
5º - Chico Serra
6º - Ingo Hoffmann
7º - Adalberto Jardim
8º - Leonel Friedrich
9º - Marcos Fantinatti
10º - Egídio “Chichola” Micci


Categoria Aspirados:


1º - Beto Borghesi
2º - Bruno Henriques
3º - José Mário Castilho
4º - José Ricardo Fiaminghi
5º - Cláudio Gontijo
6º - Ricardo Paparoni
7º - Tino Vianna
8º - Márcio Lott
9º - Rogério Motta
10º - Neto de Nigris


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Turbo:


1º - Flávio "Nonô" Figueiredo - 75 pontos
2º - Xandy Negrão - 62 pontos
3º - Walter Travaglini - 61 pontos
4º - Ingo Hoffmann - 42 pontos
5º - Paulo Gomes - 33 pontos


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho - 79 pontos
2º - José Massa Neto - 41 pontos
3º - Tino Vianna - 40 pontos
4º - Paulo Braga - 39 pontos
5º - Bruno Henriques - 37 pontos



7ª Etapa – Guaporé (RS) - 1º de outubro de 1995


A sétima etapa do campeonato foi disputada com pista molhada nas duas categorias da Fórmula Uno. Chico Serra conquistou a sua primeira pole position da temporada e no treino de aquecimento no domingo pela manhã foi o mais rápido.


Chico largou bem seguido de Renato Conill. Ainda na largada, Beto Giorgi escapou por dentro na reta e, na grama molhada, não conseguiu parar, atravessando a pista e batendo no muro de pneus. Nessa, levou consigo o piloto Luiz Chies. Ainda na primeira volta, Luiz Otávio Paternostro assumiu a primeira colocação, ultrapassando Chico Serra no miolo do circuito.


Na abertura da segunda volta, na freada da reta principal, um lance de emoção: Paulão Gomes leva um toque na traseira de Leonel Friedrich e segura no braço, com muita habilidade, seu Uno. Mais atrás Ciro Alipeti Jr escapa no mesmo ponto e vai para a grama, voltando pra pista mais à frente.


No complemento da segunda volta, o piloto Tide Dalécio escapou e bateu muito forte na barreira de pneus. Seu carro chegou a alçar vôo, dando voltas no ar. Vários pneus da barreira se soltaram e voaram para a pista. Logo depois foi a vez de Nonô Figueiredo sair da pista e bater de frente no muro de pneus, do outro lado do traçado onde Dalécio havia batido. Com toda essa confusão, a direção de prova decretou bandeira amarela em todo o circuito e mandou o safety-car para a pista.


Depois do trabalho das equipes de resgate para retirada dos carros e atendimento aos pilotos, que durou um bom tempo, a prova foi reiniciada. Pater manteve a liderança e vinha sendo acompanhado de perto por Chico Serra. Enquanto isso, Waltinho Travaglini subia para a terceira colocação, brigando com Paulão Gomes e Xandy Negrão abandonava com problemas em uma mangueira de óleo estourada. Xandy lamentou muito o abandono, uma oportunidade de ouro de conquistar pontos preciosos na briga pelo campeonato.


E na última volta, depois de uma linda briga, Chico Serra ultrapassou Paternostro dando um "chega pra lá" no piloto, que escapou com seu Uno amarelo e chegou a resvalar na barreira de pneus. Na volta pra pista, Pater ainda foi tocado por Paulão Gomes e os dois rodaram. Paulão ainda terminaria a corrida na quarta colocação e Pater sequer finalizou na zona de pontuação. A vitória ficou com Chico Serra, fazendo uma dobradinha com seu companheiro de equipe no time Alpi/Doral Motors, Waltinho Travaglini, em uma das melhores provas da categoria na temporada. Importante destacar também a fantástica prova realizada por Atila Sipos, que largou em vigésimo terceiro e finalizou a prova na terceira colocação.




Serra venceu em Guaporé e se credenciou como um dos postulantes ao título da categoria Turbo




Chico deu a sua palavra ao repórter Gelson Negrão, da TV Tarobá, em transmissão para a Rede Bandeirantes, logo depois de descer do pódio: "foi um corrida difícil. Aqui é sempre assim, porque a reta é grande e tem muito vácuo. A corrida foi muito disputada, infelizmente o Pater foi infeliz nessa última tentativa dele. Em toda volta eu tentava ultrapassar ele por fora no fim da reta. Ele deixava escorregar o carro, eu tirava o pé e ele voltava pra frente. Na última volta ele fez isso, aí eu vim por dentro e ele insistiu, e dois ali não cabiam." Waltinho Travaglini, que com o resultado de Guaporé - incluindo aí o abandono do seu principal rival, Nonô Figueiredo - assumia a liderança do campeonato por um ponto, também falou ao repórter Gelson Negrão: "a corrida foi boa, foi uma corrida de espera, estava muito difícil, eu vi a briga do Chico com o Pater. Com o Paulão na minha frente estava muito difícil de passá-lo, mas no fim teve aquele incidente (Pater com Paulão) e sobrou pra mim.


Na Prova da categoria Aspirados, debaixo de muita chuva, tivemos primeira vitória do paraibano Valdeno Brito Filho, de 21 anos, que fez uma prova espetacular, largando da vigésima segunda colocação. “Sempre gostei de guiar na chuva”, revelou Valdeno à equipe de reportagem da revista Quatro Rodas. José Mário Castilho, que largou na pole position, finalizou a prova na terceira colocação e manteve sua folgada liderança na tabela de pilotos, com 91 pontos.


Resultados finais:


Categoria Turbo:


Grid de largada:


1º - Chico Serra - 1min24s797
2º - Renato Conill
3º - Luiz Otávio Paternostro
4º - Walter Travaglini
4º - Leonel Friedrich
6º - Ciro Aliperti Jr
7º - Paulo Gomes
8º - Xandy Negrão
9º - Aroldo Bauermann
10º - Fábio Sotto Mayor
11º - Adalberto Jardim
12º - Ingo Hoffmann
13º - Guto Negrão
14º - Rogério dos Santos
15º - Fausto Bessa
16º - Marcos Fantinatti
17º - Paulo Carcasci
18º - Antônio Jorge Neto
19º - Flávio "Nonô" Figueiredo
20º - Luiz Panlowski
21º - Tide Dalécio
22º - Atila Sipos
23º - Roberto "Beto" Giorgi
24º - Luiz Chies
25º - Paulo Scolari
26º - José Carlos Villar


Resultado da prova:


1º - Chico Serra
2º - Walter Travaglini
3º - Atila Sipos
4º - Paulo Gomes
5º - Ingo Hoffmann
6º - Renato Conill
7º - Adalberto Jardim
8º - Guto Negrão
9º - Antônio Jorge Neto
10º - Aroldo Bauermann


Categoria Aspirado:


1º - Valdeno Brito Filho
2º - Paulo Braga
3º - José Mario Castilho
4º - Tino Vianna
5º - Gugu Guimarães
6º - Carlos Apezzatto


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Turbo:


1º - Walter Travaglini - 76 pontos
2º - Flávio "Nonô" Figueiredo - 75 pontos
3º - Xandy Negrão - 62 pontos
4º - Ingo Hoffmann - 50 pontos
5º - Chico Serra - 46 pontos


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho - 91 pontos
2º - Paulo Braga - 54 pontos
3º - Tino Vianna - 50 pontos
4º - Valdeno Brito Filho - 42 pontos
5º - José Massa Neto - 41 pontos



8ª Etapa – Goiânia (GO) – 22 de outubro de 1995


A etapa de Goiânia teve um vencedor inédito na categoria Turbo: Antônio Jorge Neto - que no passado havia competido no motociclismo de competição, sendo multi-campeão - conquistava sua vitória em um ano de bons resultados para o piloto.


Mas o grande acontecimento de Goiânia foi a conquista do título por antecipação da categoria Aspirados pelo piloto José Mário Castilho, que já tinha aberto uma grande vantagem na pontuação antes da oitava etapa do campeonato. O título veio com vitória na etapa e Castilho falou com a equipe de reportagem da revista Quatro Rodas: "nesta temporada, ao contrário de 1994, pude andar sempre entre os primeiros. Isso confirma o quanto o regulamento anterior, que determinava somente um sorteio de motores no início do ano, privilegiava este ou aquele corredor." Destaque para a terceira colocação do jovem carioca Cacá Bueno.


Resultados finais:


Categoria Turbo:


1º - Antônio Jorge Neto
2º - Chico Serra
3º - Paulo Gomes
4º - Atila Sipos
5º - Ciro Aliperti Jr
6º - Walter Travaglini


Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho
2º - Rogério Motta
3º - Cacá Bueno
4º - Valdeno Brito Filho
5º - Tino Vianna
6º - José Rogério Cardarelli



9ª Etapa - Londrina (PR) – 5 de novembro de 1995


A penúltima etapa do campeonato realizada em Londrina teve mais um vencedor inédito na categoria Turbo: Atila Sipos levou seu Uno amarelo da equipe Milano/Garrett à vitória. A briga pelo título da categoria estava sensacional: Walter Travaglini liderava a tabela com 90 pontos, seguido de Nonô Figueiredo com 85 pontos e Chico Serra com 76 pontos. A decisão ficaria para a última etapa em Interlagos.




Atila Sipos, o vencedor da prova na categoria Turbo em Londrina



Na categoria Aspirados, com o título de pilotos definido, a vitória ficou com Rogério Motta. O campeão José Mário Castilho finalizou na segunda colocação.


Resultados finais:


Categoria Turbo:


1º - Atila Sipos
2º - Chico Serra
3º - Luiz Otávio Paternostro
4º - Flávio “Nonô” Figueiredo
5º - Walter Travaglini
6º - Xandy Negrão


Categoria Aspirados:


1º - Rogério Motta
2º - José Mário Castilho
3º - Paulo Braga
4º - Fred Marinelli
5º - Márcio Lott
6º - Beto Borghesi


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Turbo:


1º - Walter Travaglini - 90 pontos
2º - Flávio "Nonô" Figueiredo - 85 pontos
3º - Chico Serra - 76 pontos
4º - Atila Sipos - 73 pontos
5º - Xandy Negrão - 68 pontos


Classificação do campeonato até o momento - Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho - 126 pontos (Campeão)
2º - Paulo Braga - 68 pontos
3º - Tino Vianna - 58 pontos
4º - Valdeno Brito Filho - 52 pontos
5º - José Massa Neto - 46 pontos



10ª Etapa – Interlagos (SP) – 26 de novembro de 1995


O título do campeonato de pilotos da categoria Turbo de 1995 começou a ser definido nos treinos classificatórios em Interlagos. O líder da tabela, Walter Travaglini, teve problemas com seu motor e largou da última colocação. Chico Serra, companheiro de Travaglini na equipe Alpi/Doral Motors e postulante ao título, conquistou uma décima terceira colocação no grid de largada. Já Nonô Figueiredo, também brigando pelo título, largou na sexta colocação e levava vantagem antes da largada do domingo.


Mas Nonô teve um susto na corrida, quando na quarta volta sofreu um toque do seu companheiro de equipe, Rogério dos Santos, e despencou na classificação da prova. Enquanto isso, na décima terceira volta, Chico Serra abandonou a prova e a briga pelo título. Walter Travaglini continuava com falhas no seu motor, constatadas no treino de aquecimento do domingo pela manhã e não conseguiu ir além de de um nono lugar na linha de chegada. E Nonô recuperou-se na prova, chegando ao final na terceira colocação, o que lhe garantiu o título de 1995, o segundo triunfo do piloto de 24 anos na Fórmula Uno (ele já tinha sido campeão em 1992). A prova foi vencida por Paulo Carcasci, mais um vencedor inédito na temporada.



Paulo Carcasci: vitória na categoria Turbo em etapa de decisão de título





Dois grandes momentos do campeão Nonô Figueiredo: celebrando no pódio...





... e na animada comemoração com sua equipe




Nonô deu algumas palavras para a equipe de reportagem da revista Quatro Rodas: "fiz uma corrida imaginando o Waltinho na minha frente. Preciso sempre provar para mim mesmo que posso ganhar."


Na categoria Aspirados a vitória ficou com José Rogério Cardarelli e o jovem André Bragantini Jr, de 17 anos, terminou em uma ótima segunda posição, depois de uma boa briga pela vitória.





Ótimo resultado para André Bragantini Jr em Interlagos, na categoria Aspirados



No sábado, a Fiat Automóveis, através do seu Gerente de Comunicação Social, o jornalista Emilio Camanzi, anunciou que o Uno Turbo será substituído pelo novo projeto da marca, denominado na época de 178 - e que futuramente ganharia o nome de Palio -, porém os Unos continuariam nas pistas em categorias paralelas e no mesmo evento.




Projeção do modelo de corrida do novo projeto da Fiat, o 178, que viria a se chamar Palio




Resultados finais:


Categoria Turbo:


1º - Paulo Carcasci
2º - Xandy Negrão
3º - Flávio “Nonô” Figueiredo
4º - Paulo Gomes
5º - Fábio Sotto Mayor


Categoria Aspirados:


1º - José Rogério Cardarelli
2º - André Bragantini Jr.
3º - José Mário Castilho
4º - Eduardo Garroux
5º - Mário Covas Neto


Classificação final do campeonato – Categoria Turbo:


1º - Flávio “Nonô” Figueiredo – 97 pontos
2º - Walter Travaglini – 87 pontos
3º - Xandy Negrão – 83 pontos
4º - Chico Serra – 76 pontos
5º - Atila Sipos – 76 pontos
6º - Paulo Gomes – 68 pontos
7º - Antônio Jorge Neto – 51 pontos
8º - Ingo Hoffmann – 50 pontos
9º - Adalberto Jardim – 37 pontos
10º - Paulo Carcasci – 29 pontos
11º - Guto Negrão – 26 pontos
12º - Nelson Silva Junior – 21 pontos
13º - Renato Connil – 17 pontos
14º - Luiz Otávio Paternostro – 15 pontos
15º - Fábio Sotto Mayor – 14 pontos
16º - Laércio Justino – 12 pontos
17º - Ciro Aliperti Jr – 12 pontos
18º - Roberto “Beto” Giorgi – 10 pontos
19º - Egídio “Chichola” Micci – 9 pontos
20º - Leonel Friedrich – 5 pontos
21º - Marcos Fantinatti – 5 pontos
22º - Rogério dos Santos – 2 pontos
23º - Aroldo Bauermann – 2 pontos
24º - Paulo Scolari – 1 ponto


Classificação final do campeonato – Categoria Aspirados:


1º - José Mário Castilho – 126 pontos
2º - Paulo Braga – 66 pontos
3º - Tino Vianna – 58 pontos
4º - Valdeno Brito Filho – 52 pontos
5º - Rogério Motta – 49 pontos
6º - José Cardarelli – 46 pontos
7º - José Massa Neto – 45 pontos
8º - Beto Borghesi – 38 pontos
9º - Bruno Henriques – 37 pontos
10º - Cláudio Gontijo – 37 pontos
11º - Carlos Apezzatto – 37 pontos
12º - Márcio Lott – 36 pontos
13º - Luiz Antônio “Titônio” Massa – 27 pontos
14º - José Ricardo Fiaminghi – 26 pontos
15º - André Bragantini Jr. – 23 pontos
16º - Eduardo Garroux – 20 pontos
17º - Fernando Angelieri – 18 pontos
18º - Gugu Guimarães – 16 pontos
19º - Cacá Bueno – 14 pontos
20º - Fred Marinelli – 11 pontos
21º - Mário Covas Neto – 9 pontos
22º - Leonardo Rocha – 9 pontos
23º - Ricardo Paparoni – 6 pontos
24º - Cesare Figueiredo – 5 pontos
25º - Airton Daré – 4 pontos
26º - Fausto Bessa – 3 pontos
27º - Maurício Soares – 3 pontos
28º - Astolpho Macedo – 2 pontos
29º - Neto de Nigris – 2 pontos
30º - Renato Bianco – 1 ponto


Mais imagens da temporada de 1995:




A beleza feminina presente nas etapas da Fórmula Uno





Almir Sperle (categoria Aspirados) "cortando a grama" em Brasília




O jovem André Bragantini Jr (16 anos) foi um dos destaques de 1995 da categoria Aspirados







Registro de uma das etapas da categoria Aspirados em Interlagos




Enrosco entre Beto Borghesi e Bruno Henriques, em uma das etapas da categoria Aspirados em Interlagos




Beto Giorgi




O londrinense Beto Borghesi em Goiânia, categoria Aspirados




O Uno Turbo do campeão de 1995, Flávio "Nonô" Figueiredo




Bruno Henriques (categoria Aspirados)





O jovem Cacá Bueno, mais um dos destaques da temporada de 1995 da categoria Aspirados




Carlos Apezzatto (categoria Aspirados)




José Mario Castilho, o campeão da categoria Aspirados em 1995




Chico Serra e Walter Travaglini, companheiros de equipe que disputaram o título da categoria Turbo até a última etapa





Fábio Greco, o organizador da categoria, e o mar de motores





O gaúcho Aroldo Bauermann (categoria Turbo)




Registro do parque fechado da categoria Aspirados, em uma das etapas da temporada




Uno de Ivan Sacht (categoria Aspirados)










O campeão José Mario Castilho




Momento de apuros do piloto Marcelo Darhuj, em uma das etapas da categoria Aspirados em Interlagos





Disputa entre José Massa Neto (#19) e Márcio Lott, em uma das etapas da categoria Aspirados em Interlagos







Mário Covas Neto (categoria Aspirados)








Mais um capô que se abriu na categoria Aspirados, dessa vez do piloto Mauricio Soares em Londrina










Foi o segundo título de Nonô Figueiredo na história da categoria




O pódio da última etapa em Interlagos, da esquerda para a direita: Paulo Carcasci, Nonô Figueiredo e Fábio Sotto Mayor




Nonô recebendo a pressão de Guto Negrão na última etapa, em Interlagos











Nonô Figueiredo clicado em Londrina




Nonô à frente de Waltinho Travaglini, os dois grandes combatentes pelo título da categoria Turbo








Nonô e Waltinho, registro da última etapa em Interlagos




O irreverente Otávio Mesquita (categoria Aspirados), posando ao lado de um tótem de Emerson Fittipaldi




Paulo Braga (categoria Aspirados)




O lindo esquema de pintura do Uno Turbo de Renato Russo




Walter Travaglini fez um ótimo ano na categoria Turbo




Registro fotográfico no autódromo de Brasília







Briga na categoria Aspirados, no Esse do Senna em Interlagos




Irmãos Massa (#19 e #20) liderando o pelotão da categoria Aspirados em Londrina














Xandy Negrão