sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year


Bem, faltam apenas poucas horas para 2010 acabar. Foi um ano de muito trabalho, batalhas, correrias. Como diz Edgard Mello Filho, "correr atrás da vida". Quero agradecer a todos que acompanham este humilde blog, que lêem atentamente cada post, vêem cada foto publicada, deixam um comentário, que deixa muito feliz este escriba, podem ter certeza. E podem ter certeza também que este blog é feito com muito carinho.


Então, desejo a todos um excelente 2011, de muito trabalho, realizações e repleto de saúde. Ah, e com muitas corridas e automobilismo também! Grande abraço!

Do Fundo do Baú - Mil Milhas de Interlagos 1995

Wilsinho Fittipaldi voltaria a triunfar nas Mil Milhas em 95. Em parceria com Antonio Hermann e Franz Konrad e mais uma vez fazendo uso do equipamento Porsche, porém agora com o modelo 993, Wilson foi ao lugar mais alto do pódio e estampava um grande sorriso no rosto após o cumprimento de 372 voltas, 15 giros à frente do Porsche 911 segundo colocado, pilotado por Regis Schuch, Antonio Hermann e Franz Konrad. Assim como no ano anterior, os Porsches "sobraram" na prova o pódio foi completado por mais um modelo da marca alemã, da trinca André Lara Rezende, Roberto Keller e Roberto Aranha.


Da quarta até a décima posições, só deu o nacional Aldee, construído por Aldo Piedade. Ainda tivemos a participação de modelos como Chevrolet Opala, Ford Mustang, VW Voyage, Ford Escort e o esquisito Japamóvel, um VW Voyage com o porta-malas cortado pela metade.


Infelizmente, a partir de 1996 a Mil Milhas de Interlagos começava a perder a sua força e seu prestígio. Ineficiência na organização e promoção da prova, desprestígio, descaso com os organizadores que detêm o direito de organizar a prova, diversos fatores vêem contribuem nos últimos anos para que, infelizmente a principal prova do nosso automobilismo, aos poucos, morra, caia no esquecimento.


A Mil Milhas de Interlagos, na minha opinião, era para ser a nossa 24 Horas de Le Mans. Ela deveria ser a nossa principal prova do automobilismo, digna de arquibancadas e grid cheios, divulgação de todas as mídias, participação dos principais pilotos nacionais e, porque não, de equipes e pilotos internacionais, além, é claro, do culto e homenagem aos pilotos e máquinas que participaram das edições mais antigas. Infelizmente, não é assim. Em 2010, infelizmente a prova nem foi realizada. É ou não é um descaso?

Seguem as fotos da etapa de 95.
Um genuíno representante nacional, VW Voyage
Não podem faltar nas Mil Milhas os tradicionais protótipos nacionais. Abaixo, o AS-Vectra pilotado por Renato Russo, que fez dupla com Djalma Fogaça
Este é o Porsche 993 vencedor da edição de 1995
O pódio das Mil Milhas
A seguir o curioso "Japamóvel", um Voyage com a traseira cortada, que participava com frequência das Mil Milhas, Em 95, correram com ele o seu "mentor", João Noburu Mita, Júlio Machado e Ricardo Serata. Eles venceram na categoria Turismo A.
Corvete ZR1 da família Pimenta

Disputa de posição entre Fords, o nacional Maverick e o americano Mustang


Do Fundo do Baú - Mil Milhas de Interlagos 1994


A série "Do fundo do Baú" continua a todo o vapor. Hoje mostramos imagens das Mil Milhas de Interlagos dos anos de 1994 e 1995. Em 94, os vencedores foram Wilsinho e Christian Fittipaldi, que correram com o Porsche 911 RSR. A disputa pela liderança foi travado com outro 911 RSR, porém equipado com turbocompressor, da trinca Antonio Hermann, Franz Konrad e Mikael Gustavsson, que completaram na segunda posição 4 voltas atrás dos vencedores. Foi uma conquista história para Wilsinho, que chegou a disputar outras edições da tradicional prova do nosso automobilismo. O pódio foi completado por outro Porsche 911 RSR, igual ao dos vencedores, ou seja, aspirado, da trinca Maurizio Sala, Ornulf Wirdheim e André Lara Rezende.


Carros alemães continuavam a dominar as primeiras posições. Duas BMW M3 completaram a 4ª (Nelson Piquet, Ingo Hoffmann e Jhonny Cecotto) e 5ª (André Ribeiro e Walmir Benavides) posições. Os nacionais apareceriam apenas a partir da 6ª posição, com o Aldee de Almir Donato, José Cerchiai e Manoel Rezende.


Destaque para a participação de dois Ford Escort RS Cosworth que andaram forte mas não tiveram bons resultados. Um modelo foi pilotado por Rubens Barrichello, Raul Boesel e Rudiger Schmidt, que abandonou a prova e o outro, pilotado pela trinca Klaus Heitkotter, Walter Travaglini e Eduardo Homen de Mello completou a prova apenas na 11ª posição.


Seguem as fotos da prova.
Um BMW M3 liderando um Ford Escort RS Cosworth ainda no início da prova
Pit Stop noturno do Escort RS Cosworth
Na foto abaixo, dá para perceber que o grid das Mil Milhas nessa época era cheio, uma maravilha!
Este é o Porsche dos vencedores, Wilsinho e Christian Fittipaldi
O 911 abaixo, equipado com turbo compressor, foi o segundo colocado
Vitória mais do que merecida para esse aí, Wilsinho Fittipaldi, com seu tradicional capacete escuro de gotas amarelas

No próximo post, falaremos da edição de 1995 das Mil Milhas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Presente de Natal

Esse eu ganhei do meu irmão Fernando: um legítimo "pão de forma", em versão de cofrinho. Bem legal! Essa o Flávio Gomes iria adorar!


Retrospectiva 2010



Passadas as festividades, comes e bebes e todo o ôba-ôba do Natal, é hora de rememorarmos todos os principais momentos das corridas de Kart na Granja Viana e em Itú, das corridas em Interlagos e do Salão do Automóvel 2010 no vídeo de retrospectiva acima, elaborado por este que nos escreve.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!

Desejo a todos que acompanham este blog, aos diversos amigos, amantes do automobilismo, da velocidade e dos automóveis, um Feliz Natal com muita saúde, alegria, prosperidade e paz. E para marcar esta data, deixo com vocês o cartão de Natal bem humorado da Red Bull Racing, que aproveita para "tirar um sarro" da Ferrari.




Feliz Natal!!




Novas aquisições (descobertas) - Hot Wheels


Esses nós não conhecíamos. Eu descobri o Maverick. O Luiz Henrique, a Tyrrell de P34 de seis rodas e a clássica Ferrari 330 P4, que correu em Le Mans na década de 60. Seguem as fotos das "crianças"!




quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

As coisas bacanas que a Internet nos proporciona

Nestas andanças pela Internet, dia desses descobri um blog super legal, o Fórmula 1 Nostalgia (acesse pelo link: http://f1nostalgia.blogspot.com/ ou aí do lado direito, em "Minha lista de blogs"), de autoria de Rian Assis, que também está no site Motorpasion (http://www.motorpasion.com.br). O blog é sensacional, com muita coisa interessante da Formula 1 antiga, principalmente, muitas raridades em imagens.


Bem, como estou em férias e resgatei minhas revistas antigas da casa de minha mãe, para fazer aqui a série "Do fundo do baú", selecionei algumas fotos de Fórmula 1, antigas, que julguei raras e interessantes, digitalizei e encaminhei para o Rian. Especialmente uma foto de Roberto Pupo Moreno, testanto a Lotus 91 em 1982, no circuito de Jacarepaguá, chamou a atenção de Rian. Hoje, ou melhor, ontem (já é madrugada) ele publicou a foto no blog. Nem preciso dizer que fiquei muito feliz e lisongeado! Lá, ele disse ter recebido um presente. Posso dizer a mesma coisa com ao post de ontem. Muito obrigado!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Do fundo do Baú - Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos - 1994 e 1995

Houve um tempo em que tínhamos, no Brasil, um campeonato forte de turismo multimarcas, com envolvimento direto das fábricas nacionais. Era o entitulado Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, que foi muito forte nos anos 80 e teve o seu último ano de disputa em 1994.




A série do Fundo do Baú traz hoje fotos dos dois últimos campeonatos disputados, nos anos de 1993 e 1994. Em 1993, a dupla vencedora (sim, podia correr em dupla) foi Andreas Mattheis e Paulo Judice, que utilizaram um Ford Escort modelo 1992 e obtiveram, em toda a temporada composta de 8 etapas, 4 vitórias (Brasília (DF), Guaporé (RS), Interlagos (SP) e Goiânia (GO)).




Em 1994, o último ano do brasileiro de marcas, os campeões foram os gaúchos Egon Herzfeldt e Vicente Daudt, que correram com Ford Escort do modelo antigo (1992). Em oito etapas, a dupla gaúcha venceu a metade. Foram triunfos em Brasília (DF), etapa inaugural, Goiânia (GO), Guaporé (RS), novamente em Goiânia (GO) e na última prova, em Interlagos (SP).




Ao final de 94, a promessa era a de que teríamos para o ano seguinte um campeonato de Superturismo FIA, com carros importados, nos mesmos moldes dos certamos que eram disputados na Inglaterra, Alemanha, Itália e em outros países do mundo. Infelizmente, esta promessa não foi cumprida e até hoje não temos um campeonato de turismo multimarcas, mesmo com a presença de diversas montadoras no país. Curtam a seguir as fotos das temporadas de 93 e 94 do brasileiro de marcas e pilotos.




O VW Voyage da dupla Guga Ribas/Silvio Crema, vencedora da segunda etapa de 93, em Interlagos (SP)




Imagem da etapa de abertura em 1993, no circuito gaúcho de Tarumã. Na frente, o Ford Escort vermelho, azul e branco de Castrinho/Valdir Buneder




Um clique da dupla vencedora em 93, Paulo Júdice e Andreas Mattheis (da esquerda para a direita)




A máquina vencedora de 93, o Ford Escort prata de Mattheis e Júdice




Egon Erzfeldt e Vicente Daudt venceram uma etapa em 93 em Goiânia, utilizando o Ford Escort abaixo




Claudio Girotto, utilizando a nova versão do Ford Escort (abaixo), foi o vice-campeão. Ele notabilizou-se pela regularidade, pois venceu apenas uma etapa, a de Curitiba




O VW Apollo de Jorge de Freitas e Paulo Sarmento




Agora, imagens de 1994. Abaixo, o Ford Escort de Mattheis/Júdice. Eles foram apenas os terceiros colocados naquele ano. A única vitória veio na penúltima etapa, em Goiânia




Aqui, os campeões: o Ford Escort amarelo de Egon Herzfeldt e Vicente Daudt, dupla Gaúcha




Os gaúchos clicados em uma disputa de posição em Guaporé (RS)




Attila Sipos foi o vice, utilizando a nova versão do Ford Escort. Ele venceu em Londrina (PR) e Porto Alegre (RS)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A pasta de desenhos do Luiz Henrique

O Luizinho é um exímio desenhista automobilístico. O cara com lápis e compasso na mão é um gênio. Quando o moleque está inspirado, os rabiscos no papel são dignos de admiração. Olhando a sua pasta de desenhos, separei alguns para reproduzir aqui no blog. Confesso que foi difícil escolher... Quando era mais novo, também tinha o hábito de desenhar carros, seja eles de corrida ou não, mas não tinha todo este talento. Qualquer dia desses resgato estes desenhos lá da casa da minha mãe e coloco aqui.

(Atenção: as imagens a seguir são de propriedade exclusiva do autor, estando os seus direitos reservados, portanto, fica proibida a reprodução mesmo que parcial destas).
Clássico Opala SS
Aqui, uma proposta de releitura para o cupê da GM
Um protótipo de Superesportivo
Não poderia faltar o Fod GT, o carro da vida dele!
BMW M Coupé, em versão de corrida
Astra Coupé do DTM (Campeonato Alemão de Turismo)
Proposta para um sedã do Peugeot 206 (aqui cabe um parêntese, ele desenhou este carro antes que a fábrica francesa lançasse o modelo, nem ele nem ninguém sabia...)
Proposta de bolha para a Stock Car brasileira, do Passat (pena que a VW não participa mais da categoria)
Não podia faltar o besouro, em versão envenenada
Aqui, o meu preferido: Renault Clio V6 - esta pintura ficou o máximo!

Mais do lançamento de Gran Turismo 5



Conforme foi dito há dois posts atrás, alguns carros de Gran Turismo 5 andaram pelos principais pontos de São Paulo no último sábado, como parte das atividades de lançamento do jogo aqui no Brasil. No vídeo acima, estão as imagens destes carros andando pelas ruas de Sampa.

SP2 da Hot Wheels - finalmente

Aí está a foto da miniatura do VW SP 2, lançado este ano pela Hot Wheels e que está difícil de encontrar por aí. Eu já reservei a minha!


Gran Turismo 5 e Luciano Burti

Neste sábado fomos ao Shopping Bourbon Pompéia, na Zona Oeste de São Paulo, para adquirir o tão esperado jogo Gran Turismo 5 na loja da Sony e aproveitar para colher um autógrafo na capa do jogo de Luciano Burti, comentarista de Fórmula 1 da Rede Globo e atual piloto da Stock Car brasileira.




Burti chegou ao local de venda do jogo e logo experimentou a pilotagem, em uma TV em 3D, já que o jogo oferece tal recurso. Logo depois de pilotar virtualmente, foi a vez de autografar a capa do jogo para os fãs da série. Além da presença de Burti, a ação promocional também contou com alguns carros reais que fazem parte da extensa lista do jogo, que andaram pela cidade durante todo o dia e que à noite estavam devidamente estacionados no Shopping.







O jogo - as promessas feitas pelos produtores de Gran Turismo 5 nestes mais de 5 anos de espera foram cumpridas, segundo minhas impressões. O realismo é impressionante e a dificuldade em pilotar os diferentes modelos beira a realidade. O jogo está mais exigente também, para participar de certas provas é preciso aumentar o seu próprio nível dentro do jogo. O aumento deste nível só é possível com bons resultados nas corridas. O perfeccionismo com os detalhes dos carros e das pistas e seus cenários também são destaque em Gran Turismo 5. Recomendo jogar, se for possível, com volante e pedaleiras, para que todo o realismo do jogo seja devidamente transmitido.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Stock Car Brasil - Etapa de Interlagos em 1991



Raro vídeo encontrado no youtube. É a transmissão de uma etapa da Stock Car Brasil em Interlagos, no ano de 1991. A transmissão é do extinto canal de UHF da Jovem Pan, a narração estava por conta de Flávio Prado (pouco familiarizado com automobilismo) e os comentários são do mestre Claudio Carsughi. Na época, a categoria utilizava o Opala cupê, com a consagrada motorização 6 cilindros, e a competição era dividida em duas, a principal (com os carros carenados) e o grupo B, que utilizava o carro mais próximo do de rua.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Do fundo do Baú - autógrafo de Klever Kolberg

Acompanho o Salão do Automóvel desde 1994. Até a edição deste ano (vide post com as fotos, mais abaixo), foram 11 Salões (94, 95, 96, 97, 98 - a partir de então passou a ser organizado de dois em dois anos - 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e 2010).
Na edição de 1998, no estande da Mitsubishi, estava para dar um autógrafo Klever Kolberg, que ao lado de André Azevedo, foi um dos desbravadores brasileiros do mais importante rally do mundo, o Paris-Dacar.
Não tive dúvidas, fui até a fila para receber o seu autógrafo e ainda bater um rápido papo. Foi a oportunidade de perguntar a ele como era a sensação de disputar o Dacar: "fantástico", respondeu Klever. Segue o cartão com o autógrafo, mais uma do fundo do baú.

Do fundo do Baú - o começo do kart indoor/amador no país

Ainda revirando as revistas Grid da minha coleção, da década de 90, encontrei uma super interessante matéria sobre o começo do movimento do kart amador/aluguel/indoor no país. Este movimento começou principalmente em São Paulo, a partir de 1995, baseado principalmente no modelo inglês de kart indoor. Eram utilizados, inicialmente os motores 4 tempos de 5,5 HP´s. Foi um crescimento tão expressivo que, na matéria da revista, foram indicadas nada menos do que 23 pistas espalhadas pela capital, interior e litoral de São Paulo. Algumas com donos conhecidos no meio automobilístico, como por exemplo Emerson Fittipaldi , Rubens Barrichello, Wilsinho Fittipaldi, Djalma Fogaça e Fabio Sotto Mayor. Todas as pistas listadas eram indoor, com o traçado em sua maioria margeado por proteções de pneus (como hoje é o Kart In Jaguaré, por exemplo). Pelo que apurei, nenhuma destas pistas citadas em 1995 existe hoje.


Curiosidades - na W. Fittipaldi, era possível escolher ter na prova a incursão de um Pace-Kart, que entrava em caso de bandeira amarela, para reagrupar os karts. Na matéria diz que a preferência dos pilotos amadores era de não ter esta intervenção, o intuito era de acelerar o tempo todo.


Na pista chamada "Stock Car", que era localizada no Shopping D, os karts eram carenados com base na NASCAR, Stock Car americana. Os carrinhos eram importados da américa e lá, eram regulados para atingir velocidade máxima de 127 Km/h em uma pistinha oval. Aqui, por motivo de segurança, eram ajustados para atingir no máximo 60 Km/h. Deveria ser bem interessante e divertido correr nestes modelos.


Infelizmente estas pistas foram fechando, mas no final da década de 90, início dos anos 2000, novas pistas surgiram (como por exemplo Granja Viana, Aldeia da Serra, Arena Schinchariol, além da Pit Stop, Kart In Jaguaré e outras indoor) e foram adotadas novas configurações de motor (6,5, 8, 11, 13 Hp´s) e hoje é possível se divertir em excelentes traçados e bons equipamentos disponíveis.
Abaixo, detalhe do Pace Kart (clique na imagem para ampliar)
A seguir, fotos do kart com carenagem baseada na Nascar (clique nas imagens para ampliar)