quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Do fundo do Baú - Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos - 1994 e 1995

Houve um tempo em que tínhamos, no Brasil, um campeonato forte de turismo multimarcas, com envolvimento direto das fábricas nacionais. Era o entitulado Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, que foi muito forte nos anos 80 e teve o seu último ano de disputa em 1994.




A série do Fundo do Baú traz hoje fotos dos dois últimos campeonatos disputados, nos anos de 1993 e 1994. Em 1993, a dupla vencedora (sim, podia correr em dupla) foi Andreas Mattheis e Paulo Judice, que utilizaram um Ford Escort modelo 1992 e obtiveram, em toda a temporada composta de 8 etapas, 4 vitórias (Brasília (DF), Guaporé (RS), Interlagos (SP) e Goiânia (GO)).




Em 1994, o último ano do brasileiro de marcas, os campeões foram os gaúchos Egon Herzfeldt e Vicente Daudt, que correram com Ford Escort do modelo antigo (1992). Em oito etapas, a dupla gaúcha venceu a metade. Foram triunfos em Brasília (DF), etapa inaugural, Goiânia (GO), Guaporé (RS), novamente em Goiânia (GO) e na última prova, em Interlagos (SP).




Ao final de 94, a promessa era a de que teríamos para o ano seguinte um campeonato de Superturismo FIA, com carros importados, nos mesmos moldes dos certamos que eram disputados na Inglaterra, Alemanha, Itália e em outros países do mundo. Infelizmente, esta promessa não foi cumprida e até hoje não temos um campeonato de turismo multimarcas, mesmo com a presença de diversas montadoras no país. Curtam a seguir as fotos das temporadas de 93 e 94 do brasileiro de marcas e pilotos.




O VW Voyage da dupla Guga Ribas/Silvio Crema, vencedora da segunda etapa de 93, em Interlagos (SP)




Imagem da etapa de abertura em 1993, no circuito gaúcho de Tarumã. Na frente, o Ford Escort vermelho, azul e branco de Castrinho/Valdir Buneder




Um clique da dupla vencedora em 93, Paulo Júdice e Andreas Mattheis (da esquerda para a direita)




A máquina vencedora de 93, o Ford Escort prata de Mattheis e Júdice




Egon Erzfeldt e Vicente Daudt venceram uma etapa em 93 em Goiânia, utilizando o Ford Escort abaixo




Claudio Girotto, utilizando a nova versão do Ford Escort (abaixo), foi o vice-campeão. Ele notabilizou-se pela regularidade, pois venceu apenas uma etapa, a de Curitiba




O VW Apollo de Jorge de Freitas e Paulo Sarmento




Agora, imagens de 1994. Abaixo, o Ford Escort de Mattheis/Júdice. Eles foram apenas os terceiros colocados naquele ano. A única vitória veio na penúltima etapa, em Goiânia




Aqui, os campeões: o Ford Escort amarelo de Egon Herzfeldt e Vicente Daudt, dupla Gaúcha




Os gaúchos clicados em uma disputa de posição em Guaporé (RS)




Attila Sipos foi o vice, utilizando a nova versão do Ford Escort. Ele venceu em Londrina (PR) e Porto Alegre (RS)

8 comentários:

  1. Gostaria muito de ter mais informações sobre o Apollo que aparece na foto acima, tal como preparação do motor, suspensão, alimentação e resultados em provas. Estou restaurando um Apollo e toda informação sobre sua história é de grande valia. Abraço. Julio Cesar (juliorunaway@hotmail.com).

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  2. Como assim não teve Superturismo? Em 97 Nonô Figueiredo pilotava um Vectra aqui no Brasil e Argentina por qual categoria. Ingo Hoffmann pilotava um BMW320i em qual categoria? E o Paulão Gomes de Vectra, Adalberto Jardim de Nissan Primera e Cacá Bueno de Peugeot 406. Não era o Superturismo Sudam? As temporadas 96 e 97 transmitidas pela Record ao vivo não existiram?

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  3. Perdi o campeonaton de 94 para os excelentes Egon Herzfeldt e Vicente Daudt, por quebra do comando do acelerador na última etapa, em Interlagos, quando liderava. Corria em dupla com Chico Serra e, chegamos apenas em oitavo (consertamos o acelerador nos boxes). Meus parceiros de dupla foram Toninho da Matta (nas duas primeiras etapas), Carlos Appezzato (etapa de Londrina que vencemos) e, Chico Serra nas restantes. Por esta razão, fui vice campeão isoladamente.

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  4. Alguem sabee porque o carro do Andreias Matteis era tão rapido?

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  5. Alguem sabee porque o carro do Andreias Matteis era tão rapido?

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    1. Certa vez o Andreas relatou que esse Escort foi um dos poucos carros que ele teve a oportunidade de fazer para ele mesmo, ou seja, ali havia muita dedicação na preparação, aliada á sua experiência e de seu parceiro, Paulo Júdice, na pilotagem. Mas mesmo assim, nessa época existiam outros carros muito rápidos, como os das duplas Egon/Daudt e Atilla Sipos/Chico Serra.

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    2. Conhecido como flexinha..esse carro foi achado acho q tá no finote em sp

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