domingo, 17 de fevereiro de 2019

Especial: carros de família


A relação do homem com o automóvel carrega, muitas vezes, aspectos emocionais, lembranças (boas ou ruins), tem muito do sentimento de poder, do status. Para uns, apenas um meio de transporte. Para outros, a relação pode ser afetiva, especial.

Há muito tempo em que a relação com o automóvel passou a ser mais racional. Recentemente, a criação de recursos como carros compartilhados e serviços de transporte individual por aplicativos solidificaram ainda mais essa relação "fria" entre o homem e a máquina.

Mas nem sempre foi assim. Até o final da década de 90, a conquista de um automóvel ainda era custosa, pouco acessível. Dessa forma, o trato do homem com o carro era mais afável, cuidadoso. As famílias ficavam mais tempo, anos e décadas com os carros e as histórias sobre quatro rodas se confundiam com as histórias das próprias pessoas. É comum folhearmos álbuns antigos de fotos e encontrarmos registros de vários carros que acompanharam as histórias familiares.

Pensando em todo este contexto, fui até a casa de minha mãe e, munido de uma multifuncional, digitalizei diversos desses registros fotográficos em que o automóvel estava inserido. A partir de agora, segue um pouco de uma viagem no tempo recheada de lembranças gostosas.





Um dos inúmeros Volkswagen Fusca que meu irmão Fernando teve. Aqui, no litoral sul paulista






O primeiro Volkswagen Brasília do meu pai, devidamente abrigada na garagem da casa antiga. A cor da Brasa: branca









O Volkswagen Voyage LS ano 1983 do meu pai: dificuldade para ligar em dias frios (movido a álcool) e bancos de veludo pretos















A Volkswagen Parati GL 1.8 álcool, ano 1991, da minha mãe. Comprada em novembro 1994, em substituição ao Fusca vermelho ano 1966, foi, de alguma forma, meu primeiro carro. As fotos acima são de 1995, no litoral sul paulista (Itanhaém)






Mais um Fusca do meu irmão Fernando, estacionado em frente à casa antiga. Ao fundo, um VW Brasília do vizinho







Meu pai ao lado da sua segunda Brasília, modelo LS, interior monocromático, de tons bege, assim como a pintura externa













Aqui meus pais ao lado da primeira Brasília









Nas suas fotos anteriores, eu junto da Brasília bege - paixão desde muito pequeno!













O Fusca "Fafá" do meu irmão Fernando. Convertido de gasolina para álcool, o branquinho tinha um desempenho sofrível, comprovado em uma viagem com muito sufoco para o litoral sul Paulista








Cena do final dos anos 70, com a Brasília branca no pano de fundo





 






Interior da Parati GL - estado imaculado e painel "satélite"









Volkswagen Gol CL 1.8, o último carro do meu pai - rodas de liga leve, bancos Recaro e aspecto esportivo





Um dos carros mais prazerosos que já dirigi, a Parati dispunha de um câmbio com engates muito precisos







O interior do Gol









Mais um Fusca do meu irmão Fernando - na foto, além dele, o cabeçudo sentado no estribo sou eu. Ao fundo, na direita da foto, dá para ver a frente de um Dodge Dart






O Fusca 1966 da minha mãe - esse marcou época!











O interior fantástico do Gol, com os excelentes bancos Recaro





5 comentários:

  1. Que legal Rodrigo! Imagino as lembranças que essas fotos trazem para você e sua família. Aliás, se tem carro no meio, sempre renderá uma ótima história! Parabéns pela matéria.

    ResponderExcluir
  2. Rodrigo, li a matéria e está de parabéns!!! Me passou um filme na cabeça, relembrando vários momentos. Só esqueceu do buggynho kkkk brincadeira! Um abraço meu querido irmão!

    ResponderExcluir
  3. Muito bom material.... Parabéns pelo trabalho desenvolvido!
    Caso precisem de um Fotógrafo
    Favor entrar em contato!

    ResponderExcluir