Chegou a hora de apresentar todos os carros que participarão da segunda edição do Classic Le Mans. Nesta edição, uma novidade: teremos duas categorias, a PRO, onde correm as feras mais experientes e tarimbadas, com protótipos Le Mans e a AM, onde participam os pilotos amadores, com pouca experiência, onde todos utilizam modelos GT´s.
Começamos então a apresentação com os PRO´s, sempre com informações dos modelos reais:
Matra Simca MS670B #07 - vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1974
- Slot driver: Chico "Lauda" Takahashi (BRA) - PRO
- Real drivers: Henri Pescarolo (FRA) / Gerard Larousse (FRA)
Se você não é tão ligado a automobilismo de competição e nunca ouviu o som de um motor V12, então você ainda não sabe o que é corrida de automóvel de verdade. A fábrica francesa Matra construiu alguns dos mais fantásticos V12 de todos os tempos, uma sinfonia perfeita saindo dos escapes, tanto para a Fórmula 1 quanto para os carros esporte-protótipos.
O Matra Simca MS670B venceu as 24 Horas de Le Mans em 1974, com a dupla francesa Henri Pescarolo e Gerard Larousse. O clássico patrocínio dos cigarros Gitanes e seu característico azul e branco marcaram as cores dos carros da Matra, que sempre apostou na motorização de 12 cilindros dispostos em "V". O propulsor vencedor de Le Mans em 1974 rodava a 10.500 rpm´s, com potencia em torno dos 450 hp´s e 3 litros de capacidade volumétrica. Para aguentar a maratona das 24 Horas, a equipe francesa adotou naquele ano uma caixa de marchas construída pela Porsche. O chassi era um monocoque aberto, com uma entrada de ar para o motor logo acima da cabeça do piloto, muito parecida com o que se usava na Fórmula 1 da época.
A Matra foi muito bem em 1974, nas 24 Horas. Além da vitória com o #7, chegou em terceiro com outra dupla francesa, Jean Pierre Jabouille e François Migault.
No Classic Le Mans, o protótipo francês será pilotado por Chico "Lauda" Takahashi.
O Matra em Le Mans 1974, aqui pilotado por Henri Pescarolo |
O modelo slot car que participará do Classic Le Mans
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McLaren M8D #48 - vencedor em Mosport Park (Canadá) na série Can Am em 1970
- Slot Driver: Fabricio Macieri (BRA) - PRO
- Real Driver: Dan Gurney (USA)
"Fazer algo direito demanda tanta dedicação e coragem que morrer por isso passa a não ser temerário. Eu teria uma vida desperdiçada se não fizesse algo especial. Acredito que a vida deve ser medida em conquistas e não em anos, apenas". A frase resume muito bem o espírito do seu autor, Bruce McLaren, fundador da equipe que leva o seu sobrenome, uma das mais importantes da história do automobilismo mundial. Não por acaso o neozelandês acabou por morrer a bordo de uma de suas obras, o M8D, em um teste no circuito inglês de Goodwood, quando perdeu o controle do bólido a mais de 270 Km/h.
Apesar do desaparecimento de Bruce, a equipe continuou existindo, tanto na Fórmula 1 quanto na Indy e na série Can Am, com diversos triunfos. O neozelandês entrou para a história, assim como o modelo M8D.
A cor, o clássico laranja adotado por Bruce McLaren como a cor oficial de sua equipe. O motor, um poderosíssimo Chevrolet V8 de 7 litros de capacidade volumétrica e 670 hp´s de potência. Esse era um pouco do espírito da equipe na série Can Am, disputada na América do Norte. O campeonato era extremamente disputado e, além da equipe neozelandesa, times como Chaparral, March, Shadow, Porsche participavam do certame, sempre com modelos muito potentes.
A vitória do lendário piloto Dan Gurney, em Mosport Park, Canadá, foi um dos triunfos do M8D em toda a sua jornada. O carro levou o apelido de "batmóvel" por conta do posicionamento da asa traseira rente à linha da carroceria, por exigência do regulamento da Can Am.
No Classic Le Mans, o McLaren M8D é o atual campeão, pilotado por Fabricio Macieri.
Dan Gurney e o M8D rumo à vitória no circuito de Mosport Park em 1970
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O modelo slot car. Em destaque as oito cornetas de ar do motor Chevy de 7 litros
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Alfa Romeo T33/3 #54 - vencedor dos 1.000 Km de Brands Hatch em 1971
- Slot Driver: Marcelo Jaworski (BRA) - PRO
- Real Drivers: Andrea de Adamich (ITA) / Henri Percarolo (FRA)
Prazer ao dirigir presente nos carros de rua. Performance e vitórias nas pistas. Essas sempre foram as marcas da Alfa Romeo. A fábrica italiana marcou sua presença em uma das melhores fases do campeonato mundial de carros esporte, no final dos anos 60 e início dos anos 70. Sua posição foi consolidada graças ao modelo T33/3, protótipo aberto preparado pela Altodelta. A ficha técnica do protótipo trazia um motor V8 de 3 litros e aproximadamente 450 hp´s de potência, com peso máximo de 700 kg para um chassi monocoque de painéis de alumínio, construção típica da época.
O modelo que será utilizado por Marcelo Jaworski na segunda edição do Classic Le Mans é o exemplar de número 54, utilizado pela dupla Adamich / Pescarolo na vitória dos 1000 Km de Brands Hatch, Inglaterra. A "picola rossa" enfrentou adversários de peso nesta prova, o que credencia e valoriza ainda mais esta vitória. Estavam presentes os poderosos Porsche 917K das duplas Kauhsen / Jöest, Elford / Redman, van Lennep / Larousse, Siffert / Bell e Rodriguez / Oliver e o Ferrari 312P da dupla de Fórmula 1 Ickx / Regazzoni.
Na primeira edição do Classic Le Mans, a Alfa #54 obteve duas vitórias nas mãos de Marcelo Jaworski conquistando a segunda posição no campeonato.
Alfa Romeo T33/3 vencedora nos úmidos 1.000 Km de Brands Hatch
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A réplica de slot car, com destaque para a perfeição nos detalhes do modelo
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Alfa Romeo T33/3 #15 - Segunda posição no "Cascavel de Ouro" em 1973 - Cascavel (PR)
- Slot Driver: André Hiebra (BRA) - PRO
- Real Driver: Angi Munhoz (BRA)
Os anos 70 foram, na minha opinião, os melhores do automobilismo brasileiro. Apesar de não ter vivido esta fase, ao ler sobre a época, sempre me encanto com as histórias. Emerson Fittipaldi bicampeão da Fórmula 1, José Carlos Pace destacando-se na Fórmula 1 pela Brabham e esporte-protótipos pela Ferrari (pena que morreu tão cedo, um talento nato), o surgimento da primeira e única equipe brasileira na Fórmula 1 (Copersucar-Fittipaldi) e diversos pilotos destacando-se nas categorias menores (Ingo Hoffman, Alex Dias Ribeiro, Chico Serra, Nelson Piquet). Foram anos de glória.
No automobilismo nacional, não era diferente. Nossa 24 Horas de Le Mans eram as Mil Milhas de Interlagos, a maior corrida do país, com a largada sendo dada tradicionalmente à meia-noite e com a participação de todas as principais equipes e pilotos do Brasil. Provas de longa duração existiam aos montes (1.000 Km de Brasilia, 12 Horas de Goiania, 500 Km de Interlagos). Categorias como a Divisão 3, Fórmula V e até uma exclusiva de esporte protótipos, a Divisão 4, levavam um público numeroso, abnegado e aficionado às arquibancadas dos autódromos espalhados pelo país.
A Alfa Romeo T33/3, que será pilotada no segundo Classic Le Mans pelo piloto André Hiebra, foi um dos carros que marcaram a década de 70 no automobilismo nacional. Destaque para segunda posição no "Cascavel de Ouro", corrida realizada no recém inaugurado autódromo paranaense. O Alfa Romeo, que por força do regulamento foi equipado com um motor Ford V8 5.0 do Maverick (hoje pode parecer uma heresia, mas na época era comum e aceitável) foi pilotado pelo piracicabano Angi Munhoz e ostentava o patrocínio da Motoradio, na pintura amarela.
Por questões do regulamento, que só permitia protótipos com motores nacionais, essa é uma T33/3 Ford V8 |
A réplica da Slot.it, uma bela homenagem a Angi Munhoz e ao automobilismo brasileiro, porque não? |
Ferrari 312PB #1 - vencedora dos 1.000 Km de Monza em 1972
- Slot Driver - Rodrigo Barbour (BRA) - PRO
- Real Drivers - Jacky Ickx (BEL) / Clay Regazzoni (SUI)
Para o commendatore Enzo Ferrari, as corridas de carros esporte eram tão ou mais importantes que os campeonatos de Fórmula 1. Tanto era dessa forma que seus pilotos de Grande Prêmio eram compulsoriamente "convidados" a correr o Campeonato Mundial de Esporte Protótipos pela equipe italiana. Foi assim com Jacky Ickx, Clay Regazzoni e tantos outros.
Talvez por toda essa dedicação aos protótipos, a Ferrari acabou por construir os mais incríveis carros de todos os tempos. Um destes modelos emblemáticos é a 312 PB. Modelo aberto em monocoque de alumínio, o modelo era dotado de um propulsor de 3 litros de capacidade e 12 cilindros contrapostos a 180º, o famoso "flat-twelve", que debitava aproximadamente 450 hp´s de potência. Assinava o projeto o famoso engenheiro italiano Mauro Forghieri.
Rodrigo Barbour pilotará no Classic Le Mans o modelo que venceu os 1.000 Km de Monza, no ano de 1972, com Ickx e Regazzoni na pilotagem. A corrida foi disputada em boa parte embaixo de chuva. A dupla ferrarista terminou a prova 4 voltas à frente do segundo colocado, um Porsche 908/003 da equipe Joest, pilotado a ocasião por Reinhol Jöest / Gerhard Schüler / Michel Weber. Ronnie Peterson e Tim Schenken com outra 312PB, mostrando que o modelo estava em boa forma.
Chaparral 2E #66 - segundo colocado em Riverside e Laguna Seca, na série Can Am, em 1966
- Slot Driver - Sidney Lombardo (BRA) - PRO
- Real Driver - Jim Hall (USA)
Para mim, existem dois engenheiros automobilísticos que são referência pelo que fizeram. Colin Chapman e Jim Hall. O primeiro fundou a Lotus e revolucionou tecnicamente todas as categorias pelas quais passou, com destaque para as disputas nas 500 Milhas de Indianápolis e o campeonato mundial de Fórmula 1. Engenheiro aeronáutico de formação, Chapman aproveitou e utilizou todo o seu aprendizado inventando o efeito-solo na Fórmula 1, além do carro turbina, chassi monocoque entre outros feitos.
Jim Hall foi um engenheiro da mesma estirpe. Inventou diversos tipos de spoilers, aerofólios, utilizou muitos materiais diferentes na construção dos carros, como fibra de vidro, e foi um dos primeiros a equipar carros de corrida com ventiladores na parte de trás, com o intuito de extinguir o ar por debaixo do carro, criando sucção e aumentando a aderência. Construiu carros esporte de sucesso e também para a Fórmula Indy.
O Chaparral 2E notabilizou-se, logo que foi apresentado ao público e imprensa, pela grande asa traseira. É considerado um dos grandes carros de corrida da década de 60. Foi instalado um motor V8 Chevrolet de aproximadamente 450 hp´s e o carro teve, como principais resultados, dois segundos lugares em Riverside e Laguna Seca, com Jim Hall e uma vitória em Monterrey com Phil Hill.
Sidney Lombardo vem com tudo para brigar pelo título do segundo Classic Le Mans a bordo de um Chaparral 2E.
Ford GT40 #9 - vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1968
- Slot Driver - Alexandre Mello (BRA) - AM
- Real Drivers - Pedro Rodriguez (MEX) / Lucien Bianchi (BEL)
Vendo de camarote o domínio da Ferrari nos campeonatos de carros esporte durante todo o início da década de 60, a Ford tentou algo inusitado: comprar a escuderia italiana. A negociação não deu certo e a partir de então a marca norte-americana decidiu construir um superesportivo para fazer frente aos carros "rossos". Contou com a valiosa ajuda de ninguém menos que Carroll Shelby (o mago por trás do Cobra e dos Mustang´s Shelby GT350) e também do engenheiro Eric Broadley. Para 1968, os motores Ford V8 possuíam 4,9 litros de capacidade volumétrica que debitavam aproximadamente 420 hp´s de potência. O triunfo em Le Mans foi o terceiro e último em terras francesas do carro norte-americano.
Considerado um dos carros mais bonitos do Classic Le Mans, o GT40 nas cores da petroleira Gulf será pilotado por Alexandre Mello.
Ford MKII #6 - 24 Horas de Le Mans 1966
- Slot Driver - Jhones Santana (BRA) - AM
- Real Drivers - Mario Andretti (USA) / Lucien Bianchi (BEL)
O talento de Mario Andretti e a potência do V8 de 7 litros não foram suficientes para conseguir um bom resultado nas 24 Horas de Le Mans em 1966 do MKII azul escuro da equipe americana Holman & Moody. O carro abandonou na volta 97 da competição.
O modelo será pilotado por Jhones Santana na segunda edição do Classic Le Mans.
Ford MKII #98 - vencedor das 24 Horas de Daytona em 1966
- Slot Driver: Rodrigo Carelli (BRA) - AM
- Real Drivers: Ken Miles (ING) / Lloyd Ruby (USA)
Não sobrou para ninguém nas 24 Horas de Daytona de 1966. A equipe Shelby-American Inc. foi mais eficiente e entregou um equipamento rápido e confiável à sua dupla de pilotos. O Ford MKII estava o auge técnico e desportivo em todas as competições pelo mundo, e nas 24 de Daytona, em conjunto com os eficientes pneus da Goodyear, não seria diferente.
O Ford MKII branco será pilotado por mim na Classic Le Mans.
O belga Jacky Ickx "sentando a pua" na 312PB, debaixo d´água, nos 1.000 Km de Monza 1972 |
A Slot.it, como de costume, caprichou na construção da réplica |
Chaparral 2E #66 - segundo colocado em Riverside e Laguna Seca, na série Can Am, em 1966
- Slot Driver - Sidney Lombardo (BRA) - PRO
- Real Driver - Jim Hall (USA)
Para mim, existem dois engenheiros automobilísticos que são referência pelo que fizeram. Colin Chapman e Jim Hall. O primeiro fundou a Lotus e revolucionou tecnicamente todas as categorias pelas quais passou, com destaque para as disputas nas 500 Milhas de Indianápolis e o campeonato mundial de Fórmula 1. Engenheiro aeronáutico de formação, Chapman aproveitou e utilizou todo o seu aprendizado inventando o efeito-solo na Fórmula 1, além do carro turbina, chassi monocoque entre outros feitos.
Jim Hall foi um engenheiro da mesma estirpe. Inventou diversos tipos de spoilers, aerofólios, utilizou muitos materiais diferentes na construção dos carros, como fibra de vidro, e foi um dos primeiros a equipar carros de corrida com ventiladores na parte de trás, com o intuito de extinguir o ar por debaixo do carro, criando sucção e aumentando a aderência. Construiu carros esporte de sucesso e também para a Fórmula Indy.
O Chaparral 2E notabilizou-se, logo que foi apresentado ao público e imprensa, pela grande asa traseira. É considerado um dos grandes carros de corrida da década de 60. Foi instalado um motor V8 Chevrolet de aproximadamente 450 hp´s e o carro teve, como principais resultados, dois segundos lugares em Riverside e Laguna Seca, com Jim Hall e uma vitória em Monterrey com Phil Hill.
Sidney Lombardo vem com tudo para brigar pelo título do segundo Classic Le Mans a bordo de um Chaparral 2E.
Criador e criatura: Chaparral 2E e Jim Hall |
O branco imaculado, característica dos carros de corrida da Chaparral |
Ford GT40 #9 - vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1968
- Slot Driver - Alexandre Mello (BRA) - AM
- Real Drivers - Pedro Rodriguez (MEX) / Lucien Bianchi (BEL)
Vendo de camarote o domínio da Ferrari nos campeonatos de carros esporte durante todo o início da década de 60, a Ford tentou algo inusitado: comprar a escuderia italiana. A negociação não deu certo e a partir de então a marca norte-americana decidiu construir um superesportivo para fazer frente aos carros "rossos". Contou com a valiosa ajuda de ninguém menos que Carroll Shelby (o mago por trás do Cobra e dos Mustang´s Shelby GT350) e também do engenheiro Eric Broadley. Para 1968, os motores Ford V8 possuíam 4,9 litros de capacidade volumétrica que debitavam aproximadamente 420 hp´s de potência. O triunfo em Le Mans foi o terceiro e último em terras francesas do carro norte-americano.
Considerado um dos carros mais bonitos do Classic Le Mans, o GT40 nas cores da petroleira Gulf será pilotado por Alexandre Mello.
Aí está o vencedor de Le Mans em 1968, um dos carros de corrida mais conhecidos da história |
Somente uma palavra para definir este modelo: lindo! |
Ford MKII #6 - 24 Horas de Le Mans 1966
- Slot Driver - Jhones Santana (BRA) - AM
- Real Drivers - Mario Andretti (USA) / Lucien Bianchi (BEL)
O talento de Mario Andretti e a potência do V8 de 7 litros não foram suficientes para conseguir um bom resultado nas 24 Horas de Le Mans em 1966 do MKII azul escuro da equipe americana Holman & Moody. O carro abandonou na volta 97 da competição.
O modelo será pilotado por Jhones Santana na segunda edição do Classic Le Mans.
Ford MKII em ação na pista francesa |
Muita qualidade na reprodução do modelo norte-americano |
Ford MKII #98 - vencedor das 24 Horas de Daytona em 1966
- Slot Driver: Rodrigo Carelli (BRA) - AM
- Real Drivers: Ken Miles (ING) / Lloyd Ruby (USA)
Não sobrou para ninguém nas 24 Horas de Daytona de 1966. A equipe Shelby-American Inc. foi mais eficiente e entregou um equipamento rápido e confiável à sua dupla de pilotos. O Ford MKII estava o auge técnico e desportivo em todas as competições pelo mundo, e nas 24 de Daytona, em conjunto com os eficientes pneus da Goodyear, não seria diferente.
O Ford MKII branco será pilotado por mim na Classic Le Mans.
Carro americano, pneus americanos, vencendo uma das principais provas norte-americanas: combinação perfeita |
Ford MKII e a cor branca, bonita combinação |
Parabéns! Sensacional o conteúdo, uma verdadeira aula sobre a história do automobilismo!!!
ResponderExcluirParabéns pela matéria. Agora temos a história por trás das réplicas.
ResponderExcluirParabéns pelo post. Conteúdo muito rico de informações.
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