segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Adeus, Maria


A notícia deixou chocado o mundo do automobilismo em julho do ano passado. A piloto de testes da equipe Marussia Maria de Villota bateu com seu carro na traseira de um dos caminhões da equipe, quando voltava para os boxes improvisados em uma pista na Inglaterra, em um teste aerodinâmico.

A espanhola, que é filha do ex-piloto de Fórmula 1 Emilio de Villota, ficou em estado gravíssimo, pois a pancada na cabeça fora deveras severa. Lutou pela vida, perdeu uma vista mas deu a volta por cima. Recuperou-se. Como que para celebrar a vida, escreveu uma auto-biografia. Não deu tempo de vê-la publicada. Maria faleceu nesta última sexta-feira, provavelmente em decorrência de complicações neurológicas originadas do acidente de 2012, deixando o mundo automobilismo em luto.

Maria não conseguiu realizar o sonho de correr na categoria máxima do automobilismo mundial. Uma carreira e vida meteóricas, interrompidas de forma trágica por um acidente besta, em um teste sem muito sentido, o que nos faz questionar as regras atuais da FIA em não liberar durante a temporada mais testes em pistas de verdade, com toda a segurança necessária para tanto, por conta de uma pseudo redução de custos.




Em 2002, eu e Reginaldo Pereira assistimos às 500 Milhas de kart da Granja Viana. Vários importantes pilotos tomaram parte da corrida, como em todos os anos, como por exemplo Rubens Barrichello, Tony Kanaan, Christian Fittipaldi, mas foi uma menina de nome comprido me chamou a atenção por sua tocada agressiva mas ao mesmo tempo com muita técnica. O nome da fera: Ana Beatriz Figueiredo. Mais alguns anos e veríamos a Bia fazer excelentes prestações em todas categorias nas quais competiu. A partir de então, passei a respeitar e admirar ainda mais as mulheres pilotos.

O blog homenageia Maria de Villota, que nos deixa e também exalta as mulheres piloto, que lutam pelo difícil espaço nas categorias de automobilismo e motociclismo mundo afora.

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