terça-feira, 12 de dezembro de 2017
WTCC se torna WTCR em 2018
Depois de um campeonato muito disputado, o sueco Ted Björk conquistou, na última etapa no circuito de Losail (Qatar), o título de pilotos da temporada 2017 do WTCC, o mundial de carros de turismo. De quebra, a Volvo grampeou também o título de construtores.
A conquista foi cercada de muito festejo e alegria, mas para os envolvidos diretos com o campeonato, equipes, pilotos, organizadores e imprensa, uma pergunta pairava no ar: quais seriam os rumos do campeonato em 2018. Essa desconfiança tinha suas particulares razões: nos últimos anos, os times oficiais de fábrica deixaram o WTCC e migraram para outras categorias, principalmente depois da última mudança de regulamento, que trouxe de carona aumento de custos para as equipes.
Nesse bojo, pilotos de renome e talento e o principal, os patrocinadores, começaram a perder interesse. Um dos termômetros desses fatos foi a média de 16 carros no grid desta temporada e a participação oficial de fábrica apenas da Honda e da Volvo.
Rapidamente a dúvida em relação ao destino do campeonato mundial de carros de turismo se dissipou. Essa semana, através das redes sociais, a página oficial do WTCC divulgou um vídeo (vide abaixo) em forma de esquete, onde os artistas são pilotos de gabarito do turismo mundial como José Maria "Pechito" Lopez, Gabriele Tarquini, Tom Coronel, Yvan Müller, Ted Björk e Tiago Monteiro. Com o o título "Race in Peace. WTCC 2005 - 2017", o vídeo revela ao final a fusão do WTCC com o TCR Internacional Series, certame de turismo criado em 2015 e que utiliza hatchback´s médios de diversas marcas.
O TCR cresceu em popularidade nos últimos dois anos com uma proposta de regulamento simples, custos acessíveis e farta oferta de modelos. Resta saber quais pilotos e equipes participarão deste novo campeonato. Dúvidas que com certeza serão respondidas até a estreia do certame, em abril de 2018. Certo mesmo é que o regulamento técnico e os carros a serem utilizados serão do atual TCR Series. O que fica de positivo é que, com esta fusão, o mundial de turismo ganha sobrevida e força para mais anos de disputas.
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