Piloto homenageou Nilson, da Protecta, durante a etapa.
A etapa de Cascavel da Copa Hyundai HB20 foi um misto de emoções para Anderson Borges. O piloto liderou uma das sessões de treinos livres e esteve sempre entre os primeiros colocados nas demais, mas na formação do grid de largada, não conseguiu obter o resultado esperado. Um erro e bandeiras vermelhas na classificação impediram o carro #97 de realizar uma volta limpa, forçando Borges a largar do final do pelotão da categoria Super nas corridas do final de semana.
No sábado, com pneus novos, Anderson (SOU Blindagem, SERglass, e-blin Glass, Delta Selantes, Auto M, PG Products, Protecta, Semog, AutoBoss Belém e Portal e TV High Speed Brazil) entrou na pista, mas não sentia total confiança no carro, que escorregava muito no traçado cascavelense. Sem a performance ideal, concluiu a disputa no top 10, mas sabia que poderia mais.
Já no domingo, largando novamente do final do grid, Borges teve um ritmo muito mais forte. Fez diversas ultrapassagens e, após a entrada do safety car, acabou ficando preso no meio de um engarrafamento durante a bandeira amarela. Ainda assim, em dado momento, conseguiu ultrapassar quatro carros na mesma manobra e chegou a figurar atrás do líder. Porém, nas voltas finais, seu equipamento esquentou demais, perdeu rendimento e posições, cruzando a linha de chegada na sétima colocação.
Apesar de buscar incessantemente o pódio para homenagear Nilson, da Protecta, que faleceu recentemente, a posição e o troféu não vieram. Anderson deixou Cascavel satisfeito com seu desempenho. Depois de liderar treinos livres e andar colado no líder, o piloto viu evolução e foi elogiado pelos demais competidores.
“Começamos o final de semana com um treino maravilhoso, fiz o melhor tempo, depois virei P4, mas no classificatório não consegui encaixar uma volta limpa por causa de um erro e das bandeiras vermelhas, por isso larguei lá de trás.
Na corrida 1, larguei de pneu novo, mas a pista estava muito escorregadia. Não tive performance, o carro estava instável, me perdi muito na curva do Bacião, que nos treinos íamos bem, mas na corrida estávamos longe disso. Concluí no P10.
No domingo larguei de penúltimo, mas foi totalmente diferente, tinha um carro na mão, consegui andar bem, me dei bem nas batidas, aproveitei os momentos. No final da prova, houve uma sanfona entre os carros e, nesse meio tempo, o carro do Uli Dias apagou. Aí, o piloto de trás me passou em regime de bandeira amarela.”
O piloto relatou que pensou em registrar reclamação oficial:
“Tive que subir até a torre pra reclamar, mas acabei não fazendo pois já tinham mais dois pilotos lá, amigos meus, e não vou prejudicar ninguém. Foi um final de semana maravilhoso. Eu estava certo de fechar a corrida em P3, cheguei a ficar atrás do Renato Lima, que venceu a prova. Depois da corrida, o Renato me ligou, o Silas (Passos) me ligou, outros pilotos também me ligaram e deram os parabéns pela corrida que fiz. Mas, infelizmente, no finalzinho, meu carro esquentou e perdi tudo o que tinha conquistado.”
Borges fez questão de agradecer aos apoiadores:
“Agora, já mais tranquilo, agradeço sempre a Deus, aos meus patrocinadores, em especial à Protecta. Queria ter trazido um troféu para homenagear o Nilson, representante da empresa, que faleceu recentemente. Fizemos uma homenagem pra ele no carro. Infelizmente, algumas coisas acordadas no briefing não foram cumpridas na pista, e isso chateia muito. Mas teve um momento da corrida que as coisas foram acontecendo na minha frente e passei quatro carros de uma só vez. Foi muito bom. Deixo Cascavel com a sensação de que fiz uma corrida daquelas. Agora é me preparar para as próximas disputas”, concluiu
Anderson Borges conta com o apoio de SOU Blindagem, SERglass, e-blin Glass, Delta Selantes, Auto M, PG Products, Protecta, Semog, AutoBoss Belém e Portal e TV High Speed Brazil.
Fotos: Paulo Abreu - Portal e TV High Speed Brazil
Por: Matheus Furlan - MTB: 73748SP - Portal e TV High Speed Brazil
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