domingo, 12 de janeiro de 2014

Do fundo do baú - Campeonato no Kart In Jaguaré - uma corrida inesquecível


Uma marcação no Facebook juntamente de uma foto foi suficiente para relembrar uma grande corrida de kart, que tive o privilégio de assistir, torcer, sofrer... No dia 5 deste mês, Reginaldo Pereira mandou a foto que está neste post. Ela foi o suficiente para reavivar uma batalha épica de Reginaldo na primeira prova do campeonato do ano de 2008.

Era a etapa classificatória, que tinha sua disputa no travado traçado do Kart In Jaguaré, que nem existem mais. A pista era feita de pneus, dentro de um enorme galpão. Era preciso muito braço e resistência, pois o tal do galpão, em dias de sol forte, era muito quente.

Foi nesse panorama que Reginaldo foi para a disputa. A classificação não foi nada de especial, deixando nosso intrépido piloto nas posições primárias. Estávamos assistindo a prova eu, Tarcísio e o Luiz Henrique. Posso dizer que assistir a prova de um colega é muito pior que estar lá dentro da pista. E nesse dia, pudemos comprovar isso, como vocês vão poder comprovar nas próximas linhas.





Reginaldo largou bem e com consistência, começou a ser mais rápido que os concorrentes. A maratona pela pista travada e com muito calor era árdua, mas Reginaldo com paciência foi galgando posições. Nas últimas voltas, chegava no líder, que neste momento, pensou eu, já estava confortável com a idéia de ganhar a prova. Mas, como dizia o grande Juan Manuel Fangio, "carreras son carreras, hay que termina-las". E como corrida só acaba na bandeirada, Reginaldo chegou no líder na última volta. Foi aí que quase que eu, Tarcísio e Luiz Henrique quase tivemos um "troço" assistindo a corrida.

Reginaldo fez a última volta literalmente "lado-a-lado" com o outro competidor. Foi algo espetacular de se ver, uma disputa ferrenha, dura mas ao mesmo tempo limpa. Por fim, Reginaldo cruza a linha de chegada em primeiro lugar. Do lado de fora, eu, Tarcísio e Luiz Henrique gritávamos, vibrávamos, até chorávamos...

Depois foram só abraços, elogios emoções. Mais uma corrida para ficar na memória.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Minhas Minis - Especial Michael Schumacher


Comecei a acompanhar automobilismo em geral e Fórmula 1 em particular no ano de 1994. Naquela temporada, o esporte a motor perdeu um de seus maiores pilotos, o brasileiro Ayrton Senna. Mas a Fórmula 1 via desde 1991 surgir um natural sucessor ao brilhantismo nas pistas do brasileiro. O alemão Michael Schumacher era o Senna de dez anos antes, com a gana, a agressividade e a jovialidade dos pujantes 25 anos.

Para mim, Schumacher foi o primeiro ídolo das pistas. Os dois últimos anos na Benetton foram espetaculares. Dois títulos mundiais incontestáveis, principalmente o de 1995, conquistado com antecipação. Para 1996, a grande mudança era a ida carrode Schumacher para a Ferrari, juntamente com os engenheiros que trabalharam com ele e o número 1 no .

O primeiro ano não foi fácil. Schumacher venceu 3 provas, com destaque para a vitória no Grande Prêmio da Espanha, embaixo de uma chuva torrencial, com um carro inferior às Williams-Renault de Damon Hill e Jaques Villeneuve, mostrando o talento nato de um gênio do esporte.

Tenho a felicidade de ter uma miniatura da F-310, a primeira Ferrari de Fórmula 1 que Schumy pilotou. O modelo é da segunda fase da temporada, com o bico "tubarão", mais alto. A miniatura é feia pela Maisto, em escala 1:24, feita em ferro e plástico.







Depois de mais 3 anos de muito trabalho e sofrimento, uma perna quebrada em Silverstone em 1999, Schumacher finalmente, em 2000, ganhou seu primeiro título com a marca italiana, que não vencia um título de pilotos desde 1979, com o sul-africano Jody Schekter.

Daí em diante, foi uma sequência de mais 4 títulos, até 2004, consagrando o alemão como o maior de todos os tempos. A aposentadoria veio ao final de 2006, mas Schumacher é viciado em velocidade e adrenalina e não conseguiu ficar parado. Voltou em 2010 para a Mercedes e finalmente aposentou-se de vez no final de 2012.

Hoje, Michael Schumacher completa 45 anos, infelizmente em uma cama de hospital, em coma profundo. No último domingo, acidentou-se gravemente nos alpes franceses, quando esquiava. O mundo inteiro prende a respiração e torce pela sua recuperação.