Equipe de Campo Bom entra para a história com a segunda vitória consecutiva à bordo do protótipo MC40
Com fotos de Zé Carlinhos
A 45ª edição das 12 Horas de Tarumã, que teve a sua largada na data de ontem à meia-noite, foi uma das mais especiais da sua história, com a vitória na geral da tradicional equipe MC Tubarão, da cidade de Campo Bom. Foi o segundo triunfo seguido da equipe com o protótipo MC 40. Outra marca importante neste fim de semana foi a celebração dos 55 anos do autódromo de Tarumã.
A pole position foi conquistada pela Lamborghini Gallardo com motor Ford Coyote V8 da equipe FTR Motorsport, pilotada por Cole Loftgard (o primeiro estrangeiro a conquistar a pole na prova), Cassiano Train, Fernando Fortes, Cristian Rocha e Fernando Poeta. Na segunda posição, alinhou a Lamborghini com motor Ferrari F430 da equipe Motin Racing, um carro que o chefe de equipe, Luciano Motin, desejava levar à sua décima vitória. Na terceira posição, estava o MC40 da MC Tubarão, com Tiel Andrade, Franco Pasquale, Chico Moller e Catô Beleza, buscando o bicampeonato. A largada foi realizada no tradicional estilo Le Mans. A Lambo Coyote da FTR assumiu a liderança, seguida de perto pela Lambo Ferrari e pelo MC40.
O protótipo MC40 da equipe MC Tubarão (Foto: Zé Carlinhos)
Apesar de um início relativamente calmo, com cinco intervenções do safety car nas primeiras horas, a corrida rapidamente viu a queda de alguns favoritos. A Lamborghini Motin (#111) com motor Ferrari enfrentou problemas de embreagem, que não puderam ser resolvidos, forçando o abandono da prova por volta das duas horas de corrida. O Vectra Stock Car (#7), pilotado por Edras e Esdra Soares, Rodrigo Ribas e Sérgio Maninho Cardoso, teve problemas graves na bomba da direção hidráulica e precisou se retirar. O outro carro da MC Tubarão, o Gol, sofreu uma falha na correia do alternador no começo da prova. A equipe aproveitou para cumprir a parada obrigatória de 20 minutos, mas o carro perdeu muitas voltas, caindo para o meio do pelotão.
O principal confronto da madrugada se deu entre a Lambo Coyote (#81) e o MC40 (#5). Após as intervenções do safety car e as paradas estratégicas, a Lambo, com Cassiano Train ao volante, conseguiu manter a liderança, frequentemente negociando com o tráfego de retardatários. O MC40, por sua vez, demonstrou grande velocidade de recuperação. O ritmo foi intenso, especialmente pelo MC40. Tiel de Andrade, um dos tetracampeões da prova, assumiu o carro e cravou a melhor volta da corrida até aquele momento: 1:07.529.
Enquanto os protótipos se digladiavam, outros carros de turismo se destacaram na geral. O Ônix (#122) dos irmãos Steer e Gustavo Weber da T2 vinha em uma performance notável, chegando a ocupar a terceira posição na classificação geral. Na categoria TS, o Opala #4, após enfrentar problemas na suspensão e trocar um calço, conseguiu manter-se na briga por posições. No entanto, o Gol #50 se recuperou do problema na correia e assumiu a liderança da classe. Já na categoria T1, o Ônix #27, pilotada por Rodrigo Machado e Roger Sandoval, liderava a categoria. Após 4 horas de prova, a Lambo Coyote (#81) mantinha a liderança na geral e na classe GT, com uma vantagem de duas voltas sobre o MC40 (#5).
A Lamborghini Gallardo #81, pilotada por Fernando Poeta, Cole Loftgard, Cassiano Train, Fernando Fortes e Cristian Rocha (FTR Motorsport), vinha mantendo uma liderança impecável desde a largada, até aproximadamente a marca das 10 horas e 45 minutos da manhã. Durante a madrugada e o início da manhã, a vantagem da Lambo oscilou entre duas e seis voltas sobre o segundo colocado, o MC40 #5 da MC Tubarão.
O MC40, pilotado por Tiel Andrade, Franco Pasquali, Chico Meller e Catô Beleza, perseguiu implacavelmente a liderança. Tiel de Andrade cravou a melhor volta da corrida em 1:07.529, demonstrando a velocidade e constância do protótipo. O Ônix #27 (categoria T1/T2) de Rodrigo Machado e Roger Sandoval manteve uma performance notável, chegando a ocupar a quarta colocação na geral e liderando as classes T1 e T2. O Gol #50 (TS) da MC Tubarão (Fábio Fisner, Ariel Shalberger e Guga Guizo) seguiu forte, liderando a classe TS e chegando à terceira posição geral.
Safety Cars e drama - a prova teve poucas bandeiras amarelas na primeira metade (apenas cinco intervenções), mas elas se tornaram mais frequentes na manhã, chegando a oito intervenções no total. O Celta #116 teve problemas de câmbio, (quebrou a terceira caixa de câmbio). O Opala #4 (TS), um carro lendário nas 12 Horas, teve problemas de pneu furado, mas conseguiu se manter entre os 10 primeiros.
A reviravolta histórica no final de prova - o clímax da corrida ocorreu perto das 11 horas da manhã, com pouco mais de uma hora restante. A Lamborghini #81, após fazer um pit stop, teve um problema mecânico, uma suspeita de semi-eixo, forçando o carro a retornar aos boxes para um reparo mais demorado. O MC40 #5 aproveitou a parada do líder para um pit stop e o Catô Beleza assumiu o volante. O trabalho demorado na Lambo permitiu que o Catô completasse voltas, empatando e, em seguida, assumindo a liderança pela primeira vez na corrida. Com 28 minutos restantes, o Ônix #27, que vinha em quarto geral, sofreu um acidente forte na Curva 9, trazendo o Safety Car de volta à pista. Embora o Ônix #27 tenha abandonado, a intervenção do Safety Car garantiu a vantagem adquirida pelo MC40. O MC40, pilotado nos momentos finais por Catô Beleza (que completará 73 anos em janeiro), manteve a vantagem e conquistou a vitória. Catô Beleza quebrou seu próprio recorde como o vencedor mais velho na história das 12 Horas de Tarumã. A vitória marcou o terceiro bicampeonato consecutivo na história da prova e a sétima vitória geral da MC Tubarão, no ano do cinquentenário da equipe, consolidando o time de Campo Bom como um dos mais importantes na história da prova e no cenário do automobilismo gaúcho e brasileiro.
Momento histórico da bandeirada para o bi-campeonato da MC Tubarão nas 12 Horas de Tarumã (Foto: Zé Carlinhos)
Mais uma edição das 12 Horas que entra para a história de uma das mais tradicionais provas de longa duração do nosso automobilismo. O Blog parabeniza todas as equipes, pilotos, vencedores e participantes, além de todo o time de organização da prova.
Resultados Finais
O MC40 #5 completou 545 voltas.
1º - MC40 #5 - GT (Vencedor Geral) - Catô Beleza, Franco Pascoal, Chico Meller, Tiel Andrade
2º - Lamborghini - Ford Coyote V8 #81 - GT - Fernando Poeta, Col Loftgard, Cassiano Train, Fernando Fortes, Cristian Rocha
3º - Gol #50 - TS (Vencedor) - Fábio Fischner, Ariel Shalberger, Guga Guizo
4º - Ônix #122 - T2 (Vencedor) - Marcelo Steer, Felipe Steer, Gustavo Weber
5º - Linea #77 - T1 (Vencedor) - Carlos Barcelos, Mauro Vec, Frederico Rebesquini, Leandro Zampier, Roberto Melo Júnior
Vencedores por Categoria:
Classe GT
MC40 #5 - Catô Beleza, Franco Pascoal, Chico Meller, Tiel Andrade
Classe TS
Gol #50 - Fábio Fischner, Ariel Shalberger, Guga Guizo
Classe T1
Linea #77 - Carlos Barcelos, Mauro Veck, Frederico Rebesquini, Leandro Zampier, Roberto Melo Júnior
Classe T2
Ônix #122 - Marcelo Steyer, Felipe Steyer, Gustavo Weber
Classe 1.4
Ônix #55 - Leonardo "Passarinho" Flores, Diego Mariante, Rodrigo Sucata
Classe TR (Turismo Radial)
Fox #222 Tony Cunha, Rogério Rosa, Elisson Viana, Bruno Fernandes (Gordinho)
Os vídeos da transmissão na íntegra das 12 Horas de Tarumã 2025, do Portal e TV High Speed Brazil, em parceria com o Curva do S
Da esquerda para a direita: Clóvis de Moraes, Fábio Sotto Mayor, Danusa Palhares e Zuio (Foto: Zé Carlinhos)
Da esquerda para a direita: Danusa Palhares, Fábio Sotto Mayor e Niltão Amaral (Foto: Zé Carlinhos)
A Lambo Ford Coyote V8 de Fernando Poeta, Col Loftgard, Cassiano Train, Fernando Fortes, Cristian Rocha
Gol da MC Tubarão, de Fábio Fischner, Ariel Shalberger, Guga Guizo, liderando o pelotão (Foto: Zé Carlinhos)
Opala da categoria TS, um dos carros lendários da prova (Foto: Zé Carlinhos)
Franco Pasquale e a emoção de Catô Beleza (Foto: Zé Carlinhos)
Catô Beleza e Ademir "Perna" Moreira (Foto: Zé Carlinhos)
A festa do pódio (Foto: Zé Carlinhos)
Festa de Tiel de Andrade e o time (Foto: Zé Carlinhos)
(Foto: Zé Carlinhos)
Foto: Zé Carlinhos
A emoção da vitória no registro de Zé Carlinhos
A trinca Franco Pasquale, Cato Beleza e Chico Moller (Foto: Zé Carlinhos)
Foto: Zé Carlinhos
%2015.26.06_4d0d3a4e.jpg)
%2018.17.11_bf96f6ee.jpg)
%2008.53.21_8b4a651b.jpg)
%2008.53.46_190d9dcf.jpg)
%2015.26.28_df2e6c80.jpg)
%2015.26.42_db818150.jpg)
%2015.26.57_7afcfd25.jpg)
%2015.29.13_487b635a.jpg)
%2015.29.34_91ffdd91.jpg)
%2015.29.59_9641f09c.jpg)
%2018.16.56_c132760a.jpg)
%2018.17.41_4dcfcd80.jpg)
%2018.17.41_d394ac55.jpg)
%2018.17.42_ac8cfbf3.jpg)
%2018.17.43_4ee8fb35.jpg)
%2018.17.43_86d89f19.jpg)
.jpg)



.jpg)




%2023.27.27_b936aaf0.jpg)




.jpg)


















%2023.27.26_a7ce002e.jpg)
%2023.27.27_3a245023.jpg)