quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Aston Martin Vantage e DBX - os carros de serviço do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 2022



Na edição deste ano do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, o safety car e o carro médico utilizados foram os da fabricante inglesa Aston Martin, que alterna com a Mercedes Benz os carros que prestam serviço para as provas da categoria máxima.



O safety car é o esportivo Aston Martin Vantage. O cupê está equipado e preparado para quaisquer intervenções necessárias nas provas de Fórmula 1. Por fora, é possível identificar diversas luzes de sinalização, bem como um aerofólio traseiro que dá ao cupê ainda mais o aspecto esportivo. Esta peça, em conjunto com assoalho e difusores instalados no fundo do carro e um spliter dianteiro, incrementaram o downforce do Vantage em até 60 quilos a mais em relação ao cupê vendido ao público.








No interior do cupê, foram instalados diversos equipamentos para permitir ao piloto e seu assistente acompanhar todos os acontecimentos da corrida, como telas, cronômetro e equipamento de comunicação direta com a direção de prova. Os elementos de segurança são de um carro de corridas: cintos de competição, bancos concha e santoantônio.



Para melhorar a estabilidade, as suspensões foram recalibradas. Já os freios, construídos com materiais nobres como carbono e cerâmica, são os mesmos do carro vendido nas lojas da marca inglesa, apenas com dutos de refrigeração maiores devido ao esforço empregado mas frenagens em pista.



Para andar rápido e acompanhar os Fórmula 1, o motor V8 de 4 litros, que originalmente é bi-turbinado e gera 510 cavalos de potência, foi retrabalhado para chegar aos 535 cavalos, com força de 69,8 Kgfm de torque.



Sem dúvidas uma belíssima máquina, que divide a primazia de ser um dos safety cars da Fórmula 1 ao lado do Mercedes Benz AMG GT.




Aston Martin DBX - o SUV medical car

Nos fins de semana de corrida em que o Aston Martin Vantage presta seus serviços como safety car, o SUV DBX assume o posto de carro médico. O sport utility da marca inglesa é equipado com toda a sorte de itens necessários para atendimentos de emergência: desfibriladores, kit de socorros, kit para atendimento de queimaduras, extintores de incêndio, além é claro de levar os médicos da categoria.










Para chegar rápido aos locais de atendimento e também acompanhar os Fórmula 1, já que o DBX larga junto com os carros da categoria, no final do grid, o SUV tem um V8 de 4 litros biturbo, que debita 550 cavalos de potência. O ronco do veoitão tanto do Vantage quanto do DBX em ação é música para os ouvidos!





terça-feira, 15 de novembro de 2022

Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 2022 e a experiência no Heineken Village


Ainda na ressaca da edição de 2022 do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 em Interlagos, vou relatar aqui nesta matéria as minhas impressões do fim de semana da corrida no Brasil. Assistimos os treinos, corrida Sprint e a prova no domingo no novíssimo setor Heineken Village, que foi montado no gramado entre a curva do bico de pato, mergulho, junção e início da subida do café. As instalações ficavam literalmente no meio do traçado, que ainda permitia aos espectadores circularem pelo gramado e chegarem muito próximos do traçado, algo em torno de uns 20 metros.









Nas fotos aéreas dá para ter a dimensão do local e da visão do Heineken Village



A iniciativa da criação do setor Heineken Village foi inédita e a venda dos ingressos foram abertas com aproximadamente dois meses de antecedência e logo esgotaram. Aliás, por falar em ingressos, todos foram vendidos, em todos os setores, totalizando 240 mil pessoas nos três dias de atividades em Interlagos. Outro número impressionante foi a taxa de ocupação dos hotéis da cidade de São Paulo, o maior índice desde o início da pandemia.


Bem vamos então falar sobre a experiência e as impressões do setor Heineken Village. Começo pelos pontos positivos, e o primeiro é o próprio setor. Sua localização é muito privilegiada, com a possibilidade de proporcionar aos fãs a experiência da velocidade, o cheiro da gasolina queimada e dos pneus gastos e também as (verdadeiras) cores, que não são possíveis de perceber no vídeo. A entrada do setor era realizada por um túnel iluminado, que passava por cima do traçado. A estrutura do Heineken Village disponibilizou arquibancadas de madeira em praticamente todos os lados do espaço, mas também permitiu que os torcedores ficassem no vasto gramado ao redor do setor, o que deu um ar de "festival" para o local. A cena dos torcedores espalhados pelo gramado, com o traçado ao redor e os carros passando em alta velocidade foi muito especial de presenciar. A organização também colocou diversões telões, que ajudavam o público a acompanhar o desenrolar dos treinos e corridas.


No quesito alimentação, o torcedor tinha à disposição espetinhos de carne, frango e linguiça, batatas fritas, pastel, hot-dog, hamburguer, pipoca e sorvetes. Nas bebidas, era possível consumir água, sucos, refrigerante (coca-cola), cerveja Heineken zero álcool e chopp Heineken. Na estrutura, ainda tínhamos as tradicionais lojinhas de artigos temáticos, como camisetas, bonés, mochilas e outros. No entretenimento, o torcedor podia se divertir com uma tirolesa e um mini palco foi montado para que DJ´s tocassem música eletrônica por toda a programação do dia. Nos momentos de pausa nas atividades de pista, os torcedores podiam se aventurar em simuladores de corrida em um espaço exclusivo. Por fim, a estrutura disponibilizava espaços instagramáveis customizados para realização de fotos e vídeos, inclusive com os troféus da prova.


Mas nem tudo foram "flores" no fim de semana no Heineken Village. Vários percalços e problemas aconteceram durante os três dias de evento, e vamos listar aqui. Não estive presente na sexta-feira, mas o pessoal reportou que a entrada pela manhã foi tumultuada, com a efetiva liberação com mais de uma hora de atraso. Presenciamos mais problemas na fase da entrada: chegaram a proibir a entrada de cigarros (com vários cinzeiros espalhados no setor) e, pasmem, protetor solar (!), sendo que era um dos itens liberados pela organizador.


No sábado e no domingo, foi nítido que os serviços de bebida e comida foram sub-dimensionados, principalmente no espaço e pessoas para atendimento, com muitas filas. A organização colocou diversas pessoas com barris de chopp espalhadas pelo local, mas, com o calor que fez em todo o fim de semana, ainda assim não foi possível atender o público à pleno. No domingo, um problema com falta de energia fez com que o atendimento de bebidas e comidas fosse paralisado por um bom tempo. Os banheiros também foram afetados com falta de água. Por fim, a estrutura fornecia poucos espaços de sombra.


O saldo final, na minha avaliação, foi muito positivo. O espaço é incrível, a infra-estrutura - descontando os problemas citados anteriormente - oferecida foi muito boa e a esperança é de que o Heineken Village seja montado novamente para o Grande Prêmio do ano que vem. A cereja do bolo do fim de semana, que teve uma corrida Sprint no sábado e uma super movimentada e disputada prova no domingo, foi a permissão dos organizadores da "invasão" de pista pelos torcedores, tudo em um clima muito tranquilo e animado. E claro, o principal e mais importante de tudo: com a valiosa presença dos amigos.








Momento da invasão de pista com os amigos





Neste vídeo dá para ter a noção de como era possível chegar próximo à pista e aos carros







Pedaços de borracha de pneu de Fórmula 1






Aqui um compilado de todos os vídeos do fim de semana


sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Os carros especias à venda na loja Old is Cool Motors



Dando uma "passeada" no showroom on-line da loja de carros Old is Cool Motors, encontrei alguns modelos que me chamaram a atenção - já tÍnhamos mostrado aqui no blog dois Fórmula Ford que ainda estão à venda por lá - e que trago aqui em detalhes.



Puma DKW recreation


Começamos com uma recriação de um Puma DKW de corridas, que foi pilotado na década de 60, por exemplo, pelos irmãos Fittipaldi - Emerson e Wilsinho.

O carro está equipado com a motorização dois tempos DKW, com três cilindros "girador". Todos os itens de competição como santoantônio, alívio de peso, banco, estão presentes nessa releitura. O toque interessante são os patrocínios presentes na carroceria de fibra - os mesmos da época em que o Puma DKW competia - e que foram pintados, e não adesivados, como era feito na década de 60.

A pedida para este Puma DKW é de R$ 130 mil.



























Karmann Ghia Dacon 1969 recreation


O Karmann Ghia Dacon 1969 de competição é mais uma recriação à venda na Old is Cool. Apesar da caracterização que remete aos carros de corrida da lendária equipe Dacon, o carro está preparado para andar nas ruas, inclusive emplacado. Os responsáveis pela Old is Cool contam que o Karmann Ghia estava equipado anteriormente com motorização VW AP refrigerada a água e que houve a troca para um motor boxer a ar oriundo de um Gol Bx.

O Karmann Ghia Dacon releitura ainda é equipado com bancos concha revestidos com material especial, diversos itens da carroceria em fibra de vidro, vidros laterais traseiros e traseiro em acrílico, volante da marca Momo e rodas traseiras em tala mais larga, como no modelo de competição que o inspirou.

A pedida para esse Karmann Ghia especial é de R$ 80 mil.































Lotus Elan 1973


Se o Lotus Elan à venda na Old is Cool Motors tivesse uma definição pelo ex-piloto e comentarista Edgard de Mello Filho, seria algo como "que bela barata!"


De fato, o carrinho parece ser apaixonante e seus detalhes provam isso. Primeiro, o esportivo pesa aproximadamente 700 quilos, tem baixo centro de gravidade e uma excelente relação peso-potência.


Os equipamentos especiais instalados nesse Lotus são importados, oriundos da preparadora Tony Thompson Race, especialistas na marca inglesa. O carro está equipado com santoantônio, cash tank, câmbio de 5 velocidades e seu acerto de suspensão foi realizado pela renomada oficina Suspentécnica. Resta imaginar o quão incrível deve ser o desempenho dessa "baratinha" em pista.


A pedida para o carrinho é de R$ 170 mil.









































Porsche 356 Envemo Super 90 1983


Ter um Porsche 356 original hoje é uma tarefa das mais difíceis, por dois motivos: a raridade em se encontrar um exemplar e o preço exorbitante, muito pelo primeiro motivo. A solucão para atender o desejo dos fãs do aclamado Porsche, então, foi a construção de réplicas. Diversos fabricantes passaram a produzir réplicas muito fiéis, como é o caso das empresas brasileiras Chamonix e Envemo.


Na loja Old Is Cool Motors existe justamente uma réplica de 356 fabricada pela Envemo à venda. O carro é o de numero 193 de um total de 202 unidades produzidas. O carro em questão passou por uma restauração completa, que passou por instalação de freios novos, dupla carburação em um motor - novo - refrigerado a ar. O carro tem pedigree das competições, tendo participado de provas de rally e pista.


A pedida para esta réplica de Porsche 356 é de R$ 299 mil.