Em 2003 a Volkswagen lançou no Brasil um produto que prometia substituir seu principal carro produzido e líder de vendas no país, o Gol. Surgia o Fox, um hatch pequeno de proposta popular, que trazia virtudes como o bom espaço interno – o projeto foi realizado de dentro para fora – inclusive com uma maior altura na cabine e ampla área envidraçada. Os pacotes de acabamento também eram diferenciados e o modelo era oferecido nas versões de duas e quatro portas, e motorização 1.0 e 1.6. Todo o projeto foi idealizado e liderado por Luiz Alberto Veiga.
O Fox seguiu sua trajetória e ganhou uma versão aventureira, que se mostrou um grande sucesso de vendas: o CrossFox surgiu em 2005 na esteira do sucesso dos “off-roads” urbanos; a versão acompanhou a vida do Fox. A versão perua, a Space Fox, surgiu em 2006 e foi produzida na Argentina até 2018.
No último dia 6 de outubro, depois de 18 anos de produção e 1,3 milhão de unidades fabricadas para o mercado brasileiro, o Fox foi descontinuado. A última unidade produzida foi um Fox Extreme vermelho. O carro nasceu como um potencial substituto do Gol e morreu sem ter cumprido a sua missão. Mas vendeu bem, angariou fãs e haters e marcou sua trajetória na história da indústria automotiva nacional, chegando inclusive a ser exportado.
O último Fox produzido
Minha experiência com o Fox data de 2018, quando por necessidade precisei alugar um carro. Na ocasião, peguei um da versão Confortline, com câmbio manual e motor 1.6, na cor branca. Nos dois dias que fiquei com o carro, deu para notar o bom escalonamento do câmbio, a boa faixa de torque em baixas rotações e o honesto pacote de equipamentos.
O Fox que aluguei em 2018
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