Hoje a comunidade brasileira do esporte a motor recebeu com tristeza a notícia que o Autódromo Internacional de Curitiba deixará de existir para dar lugar a um empreendimento imobiliário. O complexo do AIC é de propriedade particular e, segundo informações dos donos, não estava gerando mais lucros e a situação chegou ao ponto insustentável. Trocando em miúdos: não há nada que possa ser feito para mudar esta decisão - claro, se alguém chegar com grana para comprar o complexo tudo se resolveria, mas é praticamente impossível dado o valor a ser desembolsado.
A notícia vem anos após o autódromo de Jacarepaguá ser destruído para dar lugar ao complexo esportivo que sediou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. Lá, a situação era oposta: a propriedade era pública e a promessa de construção de um novo autódromo na cidade ou até mesmo no estado do Rio não foi concretizada - tolos foram os que acreditaram que isso iria acontecer.
O Autódromo Internacional de Curitiba está localizado na grande Curitiba, um local com alto potencial imobiliário. O traçado tem um total de 3.695 metros de extensão e também tem a possibilidade de abrigar corridas em um anel externo. A reta principal tem um pavimento especial para realização de corridas de arrancada. A pista já recebeu eventos internacionais, como por exemplo o Mundial de Carros de Turismo (WTCC), a World Series By Nissan, Festival Internacional de Arrancada e todos os grandes eventos do esporte a motor nacional.
O autódromo de Curitiba já havia sido ameaçado de extinção lá em 2016, mas a situação conseguiu ser contornada. Agora, a pista receberá corridas até o mês de dezembro deste ano e será entregue a partir daí para as obras imobiliárias. Uma situação triste para o esporte a motor da região e do país. Com o desaparecimento do AIC, já é previsto o impacto altamente negativo em profissionais e suas famílias e empresas que dependem do esporte a motor nas suas vidas, carreiras e negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário