Um pouco antes, no mês de julho, um teste aerodinâmico da Fórmula 1 na Inglaterra, da equipe Marussia, a piloto de testes Maria de Villota feriu-se gravemente, inclusive perdendo um olho, quando algo aconteceu com o controle do carro e a piloto espanhola colidiu com a traseira de um caminhão da equipe, na volta para os boxes.
Maria de Villota em aparição após acidente. Segurança precisa ser aprimorada constantemente
Há 3 anos atrás, em 2009, dois acidentes muito parecidos resultaram em uma morte a um jovem piloto e um ferimento gravíssimo a outro. Felipe Massa, na classificação para Grande Prêmio da Hungria, foi atingido na cabeça por uma mola solta do carro de Rubens Barrichello, que ia à frente, ferindo-se gravemente. Felipe ficou hospitalizado por muito tempo, perdendo todo o restante da temporada. O brasileiro quase encerrou sua carreira ali.
Já Henry Surtees não teve a mesma sorte. Uma roda solta de outro carro atingiu em cheio sua cabeça numa etapa da Fórmula 2 em Brands Hatch. O filho do consagrado ex-piloto John Surtees infelizmente não resistiu
Todos esses recentes acidentes reacenderam no meio automobilístico a necessidade da adoção de uma proteção mais eficiente para a cabeça, nos carros de fórmula.
Uma das boas idéias é a utilização do Canopy, uma proteção resistente, em formato de bolha e transparente, semelhante à utilizada nos caças de combate. Na década de 70, a fabricante de capacetes Bell criou uma viseira à prova de balas, após o austríaco Helmut Marko (hoje dirigente da equipe Red Bull na Fórmula 1) perder uma vista quando uma pedra arremessada pelo carro que ia à frente furar o visor. Essa é uma das amostras que é possível melhorar a segurança.
Em recente declaração, o piloto australiano Mark Webber disse que, na sua percepção, os pilotos estão cada vez mais confiantes e crentes de que nada os acontecerá, por conta do alto nível de segurança, principalmente nas categorias Top´s, como a Fórmula 1, por exemplo. E esse elevado nível de confiança e a ausência do medo podem ocasionar acidentes que poderiam ser evitados.
Acidente na largada do GP da Bélgica do ano passado.
Mas sabemos que não existe 100% de segurança em um esporte de risco como o automobilismo, portanto, é preciso analisar e aprender com os acidentes, para que sempre aconteça o aprimoramento constante das medidas de segurança nos carros e nos circuitos.
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