Amigos,
Não poderia deixar de falar esta semana de um episódio lamentável do nosso automobilismo, a morte do mexicano Carlos Pardo na Nascar Corona Series, a divisão da categoria norte americana no México. Foi um acidente violentíssimo, um dos mais fortes que eu já presenciei. Não vou reproduzir o vídeo aqui. Prefiro ficar com a imagem de Carlos Pardo competindo, como esta no oval de AguasCalientes.
Há sempre algo a se aprender com acidentes, onde quer que eles aconteçam. E neste caso, na minha opinião, alguns fatores foram preponderantes para que a tragédia tenha acontecido. O primeiro fator, e este até o mais leigo em corridas perceberia, é que uma barreira de concreto colocada daquela forma não pode existir. Uma verdadeira quina, com uma pequena proteção de barris de água, insuficiente para aliviar impactos em alta velocidade. Tanto foi que Pardo bateu com a lateral oposta à que pilotava e não suportou o impacto.
O segundo fator são os carros. A Nascar Corona Series utiliza carros antidos da divisão norte americana, de dez anos ou mais. Todos nós sabemos que a Nascar americana a cada ano aprimora a segurança de seus modelos e pistas. Os exemplos mais famosos são o HANS (protetor para cabeça e pescoço), a barreira de proteção que absorve impactos e o "carro do amanhã", que absorve muito melhor os impactos em uma batida mais forte. É só lembrarmos o acidente em Talladega, este ano, de Carl Edwars, quando ele literalmente levantou vôo e acertou o alambrado do circuito. Edwards saiu andando do carro, ileso.
Ou seja, a Nascar mexicana no mínimo, deveria acompanhar as evoluções de segurança da sua irmão norte americana. Afinal, os carros são verdadeiros "foguetes", andam muito. Quando os acidentes acontecem, são proporcionais ao desempenho.
Acompanho a Nascar Corona Series pelo Speed Channel. É um excelente campeonato, muito disputado, com excelentes pilotos. Mas existem algumas pistas inseguras e os carros são defasados. Fica o alerta.
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