Esportivos abertos

Ter a sensação da liberdade e mobilidade da moto com o conforto e a potência de um carro esporte. Essa é uma das interessantes propostas dos chamados esportivos abertos, os modelos indicados para quem quer emoção e adrenalina na pilotagem.

Geralmente estes esportivos reúnem o compromisso de leveza aliada à potência elevada. É possível ter um carro de rua que aproxima-se às características de um protótipo de competição, com as sensações de uma moto esportiva. Em alguns casos, como por exemplo no modelo Ariel Atom, o piloto e passageiro têm à disposição um chassi totalmente aberto, o que aproxima ainda mais a sensação de pilotagem das motos.

A seguir destacamos alguns modelos de esportivos abertos disponíveis para venda ou que eventualmente já saíram de linha, no Brasil e no mundo:

Ariel Atom

Caparo T1

Caterham Super Seven

Gurgel Motomachine

Hulme Can-Am

KTM X-Bow

Lobini H1

Lotus 2-Eleven

Renault Spyder

Chamonix Speedster

De Tomaso Guará Roadster

Puma GTS

Mercedes McLaren SLR Stirling Moss

Alfa Romeo Spider

No estaleiro

Essas fotos são de 2007, na segunda edição do Quatro Rodas Experience. O Luiz já dava suas primeiras aceleradas em um autorama. Este post é uma homenagem a ele, que hoje está no estaleiro se recuperando e logo estará na ativa, novo de novo. Na quarta-feira estive no hospital e ele me disse que se treinar um pouco mais consegue baixar de 5 segundos o tempo de volta na pista pequena da Parolu.

Vídeos das Mil Milhas de Autorama

Ontem postei na minha conta no Youtube os vídeos que fiz na 3ª edição das Mil Milhas Paperslotcar, seguem eles:

Cobertura da 3ª Mil MIlhas Paperslotcar

Neste sábado à tarde, na Parolu, realizou-se a 3ª Mil Milhas Paperslotcar, na Parolu. Com um clima de muita festa e diversão, a prova começou por volta das 4 da tarde. Foi um total de 11 duplas participantes, divididas em duas baterias, a primeira com 6 competidores e a segunda com cinco, já que a pista menor da Parolu possui 6 fendas. Pela primeira vez a prova foi transmitida pela Internet, para dar a oportunidade de quem está fora de São Paulo ou que não pode comparecer na Parolu, assistir a corrida.

Os Papermodels, perfeitos nos detalhes e na construção, eram de diversos carros participantes das Mil Milhas, principalmente da década de 70 e, portanto, da Divisão 3. Opalas Cupê, Sedans, Maverick´s e até uma Caravan com a pintura da Itacolomy eram os modelos disponíveis, de pilotos como Raul Natividade, Edgard Mello Filho e Pedro Victor de Lamare.

Eu e o Luiz Henrique participamos com o Opala Sedan Azul do Pedro Victor de Lamare. Como eramos estreantes na prova, naturalmente fomos os últimos colocados ao final, sendo que nas últimas voltas o motor do carrinho se desprendeu do chassi, não sendo possível concluir a prova na pista.

Por fim, como em uma prova de longa duração, os carrinhos terminam com diversas avarias, marcas da batalha ferrenha na pista. Mas todo mundo, ao final, saiu feliz e realizado com toda a brincadeira.

Para saber mais sobre o mundo do Autorama e dos Papermodels, siga o blog do idealizador e organizador da Mil Milhas de Autorama Paperslotcar, Fabio Poppi: http://paperslotcar.blogspot.com.br/ Aqui, outro blog fantástico sobre papermodels, o do Tito Tilp: http://titotilp.blogspot.com.br/

Nosso modelo na prova: O Opala de Pedro Victor de Lamare

3ª Mil MIlhas Paperslotcar

Muito bem minha gente. Neste sábado, às 14 horas, na Parolu, acontece a 3ª Mil Milhas Paperslotcar, iniciativa do Fabio Poppi e seu fantástico blog: http://paperslotcar.blogspot.com.br/ A novidade é que este ano participaremos da prova. Neste último sábado tive a oportunidade de dar uma treinada de uma meia hora na Parolu.

Os modelos utilizados serão os da TWP, escala 1/32. Nas fotos a seguir, o meu modelo, ainda com a maravilhosa bolha do Toyota GT-One. É bom ressaltar que toda a cobertura jornalística e fotográfica da prova será divulgada por este blog

Questão de bom senso

O acidente impressionante de Cacá Bueno, na última etapa do Troféo Linea, trouxe um tema muito comentado ultimamente no meio automobilístico nacional: as atitudes desleais e anti-desportivas dentro da pista.

Ao analisarmos as imagens da prova, é possível perceber que Cacá Bueno e Edson do Valle vinham "trocando tinta" por toda a volta. No entanto, até o momento do acidente, a disputa mantinha-se limpa, dentro do normal para provas com carros de turismo, onde as "encostadas" são mais comuns e até aceitáveis do que podemos imaginar.

Porém, o evento que culminou com o acidente ficou bem caracterizado, graças às imagens da transmissão da televisão: Edson da um "totozinho" na linha do eixo traseiro do Linea de Cacá que, a pouco mais de 200 Km/h, pouco pode fazer a não ser travar o pé no freio e esperar a batida.

O Linea destruído de Cacá Bueno. Carro provou ser seguro

O carro ganhou mais velocidade na grama e acertou o guard-rail (que absorveu de forma correta o impacto, com a flexibilidade na medida certa). Depois, foi só esperar o carro capotar e parar. Edgard Mello Filho, que narrava a prova para a Rede TV! (que bom ver Edgard na TV aberta, parece que ele também está narrando a Top Series na TV Bandeirantes), juntamente com Dudu Massa, que comentava a corrida, trataram de tranquilizar os telespectadores (por mais que o áudio captado da batida tenha impressionado mais do que a própria imagem do acidente), certos de que Cacá sairia ileso do acidente. E de fato saiu, sem nenhum arranhão, o que prova a segurança e integridade de todo o conjunto chassis/gaiola do Linea de competição.





Cacá ficou revoltado com a atitude de Edson do Valle e colocou à disposição as imagens das câmeras instaladas em seu carro, para as investigações dos comissários. Edson do Valle foi punido. Parece que o piloto já foi punido anteriormente por mal comportamento na pista.

Este incidente realimenta uma discussão muito séria para todos os envolvidos com o esporte. Cresce nas categorias nacionais casos desse tipo, muitos pilotos tomam atitudes sem pensar nas consequências de um acidente mais sério. É certo que o esporte a motor é uma prática de risco, mas atitudes que temos visto poderiam ser evitadas. Questão de bom senso.

Que o incidente desta última etapa da Copa Linea pese na consciência de pilotos, comissários e organizadores e sirva de aprendizado.