quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

É preciso pensar em melhorar a segurança

No último Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1, um acidente múltiplo na largada por pouco não terminou em tragédia. A Lotus do francês Romain Grosjean alçou voo e passou por cima da Ferrari de Fernando Alonso, por poucos centímetros de atingir com o chassi a cabeça do espanhol.

Um pouco antes, no mês de julho, um teste aerodinâmico da Fórmula 1 na Inglaterra, da equipe Marussia, a piloto de testes Maria de Villota feriu-se gravemente, inclusive perdendo um olho, quando algo aconteceu com o controle do carro e a piloto espanhola colidiu com a traseira de um caminhão da equipe, na volta para os boxes.

Maria de Villota em aparição após acidente. Segurança precisa ser aprimorada constantemente


Há 3 anos atrás, em 2009, dois acidentes muito parecidos resultaram em uma morte a um jovem piloto e um ferimento gravíssimo a outro. Felipe Massa, na classificação para Grande Prêmio da Hungria, foi atingido na cabeça por uma mola solta do carro de Rubens Barrichello, que ia à frente, ferindo-se gravemente. Felipe ficou hospitalizado por muito tempo, perdendo todo o restante da temporada. O brasileiro quase encerrou sua carreira ali.

Já Henry Surtees não teve a mesma sorte. Uma roda solta de outro carro atingiu em cheio sua cabeça numa etapa da Fórmula 2 em Brands Hatch. O filho do consagrado ex-piloto John Surtees infelizmente não resistiu

Todos esses recentes acidentes reacenderam no meio automobilístico a necessidade da adoção de uma proteção mais eficiente para a cabeça, nos carros de fórmula.

Uma das boas idéias é a utilização do Canopy, uma proteção resistente, em formato de bolha e transparente, semelhante à utilizada nos caças de combate. Na década de 70, a fabricante de capacetes Bell criou uma viseira à prova de balas, após o austríaco Helmut Marko (hoje dirigente da equipe Red Bull na Fórmula 1) perder uma vista quando uma pedra arremessada pelo carro que ia à frente furar o visor. Essa é uma das amostras que é possível melhorar a segurança.

Em recente declaração, o piloto australiano Mark Webber disse que, na sua percepção, os pilotos estão cada vez mais confiantes e crentes de que nada os acontecerá, por conta do alto nível de segurança, principalmente nas categorias Top´s, como a Fórmula 1, por exemplo. E esse elevado nível de confiança e a ausência do medo podem ocasionar acidentes que poderiam ser evitados.


Acidente na largada do GP da Bélgica do ano passado.


Mas sabemos que não existe 100% de segurança em um esporte de risco como o automobilismo, portanto, é preciso analisar e aprender com os acidentes, para que sempre aconteça o aprimoramento constante das medidas de segurança nos carros e nos circuitos.

Série "Minhas Minis" - Mercedes CLK DTM 2000

Neste segundo post da série "Minhas Minis", apresento minha miniatura da Mercedes-Benz CLK DTM, escala 1:24, campeã em 2000 do certame alemão com Bernd Schneider, na volta do campeonato após 3 anos.




O DTM (Deutscheland Tourenwagem Masters, ou Campeonato Alemão de Turismo) havia deixado de existir em 1995 para em 1996 dar lugar ao ITC (International Touring Cars Championship, ou Campeonato Internacional de Carros de Turismo) com os mesmos carros e equipes que corriam no campeonato alemão.

Em 1996, o campeão foi o alemão Manuel Reuter, que corria com o Opel Calibra do Team Joest, após uma grande disputa com Schneider, que corria com Mercedes C-Klass. No final do ano, por conta dos altos custos (os carros detinham a mais alta tecnologia disponível na época, como freios ABS, eletrônica embarcada, efeito solo e outros artifícios) as fábricas desistiram do campeonato. A Mercedes foi disputar o FIA GTe Opel e Alfa-Romeo concentraram suas forças nos campeonatos de Superturismo, que cada vez mais ganhavam força pela Europa e restante do mundo.

O DTM voltaria em 2000, com a participação oficial da Mercedes-Benz (modelo CLK, ilustrado nas fotos), Opel (Astra Coupé) e Audi (TT).

Como curiosidade, esta miniatura foi adquirida em 2004 na Loja Laura Hobby Modelismo, no Shopping Center Norte.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Série "Minhas Minis" - 24 Horas de Spa de 1996

Começa hoje aqui no blog a série "Minhas Minis", onde apresentarei a vocês algumas miniaturas em escala que coleciono. Começo a série com o modelo das fotos, uma BMW 320i de Superturismo (Team BMW Fina Bastos Bigazzi), na escala 1:24, que venceu as 24 Horas de Spa em 1996, na condução dos pilotos Jörg Müller (Alemanha) / Alexander Burgstaller (Alemanha) / Thierry Tassin (Bélgica), com duas voltas de vantagem para o segundo colocado. Era a época do ápice do Superturismo no mundo. Na época, estavam no auge os campeonatos de Superturismo em todo o mundo (categoria D-2 - FIA) e estes carros faziam também provas de longa duração, como as 24 Horas de Spa, na Bélgica.









Uma curiosidade sobre essa miniatura: encontrei ela escondida em uma vitrine de uma loja, a caixa toda empoeirada, provavelmente o dono da loja não tinha a noção do quão especial é este modelo.

Bateria na Granja Viana

Costumo comparar a prática do kartismo com a contração de um vírus pelo corpo humano. Uma vez contraído, pode ser tornar uma doença. No caso do kart, é uma doença boa, saudável e divertida. Neste sábado, depois de muito tempo, disputamos uma bateria no kartódromo Granja Viana, em Cotia. Participaram desta corrida Reginaldo, Tarcísio, Luiz Henrique, Eduardo Moro, Paulo, Jefferson, Leandro, Fabrício, Felipe, João Marco, Maiko e este que vos escreve.



Estavam todos empolgados com o evento antes e no caminho ao kartódromo. Para os estreantes da vez, era momento de "frio na barriga" e muita expectativa, além das expressões de exclamação ao verem de perto e pela primeira vez a imensidão do magnífico traçado da Granja Viana.



Nossa grande preocupação era com a chuva, que chegou na metade da tarde e alternava idas e vindas constantes, noite adentro. Encontramos o kartódromo lotado, com grupos de outros lugares (Brasília, Rio de Janeiro, por exemplo); havia até briga para encontrar baterias com vagas abertas para correr, mesmo com a presença da chuva.



Dessa forma, não foi surpresa para nós que a bateria que correríamos (a das 21 horas) teria a presença, nada mais, nada menos, de 34 karts no grid. Pelo menos para mim, a bateria com maior número de competidores que já corri até hoje.




Assim, não seria diferente termos uma classificação e corrida movimentadas, com muitas rodadas e batidas. As bandeiras e sinais amarelos foram uma constante na prova, na proporção de aproximadamente uma a cada volta. Para nossa sorte, a chuva deu uma trégua antes da nossa corrida e quando o box foi aberto, apenas algumas partes da pista (como a parte baixa e a entrada da grande reta) estavam molhadas. Logo, tudo secou e os tempos baixaram.




Na largada, confusão na parte do meio e fim do grid. Larguei na fila de fora e na primeira curva, levei diversas "empurradas" na traseira e lateral do kart e me atrasei. Luiz Henrique que largou atrás de mim e Reginaldo, Tarcísio, e Fabrício largaram bem e foram para frente. Logo Eduardo Moro também me passaria. Mas é de um de nossos pilotos, o Jefferson, o melhor comentário sobre a confusão da largada: "teve uma confusão na parte de trás do grid e alguns karts bateram, inclusive o capacete de um piloto voou longe e o cara ficou lá, parado dentro do kart, de balaclava e com os olhos esbugalhados". Sensacional!




No mais, foi uma prova bem movimentada, com diversos incidentes e acidentes, com destaque para a confusão que se envolveram Luiz Henrique e Tarcísio. Os dois se enroscaram com outro competidor e foram para fora da pista, sem conseguir voltar para o asfalto por seus próprios meios. Depois, só restou a eles correr atrás do prejuízo.

Depois de meia hora, bandeirada para todos. Na volta para o box, aquela conversa tradicional sobre as emoções da prova. Lembra-se do vírus bom que falei no começo deste post? Ele já acometeu alguns novos pilotos, que já estão me solicitando a marcação de uma nova bateria.




Para os mais experientes da turma, Reginaldo, Tarcísio, Eduardo Moro e eu, fica a felicidade e gratidão em poder mostrar, compartilhar e proporcionar emoções que só um esporte fantástico e apaixonante como o automobilismo pode proporcionar.

Até a próxima!



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Salão de Autos Antigos 2012

No final do ano estivemos presentes no Salão de Autos Antigos, realizado no Parque de Exposições do Anhembi. Foi uma excelente exposição, com modelos nacionais e importados de diversas épocas e anos, conforme comprovam as fotos. Alguns destaques merecem ser citados, como por exmplo o GT Fúria, Jaguar E-Type (modelos aberto e fechado), Porsche 356, Lorena GT, Brasinca 4200 GT Uirapuru conversível, Lotus Europa "Gold Leaf", De Tomaso Longchamp, Pontiac Trans-Am, Ford Thunderbird, VW Brasília 4 portas, Mercedes Benz 190E, Porsche 914, Cadillac Coupé DeVille e até um modelo do superesportivo Dodge Viper. Valeu a visita e elegemos o Salão de Autos Antigos melhor do que o Salão Internacional do Automóvel, realizado dias antes.